segunda-feira, 28 de julho de 2008

Os ecoterroristas já começam a preocupar a Europa

Isabelle Mandraud

O incêndio ocorreu durante a madrugada, entre 1h e 3h, no sábado, 28 de junho. No laboratório Charles River, uma empresa de 325 assalariados sediada em Saint-Germain-sur-L'Arbresle (departamento do Rhône, na região de Lyon), foram transformados em fumaça três veículos utilitários e uma parte da estrutura do edifício. No solo, uma sigla havia sido redigida, valendo como uma assinatura: ALF, Animal Liberation Front (Frente de Liberação dos Animais).

O Charles River, que é uma filial francesa de um grupo americano, é um dos mais importantes criadores de animais em laboratório. Em razão de o incêndio ter sido provocado por explosivos - um botijão de gás acionado por um dispositivo "original" de detonação -, o inquérito foi transmitido para a seção antiterrorista do ministério público de Paris. Uma célula de dez policiais militares está encarregada das investigações no quadro da divisão de luta antiterrorista da polícia militar.

Esta célula já estava trabalhando no inquérito sobre o atentado que havia alvejado no ano passado, em abril de 2007, uma empresa especializada na fabricação de gaiolas para bichos, a Tecniplast, em Limonest, também no departamento do Rhône. Neste caso também, a sigla ALF havia sido pichada. "Desta vez, o alvo foi o Charles River. Portanto, não se trata mais de uma firma terceirizada, mas sim de uma das principais companhias que lidam com pesquisas com animais; ou seja, estamos diante de uma escalada", comenta um perito, preocupado.

As ações da Frente de Liberação dos Animais (ALF em inglês) vêm sendo reivindicadas no Bite Back ("Mordida em retaliação"), um site na Internet com forte conteúdo engajado que recenseia, de um país para outro, todas as manifestações ecologistas radicais. No caso do atentado contra o Charles River, uma das fotos que foram publicadas mostra o incêndio durante a noite. Ela é ilustrada, como sempre, por um comentário agressivo, em inglês e em francês, e por uma ameaça: "Nós ainda não terminamos [o trabalho] com vocês. . ."

Fechaduras enviscadas com cola
Diante desses ataques, os industriais estão preocupados. Atendendo a um pedido dos seus membros, - cerca de quarenta empresas e 32 associações que representam os laboratórios -, a Federação Européia dos Industriais e das Associações Farmacêuticas (Efpia) realizará, na segunda-feira (28) em Bruxelas, uma reunião a respeito do "ecoterrorismo" da qual participarão representantes da Europol, a rede européia de polícia. Esta reunião, que será a primeira do gênero, foi motivada por uma série de incidentes recentes ocorridos em toda a Europa, atribuídos a ativistas de defesa dos animais, e assimilados a atentados terroristas.

"Nós estamos constatando que essas ações vêm se tornando cada vez mais uma atividade internacional, que se exporta e se estende à Europa continental, como se fosse uma verdadeira franquia", comenta com reticências um representante da Efpia, a qual teria preferido que o caráter confidencial da sua reunião fosse preservado.

Um ativismo com sistema de franquia? Por trás da sigla da ALF, um grande número de ações de sabotagem vem sendo conduzido contra laboratórios que praticam experimentos com animais, ou contra os seus terceirizados, mas também contra fabricantes de vestuário com peles, além de comerciantes, e até mesmo empresas de restaurantes.

O fenômeno, que apareceu na Grã-Bretanha durante os anos 1970, disseminou-se nos Estados Unidos, e depois pela Europa, e hoje atinge cada vez mais a Rússia. Esta "ameaça em plena expansão" mobilizou os serviços de polícia de numerosos países ao longo dos últimos dez anos. Em 1999, um jornalista havia sido brevemente seqüestrado e fora marcado com ferro incandescente, com as letras ALF, nas costas. O romancista Tom Clancy, um especialista nas atividades de inteligência americanas e na CIA, dedicou a este caso, logo em 1998, um dos seus livros, "Rainbow Six" (que engendrou também um famoso videogame).

Mais recentemente, o acadêmico Jean-Christophe Rufin, embaixador da França no Senegal, aprofundou-se nesta questão, descrevendo num thriller muito documentado, "Le Parfum d'Adam" (O Perfume de Adão, editora Flammarion, 2007), o ativismo de militantes ecologistas fanáticos que se transforma em complô. "O FBI considera a ecologia radical como a segunda ameaça terrorista mais importante depois daquela do fundamentalismo islâmico", explicou então o escritor.

Até então, a França, acostumada com as campanhas em defesa dos animais promovidas por Brigitte Bardot, se considerava relativamente poupada do problema. Mas, daqui para frente, segundo um investigador, ela passa a integrar "o pelotão de frente" dos países envolvidos. "O movimento está ganhando força", admite Christian Dupouy, o chefe da Divisão de Luta Antiterrorismo na Diretoria Geral da Polícia Militar Nacional.

O pico foi atingido em 2007, com 53 ações reivindicadas, das quais 25 "périplos" (ações mais ou menos coordenadas entre elas, porém sempre simultâneas). Em 2008, um primeiro balanço que foi elaborado em 31 de março permitiu acreditar numa ligeira calmaria: 13 ações contra 16 alvos (das quais oito casos de sabotagem pouco significativos) no decorrer dos três primeiros meses do ano, contra 18 em 2007 que visavam 45 alvos. Mas, com o caso do Charles River, o ministério do Interior se viu forçado a rever sua avaliação.

Por enquanto, de uma a duas ações vêm sendo repertoriadas mensalmente na França pelo site Bite Back. Algumas delas são folclóricas, como no caso da libertação de uma pega da sua gaiola na região de Midi-Pyrénées. Mas, há ocorrências mais preocupantes. Em janeiro, um artesão peleteiro de Bordeaux, Michel Grama, proprietário de duas lojas de vestuário de pele, foi vítima, além das pichações que se tornaram um ritual, de um incêndio, perto da porta do seu domicílio, que por pouco não teve conseqüências mais graves. O seu nome, seu endereço e seu número de telefone privado haviam sido divulgados para o grande público. . .

Outros comerciantes foram alvos de um verdadeiro assédio destinado a provocar o fechamento do seu negócio: pichações insultantes, fechaduras enviscadas com cola, vitrines quebradas, mensagens de intimidação. Entre outras, foram alvejadas as lojas de artigos de couro Cuir Center em Orgeval, além de um açougue em Carcassonne, e ainda um restaurante em Paris cujo proprietário era acusado de defender as "corridas" espanholas. Até mesmo o circo Pinder se tornou um alvo, em Montpellier, dos ativistas defensores dos animais.

Na maioria dos casos, todas essas operações permanecem quase sempre "na fronteira com o terrorismo", para retomar a expressão de um policial. Mas alguns militantes, que costumam ter uma preferência marcada pela clandestinidade e gostam de ser fotografados trajando um capuz preto, ultrapassaram os limites. "Os modos de agir são bastante comparáveis entre si. Eles incluem células informais, operações de comandos noturnas, uma grande paranóia e a vontade de impressionar a opinião pública por meio de ações de grande vulto", comenta um investigador.

Em agosto de 2007, a ARM, sigla em inglês de Milícia dos Direitos dos Animais, um outro pequeno grupo de militantes ecologistas radicais, também de origem britânica, havia divulgado a falsa notícia, em sua primeira operação deslanchada na França, de que ele havia misturado água oxigenada dentro das soluções para lentes de contato fabricadas pelo laboratório Novartis. O trote obrigou as autoridades francesas a pedirem o "recall" destes produtos. Os policiais da Subdireção Antiterrorista (SDAT) acabaram arquivando o inquérito, sem terem encontrado os autores da operação.

Outras dessas atividades apresentam características próximas do terrorismo "clássico", que incluem a mobilidade dos militantes e a utilização intensiva da Internet para difundir, mobilizar e recrutar. "A ALF não existe oficialmente; é uma sigla utilizada como senha de reconhecimento; qualquer ação pode ser reivindicada como sendo da ALF", avalia Bruno Verschuere, um representante da Gircor. Fundada em 1991, esta associação, que agrupa os laboratórios públicos e privados franceses com o objetivo de defender as pesquisas baseadas nos experimentos com animais, está preocupada com uma possível intensificação dos "comandos ecologistas".

