Acredita-se que um total de 153 espécies de aves tenha sido extinta desde 1500
Um relatório divulgado nesta sexta-feira pela organização BirdLife International apontou que 1,2 mil espécies de aves estão ameaçadas de extinção, sendo 190 em situação crítica.
O documento, apresentado nesta quinta, dia 9, no Congresso Mundial da Natureza, em Barcelona, revela que, a apenas dois anos da data estipulada para frear o desaparecimento de aves, a velocidade da perda da diversidade "ainda está longe da desaceleração", o que faz prever que as metas previstas para 2010 não serão cumpridas.
Segundo Alison Stattersfield, diretora da BirdLife e editora do relatório da entidade, como o ser humano tem mais conhecimento sobre as 9.856 espécies de aves do que em relação à maioria dos outros animais e plantas, este dado é preocupante na hora de avaliar a perda global de biodiversidade do planeta.
A "lista vermelha" das aves, baseada no número e no estado das espécies ameaçadas, mostra que as aves "avançam mais rápido do que nunca" rumo à extinção e que os recursos disponíveis para sua conservação quase não aumentaram em 10 anos, além de não serem suficientes.
Acredita-se que um total de 153 espécies de aves tenha sido extinta desde 1500, e que nos últimos 25 anos do século 20 cerca de 18 tenham se extingüido, enquanto outras três desapareceram desde 2000. As aves marinhas e da Oceania são, em média, as mais ameaçadas, enquanto as asiáticas mostram uma queda acentuada por conta da destruição de suas florestas.
De acordo com o documento, os principais causadores desta situação são a perda de florestas, a agricultura, a superexploração e o desenvolvimento das infra-estruturas, além da poluição.
Das quase 10 mil espécies de aves do mundo, 45% são utilizadas pelo ser humano e mais de um terço é domesticada, enquanto uma entre sete espécies acaba caçada para servir de alimento.
Apesar da situação crítica, 16 espécies de aves conseguiram fugir da extinção nos últimos anos graças a campanhas de conservação, enquanto outras 18 foram classificadas em categorias de menor risco.
EFEhttp://www.clicrbs.com.br/especiais/jsp/default.jsp?template=2095.dwt&newsID=a2232319.htm&tab=00052&order=datepublished&espid=21§ion=Not%EDcias&subTab=04816&colunista=&
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