Determinação partiu da Procuradoria-Geral da República
Os alunos do curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Uberlândia continuam impedidos de usar animais vivos nas aulas práticas de cirurgia. Há 20 dias, eles invadiram a Reitoria no campus Santa Mônica para reivindicar a volta do uso de cães doados pelo Centro de Controle de Zoonoses, suspenso desde outubro do ano passado.
A determinação partiu da Procuradoria-Geral da República, após um procedimento que verificou supostas irregularidades na secção de animais no Hospital Universitário em fevereiro do ano passado. O veterinário responsável pela perícia, na época, sugeriu adequações, entre elas, a retirada dos animais vivos para cirurgia.
O procurador Cléber Eustáquio Neves propôs um termo de ajustamento de conduta (TAC) à UFU, que ofereceu uma contraproposta. As negociações entre os órgãos para um TAC definitivo continuam. “A UFU está ao lado dos estudantes, reconhecemos a necessidade das aulas práticas. Os alunos estão sendo prejudicados, mas temos que seguir as ordens legais”, afirmou o diretor da faculdade de Medicina Veterinária, César Augusto Garcia.
De acordo com Garcia, a faculdade não proíbe os professores de usarem os animais vivos nas práticas. “Nós não fiscalizamos, não vou entrar no meio da aula e proibir. Isso fica por conta de cada professor. Se eles quiserem, há toda uma estrutura da universidade por trás, para tentar protegê-lo. Mas também não incentivamos o uso destes animais”, disse.
Ainda não há um prazo para que a situação seja resolvida e o TAC assinado.
Fonte: Jornal Correio de Uberlândia, 09/06/2009, por Lygia Calil.
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