No mesmo momento que os Estados Unidos, que adotaram em 2006 o Animal Enterprise Terrorism Act, a Grã-Bretanha se antecipou a esta tendência, acrescentando na lei de segurança interna que havia sido promulgada depois dos atentados de Londres de 2005 uma emenda destinada a proteger os pesquisadores das "ameaças", da calúnia e do "assédio" perpetrados pelos defensores dos animais.

Já, na França, nada diferencia os ecoterroristas dos criminosos comuns. Eles são processados em função das incriminações tradicionais de "ameaças com imposição de condições" ou de "formação de quadrilha visando à execução de uma empreitada terrorista"

http://www.nuvola.net/ads/ecoterroristas.html

MTV DEBATE - USO DE ANIMAIS EM EXPERIMENTOS CIENTÍFICOS

O biólogo Sérgio Greif, o advogado Daniel Braga Lourenço e a jornalista Silvana Andrade estarão debatendo com vivisseccionistas sobre o uso de animais em experimentos científicos.

Nesta segunda-feira, 28 de julho, às 22h, na MTV - ao vivo!

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Animais mortos viram obras de arte em exposição chocante na Inglaterra (nem depois de mortos os coitados são poupados)


Festival de design será realizado em setembro em Londres.
Objetivo dos artistas é acabar com a arte abstrata que domina o mercado.
Uma exposição que fará parte do London Design Festival promete chocar os visitantes do evento, entre os dias 13 e 23 de setembro na capital inglesa.

Ela vai unir talentosos designers e artistas de vanguarda, objetos do cotidiano e animais - alguns deles aparentemente mortos há pouco tempo acomodados em taças, bandejas e urnas de vidro.

As obras, consideradas perturbadoras, representam uma corrente artística na qual os criadores contemporâneos propõem um retorno a formas realistas em seu trabalho, rejeitando as abstrações que dominam o mercado de arte. Eles buscam inspiração em criaturas vivas e tentam provocar reações intensas no público.

Na edição de 2007, o festival de design foi visitado por 350 mil pessoas de 32 países, segundo o site do evento.

http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBizarro/0,,MUL643883-6091,00.html

Águia fica 'amiga' de coelho servido para o almoço


Tratador jogou o bichinho para a ave comer, mas ela simpatizou com ele.
Há quatro meses os dois dividem a mesma gaiola na província de Zheng Zhou, na China.

Quem disse que predador e presa não podem ser bons companheiros? A agência de notícias chinesa Xinhua informa que um mercado de aves da província de Zheng Zhou, traz mais uma prova de que às vezes as leis da natureza são surpreendentemente quebradas.

Há cerca de quatro meses, um tratador do mercado jogou o almoço na gaiola da jovem águia de um treinador profissional. O prato do dia era um coelhinho branco de orelhas cinzas e focinho preto.


Como a águia era jovem demais, fez amizade com o almoço ao invés de comê-lo. Os dois se dão muito bem. O coelho até limpa as penas da águia de tempos em tempos, e parece que ela gosta da gentileza. Para sorte do peludo...

http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBizarro/0,,MUL651892-6091,00-AGUIA+FICA+AMIGA+DE+COELHO+SERVIDO+PARA+O+ALMOCO.html

São Paulo ganha pontos de coleta de pneus

Motoristas, borracheiros, lojas, frotistas, agora podem fazer o descarte correto do pneu velho. A cidade de São Paulo ganhou, nesta semana, mais cinco pontos de coleta e destinação do material.

A iniciativa faz parte de um convênio firmado entre a prefeitura e a Reciclanip, da Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (ANIP), para implantar a coleta nas subprefeituras de Santo Amaro, Butantã, Vila Maria/ Vila Guilherme, São Miguel e Itaquera.

Nos locais, caçambas estarão disponíveis para o descarte do pneu, que será retirado e encaminhado para a destinação adequada. O material será reaproveitado no processamento da indústria de cimento, na fabricação de pó de borracha, artefatos, como matéria-prima para o solado do sapato, dutos fluviais, entre outros. O pneu também é usado para a fabricação de asfalto, proporcionando um aumento da vida útil da pavimentação das rodovias se seis para dez anos.

O pneu é volumoso e logo aparece nos lixões, mas gera outros problemas, além de ambientais. “Ele acumula água e contribui para a proliferação do mosquito da dengue”, alerta a gerente do Reciclanip, Renata Murad.

No Brasil, a entidade já distribui 311 pontos de coleta em 21 Estados.

Regulamentação

Desde 2002, a resolução 258 do Conama determina que os fabricantes de pneus sejam os responsáveis pela destinação final adequada de seus produtos. No início, a regulamentação obrigava as empresas a recolher um pneu para cada quatro produzidos, ou seja, 25% dos produtos fabricados.

A partir de 2005, a exigência passou a ser de 125%, ou seja, a reciclar cinco pneus a cada quatro produzidos.

Pontos de coleta nas subprefeituras, em São Paulo:
Santo Amaro: Rua Avenida Miguel Yunes, 581 – Jurubatuba;
Butantã: Rua Telmo Coelho Filho, 210 – alt. Km. 15,5, Rodovia Raposo Tavares;
Vila Maria/ Vila Guilherme – Pça Luiz Pizzotti, 14;
São Miguel Paulista – Rua Pires do Rio, 1349;
Itaquera – Rua Blecaute, 7.

http://www.ecoinforme.com.br/main_noticia.asp?id_noticia=2045&id_tipo_noticia=3&id_secao=27

E OS AMBIENTALISTAS DO MUNDO, ONDE ESTÃO? SOMENTE NA AMAZÔNIA, INVENTANDO CATÁSTROFES MUITAS VEZES MENTIROSAS?





ANIMALESCO.

Pode-se observar anualmente este dantesco espetáculo nas ilhas Feroe, Região Autonoma da Dinamarca.; é incrível que ninguém diga nada sobre um atentado ecológico monumental como este. Trata-se de uma festa anual, onde os rapazes participam ativamente para manifestar a sua passagem; à idade adulta. E estão na União Européia !...

Uma das nações ditas como mais avançadas do mundo! Imaginem se isto fosse aqui no Brasil!

Penso que deveríamos enviar essa msg ao máximo de pessoas que conhecemos, não; é possível a indiferença diante desses fatos, não é possível nenhuma postura contra esta barbaridade? Terrível ! Primitivo !!! Inadmissível !

A Internet é a mão de guerra ou de paz, em silenciosa. Temos nossa parcela de responsabilidade diante do mundo e de nossos semelhantes diante de imagens com cenas tão dantescas.

Chega de tanto egoísmo e autocentrismo ! Odeio covardia !

http://www.portaldomeioambiente.org.br/noticias/2008/julho/25/9.asp

Instituto denuncia ao Ibama venda de pingüins

O Instituto Mamíferos Aquáticos (IMA) fez hoje a primeira denúncia formal de venda de pingüins na Bahia ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Os animais, da espécie pingüim-de-magalhães, seriam vendidos por moradores das Praias da Ribeira e da Boa Viagem, em Salvador. As aves são provenientes da Patagônia argentina e, por motivos ainda desconhecidos, saíram da rota migratória natural - que chega ao litoral de Santa Catarina - e começaram a aparecer no mar do Nordeste no meio do mês.

Segundo a coordenadora do IMA, Sheila Serra, a formalização da acusação tem como objetivo levar o Ibama a investigar as suspeitas, ainda não-confirmadas. De acordo com o Ibama, uma equipe deve ser enviada aos locais onde a venda seria feita para investigações a partir de sexta-feira. O presidente da Sociedade de Pesquisa e Preservação dos Mamíferos Marinhos (Mama) - organização que tem feito o monitoramento das aves marinhas no Nordeste -, Luciano Wagner Reis, afirma que mais de 200 animais chegaram à costa da Bahia, 128 apenas na capital baiana, desde o início do mês. Outros dois casos foram identificados pelo projeto no Nordeste, um em Sergipe e um em Alagoas. Reis confirma ter recebido "dezenas" de informações sobre a venda dos bichos, mas afirma que "apenas um ou dois casos" poderiam ser reais, segundo a equipe dele.
http://www.cosmo.com.br/brasilemundo/integra.asp?id=231899

Dono de circo contesta Projeto de Lei que proíbe animais nos espetáculos circenses

Fernanda Machado / AmbienteBrasil (*)

A Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados (CEC) vai realizar, no dia 21 de agosto, uma audiência pública para debater o Projeto de Lei Nº. 7.291/2006, que dispõe sobre o registro dos circos perante o Poder Público e o emprego de animais da fauna silvestre e exótica na atividade circense.

