segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Na Espanha a interacção com leões marinhos faz parte de um tratamento pioneiro para portadores de Esclerose Múltipla.

Os tratamentos com animais não estão provados cientificamente mas os especialistas garantem que o contacto com eles melhora substancialmente a qualidade de vida dos doentes.

A Fundação Rio Safari, na localidade de Elche, no leste de Espanha, costuma fazer estas terapias experimentais com cavalos e cães, onde pacientes portadores de várias doenças, desde o autismo à paralisia cerebral, entram em contacto directo com o carinho destes animais. Agora, a fundação espanhola anunciou que vai testar um tratamento pioneiro baseado na interacção com leões marinhos. Esta nova terapia será testada em crianças com transtornos psiquiátricos e com autismo, assim como adultos portadores de esclerose múltipla.

Durante os meses de Julho e Setembro, a fundação Rio Safari vai realizar nas suas instalações a primeira edição do Tratamento Assistido com Otarídeos (o grupo das otárias e dos leões marinhos). O trabalho irá começar com actividades de mobilidade e relacionamento, para depois passar para brincadeiras com os dois leões marinhos, especialmente treinados para este tipo de interacção com os humanos, Aragón e Curro, ambos de 5 anos de idade.

Para que esta terapia fosse possível, foi preciso um ano de preparação, pesquisa e treino dos animais, para que o seu comportamento fosse alterado.

Os participantes do tratamento são crianças autistas e com paralesia cerebral que trabalham previamente com o grupo de pesquisa da Fundação Rio Safari, assim como adultos da Associação de Esclerose Múltipla de Alicante (ADEMA).

Só em Outubro é que os resultados deste tratamento experimental vão ser conhecidos, mas a fundação espanhola já fez saber que estão a receber mais propostas de outras associações para que este projecto continue no próximo ano.

Fonte:Boletim Esclerose Múltipla nº 80
http://www.pcd.pt/noticias/ver.php?id=6955

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