nativa de baleia, afirmou hoje um grupo ambientalista europeu em
Santiago do Chile, no marco da 60ª reunião da Comissão Baleeira
Internacional (CBI).
A informação foi apresentada por Lasse Bruun, encarregado de relações
públicas do organismo não-governamental Sociedade Mundial de Proteção
dos Animais (WSPA, em inglês), integrada por mais de cem países.
Bruun disse aos jornalistas que "pelo menos 25% das baleias caçadas
são comercializadas", das 231 cuja caça é permitida para a
subsistência das comunidades aborígines.
O ativista explicou ainda que a Groenlândia concentra cerca de dois
terços da caça nativa em nível mundial, também autorizada às ilhas
caribenhas San Vincent e St Kitts, Rússia e Alasca.
A Groenlândia, representada pelo delegado da Dinamarca, propôs na
terça-feira ao plenário da CBI um aumento da cota de caça aborígine
para o país, concretamente a inclusão de dez baleias jubartes cada
ano.
Lasse Bruun afirmou que isso seria catastrófico porque abre um mau
precedente para o futuro quanto à alocação de cotas de caça para
subsistência.
Atualmente, a Groenlândia caça especialmente baleias das espécies minke e aleta.
A CBI proibiu a caça de baleias em 1986, mas estabeleceu cotas para a
captura de parte de comunidades aborígines, para as quais são parte
importante de sua subsistência e também permite cotas para "caça
científica" a alguns países.
No entanto, Japão burlou a moratória em vigor desde 1986 com o
pretexto de "caça científica" e insistiu em que há muitas espécies de
cetáceos que não correm risco e que podem ser capturadas mediante uma
atribuição de cotas. EFE mw/db
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