Foram convidados para a reunião os representantes da Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA) - World Society for the Protection of Animals -, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente, dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), juristas e donos de circos.

Na CEC, a relatoria do PL é do deputado federal Antônio Carlos Biffi (PT/MS), que apresentou parecer favorável à aprovação, em dezembro de 2007. O PL já foi aprovado por unanimidade na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CMADS).

Mesmo com o adiamento da votação da matéria na CEC – que seria realizada no último dia 10 –, Biffi garante que o texto apresentado em seu parecer continuará sendo defendido. “Esse adiamento servirá apenas para que os parlamentares possam se aprofundar e analisar melhor o assunto”.

O relator defende que a atividade circense “sobreviverá à proibição do uso da dor animal como entretenimento, já que tal atitude encontra cada vez menos espaço em nossa sociedade”. O deputado comenta que a Casa deve se posicionar sobre o assunto e que a audiência é salutar para que todos votem com tranqüilidade. Ainda segundo ele, os parlamentares deverão acompanhar a tendência mundial proibindo animais em circo.

No entanto, em entrevista exclusiva a AmbienteBrasil, George Stevanovich, proprietário do Le Cirque, um dos maiores circos do País, disse que o PL deveria regularizar a participação e a criação de animais em circos, e não proibir. “Bom seria se os parlamentares e os veterinários que estão a favor do PL pudessem vivenciar o dia-a-dia de um circo correto e responsável, aí sim, poderiam opinar e fazer julgamentos”, disse.

Um outro ponto polêmico nessa discussão diz respeito ao tipo de treinamento no qual os animais são submetidos. De acordo com a veterinária Ana Nira Junqueira, consultora da WSPA, em Brasília, as formas de treinamento são desumanas - em sua maioria com o uso de choques, chicotes ou bastões pontiagudos. “Essas circunstâncias são inaceitáveis e causam alto grau de estresse aos animais”, disse Ana ao portal.

Mas, para George, essas acusações são infundadas. Segundo ele, os animais do Le Cirque nunca foram submetidos a qualquer tipo de treinamento com choque ou similares, e que esse tipo de denúncia não pode ser generalizado. “No meu circo, os animais obedecem apenas com o comando da voz de seu domador e com recompensas. O que acontece algumas vezes é de estarem indispostos, mas, quando detectamos algum sinal de cansaço, nós revezamos os animais nas apresentações”, explicou.

Outra questão que será levada em pauta na audiência pública é quanto à alimentação dos animais que, segundo Ana Nira, é inadequada e insuficiente. “Naquele caso famoso do leão que matou um menino em Pernambuco e que logo em seguida foi morto por funcionários do circo, foi identificado na necropsia que o animal já estava há 15 dias sem comer”, informou a veterinária.

Sobre a alimentação dos animais, George Stevanovich disse que os cuidados com a saúde dos animais são acompanhados diariamente por uma veterinária que atende o circo há muitos anos. “A alimentação é farta, com frutas, verduras, capim, alfafa e água em abundância”.

Sobre as doenças mais comuns apresentadas nos animais que vivem em circos, Ana citou o “pêndulo de cabeça” – comportamento alterado identificado nos elefantes, que corresponde a um sinal de que estão psicologicamente estressados. Nos felinos, o comportamento típico de estresse é identificado com movimentos de vai e vem dentro das jaulas. No caso dos elefantes, são diagnosticados problemas nas articulações pelo fato de ficarem o dia todo acorrentados. “Esses animais caminham, em média, 80 km por dia na natureza, é inevitável que desenvolvam graves problemas de articulações”, diz a veterinária.

Na audiência pública, a WSPA apoiará o parecer apresentado pelo relator, como também defenderá a atividade circense como importante manifestação cultural, mas sem a utilização de animais. Segundo representantes da instituição, animais utilizados em circo sofrem uma vida inteira de maus-tratos.

Para Ingrid Eder, gerente de campanha da WSPA, é importante que essa campanha ganhe força no Congresso Nacional para aprovação do PL. “Com o adiamento da audiência ganhamos tempo para mobilizarmos ainda mais as pessoas, que podem participar do abaixo-assinado pela proibição federal do uso de animais em circo, disponível no site da WSPA”.

Segundo Ingrid, não se trata de uma luta de bons contra maus, de sonhadores contra empresários, de pequenos contra grandes. “O uso de animais nos espetáculos circenses é reconhecidamente uma violência contra esses seres. Quando o público vibra ao ver um leão saltando por dentro de um arco de fogo ou de um urso andando de bicicleta, na verdade, está rindo de uma longa trajetória de maus-tratos contra esses animais, cujo único fim é obrigá-los a exibir um comportamento completamente antinatural, que eles nunca exerceriam na natureza”, disse Ingrid a AmbienteBrasil.

http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=39660

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Ursos matam e comem dois homens na Rússia

da Efe, em Moscou

Um grupo de ursos que procurava comida matou e comeu dois homens na terça-feira (22) em uma zona mineradora na península de Kamtchatka, ao leste da Rússia, onde trabalham centenas de geólogos e mineradores.

O grupo de cerca de 30 ursos-pardos-de-kamtchatka se aproximou de duas minas de uma companhia mineradora local de platina, matou e comeu dois vigias, informou a agência de notícias Itar-Tass.

O urso-pardo-de-kamtchatka é um dos maiores predadores do mundo. O macho pode medir até três metros e pesar quase 700 quilos.

Cerca de 400 trabalhadores dessas companhias não quiseram retornar às minas por temer o ataque dos ursos, cuja população é estimada em 16 mil.

Recentemente, dez desses animais foram vistos perto da cidade de Khailino em busca de peixes e lixo.

Os ataques de ursos a humanos costumam ser freqüentes nesta região.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/bichos/ult10006u425812.shtml

Corrida de galinhas rende prêmio de "um milhão" e R$ 500 no interior de PE

RENATA BAPTISTA
da Agência Folha

Uma corrida de galinhas é a principal atração da pequena São Bento do Una (204 km de Recife) entre amanhã e domingo. Em disputa está um prêmio de um "milhão" e R$ 500 --a ave leva um milho grande; o dono, o dinheiro.

A expectativa é que 2.000 pessoas assistam às competições num circuito fechado por tela com 120 m de extensão. É o "galinhódromo".

Os treinos classificatórios começam amanhã. Cerca de 500 galinhas disputarão o melhor tempo. As nove mais rápidas vão à final, domingo.

Nas provas classificatórias e na corrida, os "pilotos" correm atrás das aves por 60 metros, mas não podem tocá-las. Só na parada ("pinto stop") pode haver contato. A corrida está na 11ª edição.

Segundo o organizador, Marcos Valença, os galos são mais rápidos que as galinhas. "Enquanto algumas fazem o percurso em 20 segundos, eles levam 17 segundos."

Em alusão às Olimpíadas de Pequim, uma galinha chinesa "assistirá" à corrida.

A galinha vencedora deixará a marca do pé imortalizada em uma calçada da fama. Já a dupla perdedora leva uma caçarola e tempero --e a ave, caso o dono não tenha compaixão, leva a pior.


http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u425670.shtml

Sarkozy promete a Brigitte Bardot apoio à defesa das focas

Da EFE

Paris, 23 jul (EFE) - O presidente francês, Nicolas Sarkozy, enviou
uma carta à fundação de defesa dos animais da atriz Brigitte Bardot na
qual promete apoio para conseguir que a União Européia (UE) proíba o
comércio de produtos derivados das focas.

O documento, datado de 21 de julho, foi divulgado hoje no site da
Fundação Brigitte Bardot.

