Em 2009 a Union of Concerned Scientists (literalmente, União de Cientistas Preocupados) estimou que 25 milhões de quilos de antibióticos houvessem sido usados nos dois anos anteriores, ou 70 por cento de todos os antibióticos vendidos nos Estados Unidos.
Mas o número foi revisado pela CFL que concluiu que a cifra chega a 80 por cento. Uma medida que determina que a FDA, órgão governamental que controla comida e drogas naquele país, tornou pública na semana passada a quantidade de drogas antimicrobiais vendidas e distribuídas para uso em animais explorados como comida. O total para 2009 é 13.1 quilogramas.
Os antibióticos são rotineiramente dados a animais saudáveis em fazendas de forma não-terapêutica antes de eles ficarem doentes para compensar as condições imundas em que eles vivem e para promover crescimento. O problema é que com isso os animais que recebem pequenas doses de antibióticos regularmente são como bandejas de crescimento bacterial que podem resultar em variações de bactérias resistentes a antibióticos.
Como consequência, essas bactérias resistentes podem se espalhar para outros animais e para os humanos ao comer e manusear carne e produtos de leite, junto com frutas e vegetais, ou por serem expostos ao abastecimento de água que foi contaminada com esterco em forma de fertilizantes e escorrimentos.
A indústria de exploração de animais em fazendas está criando algo contra o qual a medicina não tem chance alguma e todos estamos suscetíveis a isso, comedores de carne ou não, em qualquer lugar do mundo em uma economia globalizada.
Fonte: diHITT
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