quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Sacolas não descartáveis: entre o marketing e as grifes

As sacolas não descartáveis, alternativas às de plástico, foram abraçadas por várias marcas como estratégia de sedução aos consumidores. Num encarte recente da rede de supermercados Big, figuravam duas ofertas que as incluíam.

Comprando dois pacotes de cinco quilos de arroz Tio João – e pagando mais R$ 2 -, o cliente levava para casa uma “sacola retornável ecológica”. Quatro sachês de azeitona fatiada La Violetera – mais um centavo – davam direito a uma “sacola sustentável”.

O encarte pregava ainda o “consumo consciente”, campanha levada a termo em parceria entre o Big e o Instituto Akatu, esclarecendo que, ao transportar para casa as compras em sacolas retornáveis, “você evita que muitas sacolas plásticas sejam descartadas na natureza, poluindo mares e rios e ocupando espaço nos depósitos de lixo”.

Iniciativa louvável, sem dúvida. O problema está nas visões que, a rigor, não transformam nada. Exemplo: AmbienteBrasil recebeu release de uma marca divulgando suas sacolas ecologicamente corretas. Não levou a proposta ao leitor, como usualmente faz, em função do preço da dita cuja: absurdos R$ 64. Despender tal quantia por esse produto é a antítese do consumo consciente. É o viés ambiental alimentando o comércio puro e simples, em detrimento da simplicidade que todos deveríamos adotar.

Multa canina

A Prefeitura de Petah Tikva, em Israel, criou um serviço para identificar, por exame de DNA, os donos que não recolhem o cocô de seus cachorros das vias públicas.

De acordo com a veterinária Tika Bar-On, responsável pelo serviço, a Prefeitura oferece incentivos aos donos que enviem amostras do DNA de seus animais. Por meio de análises constantes, os proprietários que não recolhem o cocô das ruas são multados, enquanto quem o faz recebe prêmios e vantagens.

"O problema dos dejetos animais nas ruas é muito sério e medidas como essa permitem estabelecer uma convivência mais civilizada nas grandes cidades", afirma a veterinária.

Educação ambiental

Está no ar o ECO1, que se apresenta como o primeiro site de vídeos de educação ambiental da internet brasileira. Totalmente desenvolvido em software livre e com acesso gratuito para estudantes e professores de todo Brasil, acaba de cadastrar dois novos vídeos: Rio Amazonas e Floresta Amazônica, num total de 10, todos supervisionados por um doutor em Biologia. O ECO1 foi convidado pelo MEC a fazer parte da Base Internacional de Objetos Educacionais (BIOE).

Educação ambiental II

Alunos de escolas de várias partes do Sul de Minas estão recebendo Educação Ambiental no Parque Arqueológico da Serra de Santo Antônio, em Andrelândia. Somente neste ano, mais de 300 deles, das cidades de São Vicente de Minas, Soledade, Piedade do Rio Grande, São Lourenço e Arantina, visitaram o Parque acompanhados de professores e monitores, conhecendo as intrigantes pinturas rupestres pré-históricas (que datam cerca de 3500 anos), a Gruta dos Novatos, a fauna e a flora da região.

http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=41038

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