Sarkozy, cujo país ocupa este semestre a Presidência semestral da UE,
se compromete na carta a "colocar tudo em prática" para que uma
proposta feita pela Comissão Européia (CE) nesse sentido seja adotada
"o mais rápido possível" pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho da
UE.

A CE propôs hoje proibir o comércio de produtos derivados da caça de
focas com métodos que inflijam dor desnecessária aos animais.

A regra impedirá a comercializaçã

o e a importação, o tráfico e a
exportação de produtos derivados de foca na UE.

Os principais afetados pela medida serão Canadá, Groenlândia e
Namíbia, que somam 60% dos 900 mil exemplares capturados a cada ano
(de uma população total estimada de entre 15 e 16 milhões).

Este é "o resultado de 30 anos de luta", afirma hoje no site a
Fundação dirigida pela atriz, que foi sex symbol nos anos 1960. EFE
http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL689569-6174,00-SARKOZY+PROMETE+A+BRIGITTE+BARDOT+APOIO+A+DEFESA+DAS+FOCAS.html


Manifesto a Favor da Vida: Querem retomar as Mortes nas Carrocinhas

O CRMV-SP (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo), na figura do seu presidente, Sr. Francisco Cavalcanti de Almeida, tenta derrubar a Lei 12.916 e retomar a execução de cães e gatos nas carrocinhas do Estado de São Paulo.

Por motivos ainda desconhecidos e argumentos confusos, o CRMV protocolou ação no judiciário, com pedido de liminar, para que a Lei 12.916, de autoria do Deputado Feliciano Filho-PV, fosse suspensa.

Com isso, esperava-se retomar, imediatamente, a execução de animais sadios em todo o Estado.

A primeira rodada revelou-se a favor da Lei, pois o Exmo. Dr. Desembargador NEGOU o pedido de liminar, e a ação prossegue em julgamento.

Elaboramos um Manifesto Virtual direcionado ao Presidente do CRMV que também será, posteriormente, enviado ao Exmo. Desembargador que julga a ação.

Por favor, participe desse Manifesto On-Line pelo site www.pea.org.br e divulgue para o maior número de pessoas que você conseguir.

Precisamos colaborar para que a Lei seja mantida. Contamos com sua participação.

Nossa intenção é reafirmar ao presidente do CRMV a impopularidade da ação, e demonstrar ao Exmo. Dr. Desembargador que a decisão de negar a liminar está em conformidade com os anseios da sociedade. Participe e Divulgue www.pea.org.br


http://www.pea.org.br/

quarta-feira, 23 de julho de 2008

"Touradas ecológicas" usam touros feitos de fibra de vidro

http://noticias.uol.com.br/ultnot/multi/2008/07/23/04026EDCB93327.jhtm?touradas-ecologicas-usam-touros-feitos-de-fibra-de-vidro-04026EDCB93327

China disfarça poluição durante Olimpíadas

Sabrina Domingos

Arranha-céus, auto-estadas
e lojas famosas - as novidades do mundo moderno chegam à China e se proliferam em tempo recorde, assim como os níveis de poluição. No país em que os direitos individuais muitas vezes são deixados de lado em nome do crescimento econômico, os operários migrantes das áreas rurais trabalham 24 horas por dia, sete dias por semana, nos canteiros de obras para deixar prontas as construções desenfreadas de prédios, pontes e estradas. As largas avenidas (ampliadas em 300 vezes nos últimos 20 anos) alimentam a vontade de se comprar carros e fazem da China o segundo maior mercado para indústria automotiva.

Como resultado dessa corrida para liderar o mundo, o país - que abriga 16 das 20 cidades mais poluídas do mundo - já alcançou os Estados Unidos em volume de emissão de dióxido de carbono e, em 2010, será oficialmente o maior emissor de CO2 do planeta.

Toda essa realidade será, de certa forma, maquiada durante os Jogos Olímpicos de Pequim 2008. Com a ameaça de algumas provas de resistência ao ar livre serem suspensas em função da péssima qualidade do ar, o governo determinou ações para reduzir os índices de poluição na cidade olímpica.

No último domingo iniciou-se um rodízio nas ruas que deixará mais de um milhão e meio de automóveis sem circular até 20 de setembro. Com retirada de metade dos veículos das ruas de Pequim, as autoridades municipais esperam reduzir em 63% a emissão de poluentes.

A proibição de tráfego soma-se à outra, aplicada no início de julho, que retirou de circulação 300 mil veículos considerados altamente poluidores. Para compensar os trabalhadores que dependem de carro para ir ao trabalho, foram inauguradas três novas linhas de metrô e colocados em operação mais 1.500 ônibus que circularão por 34 linhas adicionais.

A medida não afetará a mobilidade de atletas, organizadores ou imprensa, já que os veículos olímpicos dispõem de uma via especial de 265 quilômetros ligando os estádios, a cidade olímpica e os hotéis.

O pó também será varrido da cidade. O governo determinou a paralisação de todas as obras da construção civil – o que também aliviará a poluição sonora. Além disso, mais de 150 empresas altamente poluentes (entre petroquímicas, fundições e de cimentos) precisarão reduzir ou interromper as atividades. A medida obrigará uma enorme massa de trabalhadores imigrantes a voltar para as províncias na área rural do país, o que servirá para disfarçar as diferenças sociais gritantes principalmente em Pequim.

O problema é que as iniciativas são temporárias. Ao final dos jogos, os operários do interior voltam a trabalhar nos canteiros de obras, os carros voltam a circular nas ruas e os níveis de poluição voltam a ser inaceitáveis.

O doutor em Geografia e Organização do Espaço, Hoyêdo Nunes Lins, acredita que transformar essas medidas em procedimentos de longo prazo implicaria em investimentos maciços, ou então na revisão do modelo de crescimento econômico chinês, calcado em produção industrial de trajetória vertiginosa.

“Não acredito que o governo esteja disposto a rever o modelo, que tem outorgado à China a proeminência que se conhece. Assim, restam os investimentos...”, entende Lins, e acrescenta: “Os primeiros movimentos após as Olimpíadas serão indicadores do que o governo chinês realmente pensa sobre a problemática ambiental”.

Resta ao mundo esperar e torcer para que consciência olímpica incentive uma mudança de atitude mais consistente.

Fonte: CarbonoBrasil.

http://www.portaldomeioambiente.org.br/noticias/2008/julho/23/9.asp

Operação Fauna Livre

Em uma operação da Polícia Rodoviária Federal, do Ibama e da Delegacia de Proteção Ambiental da Bahia foram apreendidas centenas de pássaros silvestres que estavam sendo vendidos ilegalmente. A ação ocorreu no domingo, em Feira de Santana.

A Operação Fauna Livre envolveu mais de dez viaturas e cerca de 30 agentes da Policia Rodoviária Federal, Ibama e Delegacia de Proteção Ambiental. O alvo da ação foi a feira livre do bairro Estação Nova. Quando chegou ao local, a polícia rapidamente montou um cerco.

A operação pegou os vendedores de surpresa. Quatro pessoas foram detidas e mais de 250 pássaros foram apreendidos.

“O tráfego de animais silvestres é um crime ambiental. É crime previsto no Código Penal. Vai contra as leis da legislação penal e contra as leis da natureza. O animal tem que estar livre”, disse Aline Freitas, delegada de polícia.

Os animais vão ser analisados e encaminhados para o Centro de Triagem de Animais Silvestres do Ibama, em Salvador.

“As pessoas detidas serão encaminhadas ao complexo onde será feita uma averiguação. Se elas tiverem algum envolvimento com tráfego de animais, serão presas”, esclareceu Junaldo Correia, chefe do Núcleo de Operações Especiais.

Ao todo foram apreendidas quinhentas aves silvestres e um macaco.

http://www.renctas.org.br/pt/informese/noticias_nacional_detail.asp?id=2318

Ibama Ceará autua caçadores e liberta 2000 avoantes no interior do estado

Brasília (22/07/2008) - A fiscalização do Ibama no Ceará já aplicou R$ 140 mil em multas em operação que combate à caça comercial de avoantes nos municípios de Taua, Santa Quitéria e Parambu. Além das multas, os servidores e policiais militares que participam da ação soltaram dois mil avoantes que estavam em viveiros para serem abatidas para comercialização nas margens de rodovias do Ceará.

