quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Guardiões da Amazônia flagra extração ilegal e prende quatro pessoas em Novo Progresso/PA

A equipe de fiscalização do Ibama atuando na base operativa de Novo Progresso, no oeste do Pará, flagrou extração ilegal de madeira próximo à localidade de vila Isol, às margens da BR 163, rodovia que liga Cuiabá-MT, a Santarém-PA. Quatro pessoas foram conduzidas para delegacia do município. Os servidores do Ibama apreenderam dois tratores e dois caminhões no local, onde 300 hectares de florestas foram explorados sem autorização, resultando em R$ 1,439 milhão em multas. A equipe conta com o apoio da Polícia Civil paraense.

Além dos veículos e das máquinas, foram apreendidos 55 m³ de madeira em toras de diversas espécies e duas motoserras utilizadas pelos autuados para abater as árvores. O coordenador da base operativa, Elton Barros, conta que “já foram identificadas várias áreas de exploração ilegal, agora estamos planejando como executaremos as ações.”

Há uma semana a equipe está em Novo Progresso. Contando com o apoio de um helicóptero do Ibama, os servidores fiscalizaram 25 polígonos de desmatamentos, embargando atividades em cerca de 3000 hectares onde a floresta amazônica foi destruída sem autorização de órgão competente. As multas aplicadas contra os responsáveis pela devastação ambiental já chegam aos R$ 17 milhões.

No mês anterior, outra equipe do Ibama que permaneceu na base de Novo Progresso por trinta dias havia deixado um saldo de mais de R$ 30 milhões em multas aplicadas, além de ter apreendido seis caminhões envolvidos no transporte ilegal de madeira, e sete motoserras. O município é área crítica do desmatamento criminoso da amazônia.

Segundo o chefe da fiscalização do Ibama em Santarém, Marcus Bistene, que coordena a logística da base operativa em Novo Progresso, “a equipe do Ibama que está no município continua atuando fortemente contra o crime ambiental, apesar das dificuldades encontradas nesta época eleitoral. O combate à exploração ilegal de madeira é uma das nossas maiores preocupações e esta ação mostra que estamos atentos a este tipo de ilícito.” (Fonte: Christian Dietrich/ Ibama)

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