80 países, reúne-se no Chile a partir desta segunda-feira para
analisar o estado mundial das populações de baleias e golfinhos e
debater uma eventual reabertura da caça comercial aos grandes
cetáceos.
Em meio aos preparativos para o encontro neste domingo, cerca de 2.000
pessoas se concentraram em um parque de Santiago formando com seus
corpos uma enorme baleia que foi fotografada do alto. A manifestação
foi convocada por organizações ligadas à defesa dos cetáceos como The
Whaleman Foundation, o Fórum Mundial para a Natureza (WWF) e os
chilenos Centro Baleia Azul e fundação Terram, entre outras.
A CBI se reúne todos os anos, sempre cercada de controvérsia entre
países conservacionistas e aqueles que historicamente são partidários
da caça comercial da baleia, liderados por Japão, Islândia e Noruega.
Milko Schvartzman, coordenador da campanha sobre oceanos do Greenpeace
na América Latin , explicou que ainda não estava clara a proposta a
ser apresentada pelo Japão durante a reunião que começa segunda-feira,
embora se presuma que insistirá em sua postura histórica de permitir o
comércio de baleias.
http://afp.google.com/article
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Reunião anual da Comissão Baleeira Internacional
Futuro das baleias começa amanhã a ser discutido no Chile
22.06.2008 - 15h04 AFP
O estado das baleias no planeta, as quotas anuais de captura e a
moratória à caça comercial destes cetáceos, em vigor desde 1986,
estará em cima da mesa a partir de amanhã na reunião anual da Comissão
Baleeira Internacional, no Chile.
A organização vai ouvir os países que defendem a protecção das baleias
e aqueles que querem a retoma da caça comercial, liderados pelo Japão.
Na véspera da reunião, a Greenpeace, a Ifaw (Fundo Internacional para
os Animais) e a WDCS (sociedade de protecção das baleias e golfinhos)
alertaram contra as novas tentativas da parte do Japão de querer pôr
fim à moratória através da sua proposta de reabertura da caça em
quatro zonas costeiras.
Segundo explicou Beatriz Bugeda, do Ifaw, o Japão deverá alegar que as
regiões daquelas quatro zonas costeiras conseguiram, no passado, gerir
a exploração das baleias.
O Japão não quis confirmar esta proposta mas reafirmou a sua posição
favorável à caça comercial, lembrando que o consumo de carne de baleia
é uma tradição milenar no país e deve ser respeitada pelo resto do
mundo.
Durante a reunião, os participantes vão decidir ainda a criação de um
santuário no Atlântico-Sul. Esta iniciativa é apoiada pelo "grupo de
Buenos Aires" e visa criar uma grande área protegida onde seja
proibida a caça à baleia e onde o turismo para admitir estes animais
seja promovido.
Além deste projecto, o Chile poderá declarar uma zona protegida nas
suas águas territoriais, ao longo dos seus 4500 quilómetros de costa.
http://ultimahora.publico.clix
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