Foram dez autos de infração lavrados pela equipe, 20 pessoas foram conduzidas para Delegacias nos municípios onde ocorrem as ações, para a lavratura de termos circunstanciados de ocorrência-TCO. As ações prestam especial atenção a uma área com cerca de 80 hectares nos três municípios, onde as avoantes, uma espécie de pombas silvestres (Zenaida auriculata noronha), tem grande concentração de ninhos.

Segundo Rolfran Ribeiro, chefe da fiscalização do Ibama no Ceará, no Nordeste “é tradição usar a avoante como tira gosto ou para matar a fome, mas existem os comerciantes, que provocam um verdadeiro estrago nos ninhos, estamos combatendo essa caça predatória”.

Sobral

Fiscais do Ibama em Sobral também realizaram apreensão de avoantes, foram 400 aves abatidas, a pessoa que estava com os animais iria comercializá-los. O cidadão foi autuado, e as aves doadas em áreas carentes da cidade.

Christian Dietrich
Ascom/Ibama

http://www.renctas.org.br/pt/informese/noticias_nacional_detail.asp?id=2319

Boatos on-line que chocam os que amam os animais

Periodicamente as forças da proteção animal são absorvidas por histórias chocantes de crueldade e desumanidade que circulam pela internet. Como nem todas são verdadeiras, preciosas energias - que deveriam ser canalizadas para prevenir e combater o sofrimento dos animas - são desperdiçadas. O Notícias da ARCA investigou esses apelos para identificar o que pode ser verdade, rumor ou mero boato. Os resultados você confere a seguir:

Em meados 2000 foi o Bonsai Kitten. Espalhou-se pela internet a informação de que gatos eram criados dentro de garrafas no Japão para que tomassem o formato do vasilhame. Tudo não passava de uma brincadeira de mau gosto. Biólogos e veterinários declararam ser impossível criar um ser vivo dessa forma e posteriormente comprovou-se que as imagens divulgadas eram fotomontagens.

Em seguida, no ano de 2005, vieram os Genpets, que seriam seres-vivos produzidos em laboratório, com temperamentos programados geneticamente para serem vendidos como se fossem meros brinquedos. A confusão foi alimentada por um site onde se poderia comprá-los via Internet e logo se propagou, em especial pelo Orkut. Porém, apesar de verossímil, site e bichinhos são falsos (a montagem pode ser conferida aqui). Adam Brandejs, artista responsável pela “brincadeira”, alegou que seu propósito é propor reflexões em torno das tecnologias genéticas.

Estes falsos boatos foram apelidados de Hoax (fraude ou falsificação em inglês), mensagens ou sites que costumam envolver emocionalmente os usuários de internet até que sua natureza fictícia seja revelada.

A exposição de Natividad
Atualmente, dois boatos têm tirado o sono de pessoas sensíveis à causa dos animais. O primeiro é uma história complexa, divulgada por e-mail e blogs internacionais, que envolveu pessoas de todo o mundo em torno de uma exposição de arte acontecida na Nicarágua. A história – com lances cruéis e final sinistro – movimentou um abaixo assinado que somou mais de dois milhões de assinaturas, além de gerar muita revolta e hostilidade contra os protagonistas.

Tudo começou quando, no dia 16 de agosto de 2007 o artista portoriquense Guillermo “Habacuc” expôs a obra “Exposición #1” em uma galeria chamada Códice na cidade de Manágua, capital da Nicarágua. Entre os elementos dessa exposição estava um cão vira-lata amarrado por uma corda a uma quina de parede. O cão foi nomeado Natividad pelo artista, o que seria uma homenagem ao morador de rua Natividad Canda, um nicaragüense morto por rottweilers enquanto era filmado pela mídia e observado por policiais que não tiveram a iniciativa de salvá-lo.

No dia 4 de outubro, o jornal La Nacion, de Porto Rico, publicou que o cachorro havia morrido de inanição após o primeiro dia de exposição. De acordo com eles, a informação vinha de Marta Leonor González, poetiza nicaragüense. A partir daí teve início o rebuliço e a comoção em torno do ocorrido.

Segundo organizadores do evento, Marta Leonor sequer esteve na mostra. Na mesma semana a galeria desmentiu a alegação da poetiza e revelou que o cão fugiu ao terceiro dia de exposição (a reportagem tentou contatar a poetiza Marta Leonor González, mas não obteve resposta). O suposto desaparecimento do cachorro durante a exposição teria dado margem ao surgimento de diversas versões.

Juanita Gonzales, a diretora da galeria Códice conversou exclusivamente com o Notícias da ARCA e garantiu que o animal foi alimentado satisfatoriamente durante o período em que esteve com eles, com comida levada pelo próprio Habacuc e que ficou apenas durante três diárias (o expediente da exposição). “Tanto eu como Guillermo temos mascotes e se Natividad não tivesse escapado, eu seguramente o teria adotado”, afirma. Enquanto isso, Guilermo Habacuc, que também conversou com o Notícias da ARCA, prefere um discurso mais hermético. Sempre que perguntado se o cão morreu, responde apenas “Natividad morreu”, referindo-se a Canda, o nicaraguense. Porém, ao jornal La Nación da Argentina, o artista revelou que “diante de um juiz diria que o cachorro não morreu”.

No descritivo em que propôs a obra para a galeria, o artista declarou que sua intenção com a montagem seria “produzir reações e comportamento similares aos ocorridos com Natividad Canda (...) que falassem a cada um sobre nossa condição humana”. Além do cachorro de rua amarrado (ele não fala em deixá-lo passar sede ou fome), os elementos relacionados no descritivo incluíam “a utilização dos meios de comunicação de massa: a imprensa escrita e a internet”. Parece que conseguiu.

Mais recentemente, com o anúncio de que Guillermo Habacuc representaria seu país na Bienal Centro-americana, surgiu um abaixo assinado para impedir que o artista participasse da mostra em Honduras (de 23 de julho a 20 de setembro). Na verdade, o artista representará a Costa Rica, mas com trabalhos inéditos sobre os quais não adiantou detalhes por estarem em estágio de concepção.

O caso continua mexendo com a sensibilidade das pessoas e artistas pelo mundo. “Mesmo que o criador não tenha deixado o cão passando fome e que o animalzinho não tenha morrido, só de ele sugerir essas idéias, já se torna um problema” opina a artista plástica brasileira Marisa Nunes. “Esse artista só quer aparecer e usou a fragilidade de um animal para isso”, critica.

Se é possível um lado positivo para essa história, é o fato de Natividad ter canalizado atenções sem precedentes para a situação de carência dos animais na América Central, em particular na Nicarágua.

A ARCA Brasil é contra o uso de animais em qualquer situação que ameace sua integridade física e comportamental, condenando atividades cruéis como rodeios, vaquejadas, rinhas ou corridas de animais.

O caso dos cinqüenta cachorros
O segundo caso que tem mobilizado os amantes dos bichos tem origem brasileira. Trata-se de um e-mail que circula pela internet contando sobre um canil que teve que fechar suas portas, deixando mais de cinqüenta cães de raça desabrigados. A história é verdadeira, mas aconteceu há cerca de um ano atrás e, graças a uma rede de cooperação, hoje todos os animais envolvidos já conseguiram um lar. A mensagem, com o pedido de ajuda original, circulou como se tivesse acabado de acontecer, mexendo com as pessoas que se sensibilizam com o bem-estar dos animais.

Esses episódios demonstram que a maioria das pessoas tem sensibilidade e está disposta a fazer alguma coisa pelos animais. Com essa reportagem, a ARCA Brasil espera ter colaborado com este processo até a tomada de decisão sobre a melhor maneira de investir os poucos recursos à disposição em prol dos bichos.

http://www.arcabrasil.org.br/noticias/0806_arte_crueldade.html

Contribuinte paga para empresários esfolarem animais: setor coureiro gaúcho recebe incentivo fiscal

Depois de amargar uma redução de 23% no volume exportado no primeiro semestre do ano em relação ao mesmo período de 2007, o setor coureiro gaúcho espera novo alento para melhorar o desempenho nos próximos meses. Na tarde desta segunda-feira, dia 21, a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, juntamente com representantes da indústria do couro, anunciará medidas que ampliam benefícios fiscais para o segmento com redução da alíquota de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Outra medida prevê incentivo para a compra de produtos da indústria química.

