quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Madeira plástica quer ser alternativa ecologicamente correta

A tradicional madeira, que contribui para o desmatamento de milhares de árvores, já pode ser substituída pela "madeira plástica". O novo material é feito a partir de uma mistura de plástico, que vem de embalagens usadas e até de fraldas descartáveis, com fibras vegetais, que podem ser de coco e tapetes. Nessa mistura também entra a borra de café.

O material que sobra da produção das indústrias é todo moído e prensado a uma temperatura de 200º. A aparência do novo material não deixa nada a desejar ao visual da tradicional madeira.

O diretor da fábrica que produz o novo material, Marcelo Queiroga, lista alguns benefícios da "nova madeira". "Não precisa de manutenção e nem envernizar. Produziremos muitos quilos de madeira plástica por dia se levarmos em conta que, se entrar dez quilos de resíduos na fábrica, serão dez quilos de madeira plástica produzidas. Digo aos funcionários da fábrica que somos uns garis responsáveis".

A empresária Hanriette Soares apostou na novidade para construir o deck da piscina de sua casa. " Escolhi esse material por ter uma política ecológica bacana, uma proposta de reciclagem de lixo. Além de estar aliada à questão da durabilidade".

As construções tradicionais ainda são maioria, mas pesquisadores estão em busca de soluções ecológicas. Os professores do curso de arquitetura da PUC-Rio criaram o "telhado verde", como uma alternativa às telhas e ao concreto.

Alguns testes feitos no telhado comprovaram que a novidade é à prova de vazamentos e contribui para que se use menos o ar condicionado. De acordo com um dos inventores, professor Fernando Betin, uma das propriedades do material é acumular a umidade do ar, favorecendo a diminuição da temperatura do ambiente.

O "telhado verde" é feito com plantas que dispensam manutenção constante, madeira, uma manta impermeabilizante feita de pequenas pedras, que servem para facilitar o escoamento da chuva, e por cima terra. (Fonte: G1)

http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=41017

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