sábado, 4 de outubro de 2008

Final feliz com gosto de recomeço

Nícolas, vencedor do concurso Cachorro do Ano 2008, promovido pelo Caderno Animal, já tem um lar

Nícolas – o Cachorro do Ano 2008 – já ganhou seu tão esperado lar. Quando a aposentada Maria do Carmo Martins da Conceição leu a primeira reportagem feita pela Gazeta do Povo sobre o campeão, ela logo se ofereceu para adotá-lo.

“Quando soube da história dele fiquei sensibilizada, liguei e entrei na fila para a adoção”. Maria diz que agora Nícolas faz parte da família, que tem mais três bichinhos de estimação, um deles também tirado da rua.

Segundo Maria do Carmo, a adaptação foi imediata. “Pedimos à Sheila (voluntária da Probem e guardiã de Nícolas até a adoção) para ficarmos com ele por um período de 40 dias. Meu marido tinha medo de que o Peto, nosso outro cachorro também retirado da rua, não o aceitasse. Mas o que aconteceu foi justamente o contrário”, relata. Eles brincam juntos o tempo todo e até comem no mesmo pote.

A adoção foi uma decisão em família. Maria do Carmo comenta que sempre foi apaixonada por animais e que este sentimento é hereditário. Sua filha, Simone Maria Martins, foi quem mais se apegou. “Cortamos um pedaço de colchão para fazer uma cama e ele dorme no meu quarto. É muito educado e companheiro. Nem cogito mais a possibilidade de não tê-lo”, afirma Simone.

A história

Nícolas foi resgatado na Praça Rui Barbosa, no centro de Curitiba, pela Associação de Proteção e Bem-Estar Animal (Probem). Após levá-lo semanalmente a feiras de adoção, sem nenhum sucesso, sua guardiã, Sheila Schneider, decidiu inscrevê-lo no concurso para ver se conseguia alguém que o adotasse. Dito e feito. Ele se classificou para a etapa decisiva, quando protagonizou uma disputa emocionante até os últimos instantes, terminando coroado como o Cachorro do Ano e principal garoto-propaganda da Probem.

Voluntariado

Sheila conta que recebeu mais de 100 e-mails por dia desde a primeira reportagem sobre Nícolas. “Eram pessoas querendo adotá-lo ou para saber se ele estava passando bem. Apareceu até gente pedindo para que não o déssemos para a adoção por medo de que o tratassem mal. Mas o mais importante foi o grande número de pessoas dispostas a se tornar voluntários”, comemora.


http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/animal/conteudo.phtml?tl=1&id=814198&tit=Final-feliz-com-gosto-de-recomeco


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