Ou seja, todos nós que pagamos impostos vamos estar dando dinheiro, indiretamente, para que os integrantes da Associação das Indústrias de Curtume do Rio Grande do Sul (AICSul) continuem lucrando a partir da esfola do gado bovino, basicamente. Quem já teve oportunidade de ver as cenas de uma vaca tendo seu couro arrancado (sequer entramos no ramo das chinchilas, coelhos e demais animais considerados 'fofinhos') pode se perguntar como o uso de couro ainda pode receber incentivo do Estado, em tempos de 'couro vegetal' e demais produtos que prescindem do sofrimento e exploração dos animais. Tudo em nome da moda, seguindo os ditames do mercado internacional...

Fonte: www.canalrural.com.br

http://www.explorinter.com.br/home/noticia/5

Texto selecionado para o Poemas nos Ônibus aborda escravidão animal

Com o poema Noturno do navio-elefante, o jornalista José Weis, foi um dos 50 selecionados na 16ª edição do Concurso Poemas nos Ônibus e no Trem, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura Municipal de Porto Alegre. A entrega dos certificados de participação e uma cópia do adesivo do poema, que será distribuído nos coletivos da cidade e no Trensurb, foi no último dia 18 de junho, no Teatro de Câmara Túlio Piva. A poesia de Weis faz um apelo à reflexão sobre a condição dos animais em circos e zoológicos.


Noturno do navio-elefante

No cais do porto, à noite,
ancorado e abandonado,
um navio tem o aspecto
de um animal raro,
exposto à curiosidade alheia

Triste, pesado e mal cuidado,
seu casco lembra uma pele envelhecida
dá vontade de consolá-lo, por compaixão
O navio-elefante e sua solidão.


http://gaepoa.org/site/?m=Noticia&id=123

Atacado, menino morde pit bull para se defender em Sabará (MG)

Um menino de 11 anos mordeu um cachorro da raça pit bull após ser atacado em Sabará, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG), na tarde de terça-feira (22). Segundo o Corpo de Bombeiros, o garoto brincava no quintal da casa do tio quando o cão, que estava preso a uma corrente, avançou e mordeu seu braço.

Assustado, o menino gritou por socorro, mas não foi prontamente atendido. Para se defender, cravou os dentes no cão. Devido à força da mordida, um de seus dentes se soltou e ficou preso à pele do animal.

Pessoas que passavam pelo local ajudaram a separar o pit bull e o garoto, que foi encaminhado a um hospital. Ele foi medicado e liberado ainda na terça-feira.

O cachorro foi encaminhado ao centro de zoonoses da cidade, onde ficará sob observação.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u425287.shtml

Chimpanzé sobe em topo de edifício após fugir da jaula



Ichiro, um chimpanzé de 42 anos, escapou de sua jaula no zoológico de Ishikawa, no Japão, na terça-feira (22). Ele encontrou um lugar mais fresco no alto de um prédio.

O animal ficou lá durante duas horas e meia, enquanto tratadores tentavam o "impossível" para captura-lo. Chegaram até a disparar dardos tranqüilizantes e jatos d'água contra o chimpanzé, mas nada funcionou.

O macaco chegou a tomar a arma de um dos tratadores, mas por sorte ela caiu no chão antes que ele pudesse causar mais estragos.

A solução para finalmente acalmar o chimpanzé foi a mais óbvia: uma simples banana. Ao aceitar a isca, o animal acabou sendo dominado e levado de volta à jaula.

O problema todo começou depois que um dos tratadores se esqueceu de trancar uma porta, permitindo a fuga de Ichiro.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u425278.shtml

Símbolo do CCZ morre um mês após ser adotado

Patrícia Azevedo

(22/07/2008) - A cadelinha Mel, que virou símbolo da campanha de adoção de cachorros do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Campinas, morreu na semana passada. Ela não resistiu aos maus-tratos a que foi submetida enquanto estava presa no canil do CCZ. Resgatada por uma rede de amigos, a cadelinha foi adotada pela secretária Sandra Mara Araújo em meados de junho e submetida a tratamento de saúde para se recuperar de uma anemia profunda e da doença do carrapato. Ela ganhou peso e vinha se recuperando da anemia, mas nos últimos 10 dias, a sua saúde piorou.

De acordo com a Sandra, ela parou de se alimentar e de andar. Foi internada para tratamento mas não resistiu porque além da doença do carrapato, estava com cinomose, uma doença muito grave.

A sua proprietária ainda está muito triste com a morte da mascote e prefere não dar entrevistas. Quando foi retirada do CCZ, Mel estava esquelética e mal conseguia se mexer. Em uma série de reportagens sobre o CCZ, a reportagem da Agência Anhangüera revelou que cerca de 80 cães estavam definhando nos canis por causa da alimentação precária, das péssimas condições de alojamento - canis sem sol e pouco espaço para exercício - e da superlotação. Mel era uma dessas cachorras.

Sensibilizado pela situação revelada pela reportagem, um grupo de amigos e de veterinários se uniu para resgatar esses cães, tratá-los e colocá-los para adoção. Entidades de defesa dos animais, como o Instituto de Valorização à Vida Animal (IVVA) e a União Protetora dos Animais (UPA), também retiraram animais do CCZ.

Leia matéria completa na edição desta terça-feira (22/07/2008) do Correio Popular

http://www.cosmo.com.br/cidades/campinas/integra.asp?id=231667

terça-feira, 22 de julho de 2008

Papagaio salva família de incêndio no Reino Unido

da France Presse, em Londres

Francis Hall, 59, está pensando em recompensar seu papagaio-cinza africano após o animal ter salvado a vida de sua família. Apavorada com o fogo que começou dentro da casa localizada em Hampshire, a mascote gritou até acordar os moradores.

AP
Considerada a mais inteligente das aves, papagaio-cinza pode aprender 5.000 palavras
Considerada a mais inteligente das aves, papagaio-cinza pode aprender 5.000 palavras

Bob, de três anos, deve até ganhar uma companhia depois do feito, ocorrido na manhã do último domingo (20). As chamas tomaram conta da cozinha e, ao chegar perto do local onde o papagaio ficava, ele começou a gritar, despertando Hall e seus dois filhos.

"Com certeza ele terá alguns mimos --brinquedos novos, um balanço, um sino e um espelho", afirmou o dono do animal ao jornal "Southern Daily Echo". "E parece a hora certa para lhe dar uma companhia", completou Hall.

A família sofreu intoxicação por fumaça, mas Bob não se feriu.

"Eu achava Bob muito chato, com esses gritos e barulhos. Mas agora não. Ele é uma lenda. Salvou nossas vidas", disse Sam, 8, filho de Hall.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/bichos/ult10006u424934.shtml

Filipino é suspeito de matar e comer águia rara

O governo das Filipinas instruiu promotores do país a entrar com um processo contra um fazendeiro que teria matado e comido uma das águias mais raras do mundo. O homem de 22 anos, Brian Balaon, poderá ser condenado a até 12 anos de prisão se for considerado culpado da morte da águia.

A águia morta está entre as maiores e mais fortes do planeta, mas também é uma espécie muito ameaçada. Ambientalistas estimam que existem menos de 250 aves adultas na natureza. Por isso, a história do que aconteceu a uma dessas águias, ainda jovem, atraiu a atenção de muitas pessoas.

Restos
Os restos da ave foram encontrados em um parque nacional filipino há duas semanas. A águia tinha sido libertada no local em março de 2008, munida de um dispositivo de rastreamento.

Quando guardas florestais notaram, pelo dispositivo de rastreamento, que a ave não se movia há algum tempo, iniciaram as buscas e encontraram o esqueleto e o transmissor perto de uma árvore.

O fazendeiro Brian Balaon se apresentou depois, afirmando que tinha matado a águia com uma espingarda de ar comprimido e comido a carne com amigos. Balaon afirmou que não sabia que a águia era uma espécie ameaçada. Se for considerado culpado, o fazendeiro poderá ser condenado a uma pena que varia de seis a 12 anos de prisão.

O secretário de Meio Ambiente das Filipinas pediu que a punição do fazendeiro seja severa para mostrar que as autoridades querem aplicar as leis de proteção da vida selvagem no país.

BBC Brasil

http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI3023793-EI8145,00.html

SÃO BERNARDO PARA DOAÇÃO URGENTE EM SP... FOI ABANDONADO PELA DONA!


QUEM TIVER INTERESSE EM ADOTAR E PUDER OFERECER OS CUIDADOS BÁSICOS QUE ESTE CÃO NECESSITA ENTRAR EM CONTATO COM MARINALVA NOS SEGUINTES TEL:
(11) 47534663
(11) 96495405

A PROBEM atendendo ao convite da protetora Miriam Guzzoni do Antiquário Anjo Barroco,
informa que a partir do mês de agosto realizará Campanha de Adoção de Animais e Ações Educativas para guarda e convívio responsável, (as ações estarão focadas sobretudo para as crianças e terão a supervisão de pedagogas e educadoras).

As campanhas ocorrerão sempre no 1º sábado de cada mês das 10h às 16h, no Antiquário Anjo Barroco, próximo ao Shopping Curitiba (Rua Brigadeiro Franco, 2189)

O cartaz segue anexo. Contamos mais uma vez com a generosidade de todos na divulgação, para que muitos animais encontrem lares responsáveis.

Aproveitamos para convidar as protetoras e entidades que desejarem participar conosco para que façam o cadastro dos animais pelo telefone: 8406 67 60 ou e-mail: doacaodeanimais@ig.com.br com a Sheila.

Um abraço,
Mirian Gotin
Presidente
PROBEM - Associação de Proteção e Bem Estar Animal
www.doacaodeanimais.com.br

VIVISSECÇÃO - ENQUETE NA REVISTA ÉPOCA

Em entrevista publicada na edição de 21/07/2008 da Revista Época, o pesquisador americano Michael Conn diz que a proibição do uso de animais em experiências científicas pode dificultar o avanço da medicina.

Qual sua opinião sobre o emprego de cobaias em laboratórios? Participe da enquete da revista acessando

http://revistaepoca.globo.com:80/

Sacolas “ecologicamente corretas” geram renda para mulheres em comunidade de Curitiba (PR)

O hábito de levar às compras sacolas não descartáveis, em substituição às de plástico fornecidas pelos estabelecimentos, criou um mercado que viceja entre os mais variados públicos. A Tok&Stok, por exemplo, está divulgando um linha de sacolas elaboradas com “materiais ecologicamente corretos, de vinil, fibra natural e tecido, que além de ajudar a preservar a natureza, são opções versáteis com grande durabilidade, que evitam o desperdício”.

Essa “moda” positiva do ponto de vista ambiental acompanha uma tendência planetária, de rechaçar o uso desenfreado das sacolinhas plásticas. Em Curitiba (PR), porém, a produção de sacolas não descartáveis tornou-se instrumento para a elevação da renda e – sobretudo – da auto-estima de mulheres residentes no bairro Cidade Industrial, na chamada Vila Verde.

Lá, uma cooperativa que hoje reúne 17 costureiras confecciona até 25 mil sacolas por mês, a depender da demanda. O produto é feito em algodão cru, que em geral recebe aplicação de logomarcas em serigrafia, também a gosto do cliente, operação feita com tinta à base de água.

Inicialmente, quando de sua fundação, há oito anos, a cooperativa tinha a proposta de atuar no ramo de panificação. Depois, por iniciativa de sua presidente, Julieta Maria Cerri, já experiente em costura, voltou-se para esse trabalho.

Ela conseguiu o apoio da unidade fabril da Bosch na Cidade Industrial de Curitiba. A empresa desenvolve um projeto social – o Peça por Peça -, que incluiu, entre outras, oficina de corte e costura. Com isso, foram treinadas mais mulheres que juntas, a partir desse aprendizado, começaram a fornecer uniformes para a empresa. A Bosch uniu-se a outros empreendimentos da região para doar o maquinário com que hoje opera a cooperativa, batizada de Coopercostura.

Daí para as sacolas foi um passo pensado empresarialmente por Maurício Rogério Moskven, o gerente contratado para profissionalizar as atividades do grupo. “Já estava na hora da cooperativa ocupar outros espaços”, disse ele a AmbienteBrasil.

Em meados de 2007, o projeto se concretizou. De uma pequena quantidade produzida e comercializada a princípio junto ao setor de panificação de Joinville (SC), que já procurava uma alternativa aos sacos plásticos, a Coopercostura alçou vôos grandiosos. Só para cinco supermercados em Santa Catarina, vende hoje de 4 mil a 5 mil sacolas em algodão por mês.

A produção já chegou a vários estados do país, sendo significativa parcela destinada a São Paulo e também ao Paraná, onde os principais clientes estão em Curitiba e na Região Metropolitana da cidade. Lá, escolas particulares tornaram-se clientes ocasionais, distribuindo as sacolas como brindes em suas respectivas feiras de Ciências, eventos que, de modo geral, incluem algum apelo em prol da preservação do meio ambiente.

“Começamos a conscientizar as crianças e isso já gerou um mercado diferenciado”, diz Maurício.

Somadas as encomendas da clientela mais fixa, a cooperativa que nasceu modesta hoje comercializa entre 15 mil e 20 mil sacolas todos os meses. Isso quando não há demandas especiais. Nesse momento, por exemplo, o grupo trabalha a todo vapor para atender um de seus clientes, o Comitê de Responsabilidade Social (Cores) da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp). Vão ser distribuídas 12 mil sacolas – chamadas pela divulgação de “eco bags” – na II Mostra Fiesp de Responsabilidade Socioambiental, que acontece entre 13 e 15 de agosto, na Fundação Bienal, em São Paulo.

Essa performance invejável não rende, contudo, o desejável em qualidade de vida para as cooperadas. Como na iniciativa privada, o vilão é a excessiva carga tributária com que o empreendedor brasileiro é obrigado a conviver.

Até 2007, a Coopercostura era beneficiada pela adesão ao programa Simples do Estado do Paraná. Com o advento do Simples Federal, um item na lei barra o enquadramento de cooperativas e, por conta dele, o grupo passou a ter que destinar cerca de 35% de seu faturamento a impostos. “É um absurdo, porque isso é um projeto de distribuição de renda”, diz Maurício. “Já tentamos várias formas de reverter essa cobrança, mas não tivemos eco em lugar nenhum”, lamenta.

http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=39568

Abolição da Pasta de Fígado de Ganso e de Pato (Foie-Gras) na União Européia

Assine a Petição:
http://www.stopgavage.com/pt/assinar.php

Doação para pingüins

Continuam chegando pingüins a Salvador e o Instituto Mamíferos Aquáticos (IMA) já opera quase no limite. Já são 41 aves e a demanda é crescente. (...)

Diante das limitações, o instituto está recebendo doações de peixes (manjuba ou sardinha), jornais e mantas para manter as aves aquecidas...



Source/Quelle: Doação para pingüins

Link: Pingüins em marcha
Link: Pingüins invadem litoral brasileiro; Espírito Santo registra 220 animais
Link: Pingüins são encontrados em praias de Salvador


http://www.centrovegetariano.org/index.php?id=35702

Igualdad Animal expõe modo como empresa de carnes CampoFrío mantém e trata os animais‏

La empresa de productos cárnicos Campofrío ha lanzado una campaña publicitaria ridiculizando el vegetarianismo. Desde Igualdad Animal hemos decidido responder realizando una investigación en una de las granjas que les suministran.

Varios activistas de la organización entramos en dos ocasiones en la granja Degapor, situada en Burgos y que suministra cerdos a Campofrío. Tras examinar las 9 naves de que consta, obtuvimos cientos de imágenes y varias horas de vídeo que documentan cuál es la realidad que se oculta tras los anuncios que promueven el consumo de productos animales.

A través de nuestra sección de vídeos, podrás visualizar el vídeo en respuesta a su campaña publicitaria o visitar la galería de imágenes y difundirlo entre tus amistades.

http://www.investigacionesanimales.org/

Itália: Defensores dos animais fazem petição para Papa renunciar a estola de arminho

Roma, 22 Jul (Lusa) - Uma das principais associações italianas de defesa dos animais revelou segunda-feira que colocou uma petição na Internet a solicitar ao Papa Bento XVI que deixe de usar a estola de arminho nas celebrações litúrgicas no Vaticano.

Lorenzo Croce, presidente da Associação Italiana de Defesa dos Animais e do Ambiente, esclareceu que a petição não pretende ser um acto provocatório e disse que não quer organizar uma manifestação anti-religiosa.

"Queremos apenas levá-lo, numa mensagem de amor e paz, a dar um sinal importante no sentido da protecção dos animais e do ambiente, ao realizar um pequeno mas muito significativo sacrifício pessoal", declarou o activista à agência Ansa.

A associação abriu um sítio na Internet (cujo endereço é www.firmiamo.it/papasenzaermellino) para recolher assinaturas e Lorenzo Croce prevê apresentar a petição ao Papa em Setembro.

Joseph Ratzinger resgatou do vestuário papal peças como o "camauro" (um gorro) ou a "mozzetta" (uma capa comum entre os cardeais), ambos com um rebordo em pele de arminho.

HSF.

Lusa/fim

keywords: ambiente
http://aeiou.visao.pt/Pages/Lusa.aspx?News=200807228573456


ASSINE A PETIÇÃO:


Veneno de cobra da Amazônia é vendido por US$ 31 mil no exterior

Por Chico Araújo, da Agência Amazônia

Animais, plantas, essências, sangue humano e até veneno de cobras da Amazônia tornaram-se negócio lucrativo.

BRASÍLIA – O comércio de animais, plantas, essências, sangue humano e até veneno de serpentes da Amazônia tornou-se um negócio bastante lucrativo no planeta. A constatação está no relatório da CPI da Biopirataria, encerrada em 2005.

Depoimentos revelam que o grama do veneno da cobra coral é comercializado por US$ 31 mil e uma arara canindé custa US$ 1,8 mil. A venda de veneno de cobra e essências de plantas tornou-se corriqueira em algumas regiões brasileiras. Ele aponta a pouca fiscalização como causa principal.

Durante as investigações, a CPI da Biopirataria se deparou com outros dados preocupantes. Os deputados ficaram sabendo que uma espécie de cobra jararaca contrabandeada da Amazônia vale hoje mais de US$ 1 mil , e uma aranha-marrom, US$ 800. Eles também descobriram que sapos amazônicos podem custar de US$ 300 a US$ 1,5 mil e besouros coletados na região do rio Solimões, no Amazonas, podem valer até US$ 8 mil.

O professor Gonzalo Enriquez, professor da Universidade Federal do Pará (UFPA), avalia esse tipo de comércio só vai diminuir quando o governo investir no controle da biopirataria. Para ele, “a inércia governamental tornou o Brasil refém dos detentores das tecnologias da ponta, que buscam de forma arbitrária a transferência de recursos genéticos para suas indústrias, principalmente a farmacêutica”.

Enriquez lembra que o tráfico de animais silvestres movimenta hoje de US$ 10 a US$ 20 bilhões no mundo. No Brasil, segundo os cálculos do professor, a cifra atingiu US$ 1,5 bilhão ao ano. Isso representa cerca de 40 mil animais silvestres. “A situação é muito grave”, reconhece o coronel Antônio Carlos de Brito Azevedo, comandante do Batalhão de Polícia Ambiental do Pará. Azevedo diz que as extensas fronteiras amazônicas, aliado à pouca fiscalização e à documentação esquentada, facilitam a prática da biopirataria.

“Para combater a biopirataria, a saída é promover e incentivar a pesquisa e o desenvolvimento para o conhecimento e a exploração da diversidade biológica do País”, sugeriu Ione Egler ao depor na CPI. Egler atuava como coordenadora de Políticas e Programas de Pesquisa em Biodiversidade, Ministério da Ciência e Tecnologia.


Terra preta contrabandeada

Outro tipo de saque foi revelado pelo professor Frederico Arruda, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). De acordo com ele, a terra preta, uma espécie de rocha que só existe ao longo dos rios Negro e Nhamundá, no Amazonas, vem sendo saqueada de nós, juntamente com o material arqueológico nela contido. Essa terra estaria sendo levada para os Estados Unidos e Europa para melhorar a qualidade de solo nas regiões agricultáveis.

Arruda também que as rãs Phyllomedusa bicolor, conhecida popularmente por sapo kampô, têm sido alvo de biopiratas. Esse tipo de rã é contrabandeado devido a seu potencial farmacológico. A Phyllomedusa contém demorfinas e foi contrabandeada para a Europa, especificamente para a Itália, a partir do rio Javari, pela antropóloga Katharine Milton, da Universidade da Califórnia. Segundo Arruda, os biopiratas têm usado índios para retirar material genético e essências de plantas e animais da Amazônia.

No seu depoimento à CPI, o professor Frederico Arruda contou ter sido alvo, há mais de duas décadas, de tentativa de cooptação para a prática de biopirataria. Segundo Arruda, os aliciadores seriam os italianos Franco Caneva, da empresa Simes, de Milão, Itália, e Vittorio Krispamer, do Istituto di Farmacologia Médica da Universidade de Roma. “Eles queriam que eu enviasse para o exterior, pelos correios, plantas e peles da rã Phyllomedusa”, contou. Em troca do serviço, os italianos teriam prometido dinheiro e co-autoria em trabalhos científicos.

(Envolverde/Agência Amazônia)


http://envolverde.ig.com.br/?edt=34&PHPSESSID=9aee017361ce618a1b6427a515eb449a

Governo regulamenta Lei de Crimes Ambientais

Brasília - A regulamentação da Lei de Crimes Ambientais será assinada hoje (22) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Será às 15h, durante a inauguração do Centro de Triagem de Animais Silvestres da Floresta Nacional de Brasília, no entroncamento das rodovias BR-070 e DF-001.

O governo lança, na mesma solenidade, o Programa Nacional de Segurança Ambiental e cria o Corpo de Guarda-Parque e a Guarda Nacional Ambiental.


Os centros de Triagem de Animais Silvestres são dotados de sala para receber animais apreendidos, área de quarentena para acomodação e recuperação e viveiros de reabilitação. Eles permitem o desenvolvimento de pesquisas e o aperfeiçoamento técnico por meio de parcerias com as universidades.


De acordo com o Ibama, são apreendidos, em média, 45 mil animais silvestres por ano em todo o país. As aves representam a maior parte dos animais traficados. Em segundo lugar vêm os répteis, seguidos pelos mamíferos.


(Envolverde/Agência Brasil)


http://envolverde.ig.com.br/?edt=34&PHPSESSID=9aee017361ce618a1b6427a515eb449a


Programa vai orientar ações de educação ambiental e mobilização social

Brasília - O Ministério das Cidades apresenta nesta terça-feira (22), programa destinado a orientar o aperfeiçoamento das ações de educação ambiental e mobilização social que integram projetos de saneamento financiados ou custeados pelo governo federal.

O trabalho, que será apresentado de 10h ao meio-dia no auditório do ministério, foi desenvolvido por um grupo de trabalho interinstitucional. Além de técnicos de ministérios, integraram a equipe representantes da Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz.

(Envolverde/Agência Brasil)

http://envolverde.ig.com.br/materia.php?cod=49990&edt=34

VIII GREENMEETING OF THE AMERICAS

Precisamos assumir a nossa responsabilidade com o desenvolvimento sustentável e com o equilíbrio ambiental e climático do planeta.

NESTE SENTIDO a capital federal de Brasília sediará nos dias 09, 10 e 11 de setembro de 2008, o VIII Encontro Verde das Américas, o “Greenmeeting”, “Conferência das Américas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável”. Um importante Fórum que visa propor soluções sustentáveis para as principais questões sócio-ambientais locais e globais.

Temas como: Aquecimento Global, Águas Subterrâneas, Energia Renovável, entre outros, serão discutidos neste Fórum. Chamando a atenção para a importância da proteção da atmosfera terrestre, fundamental ao equilíbrio de uma série de fenômenos que se processam em sua superfície e vital á perpetuação da vida no planeta.

O evento reunirá as principais lideranças nacionais e internacionais sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, tanto governamentais, quanto não governamentais.

Local: Museu Nacional da República, Esplanada dos Ministérios, Brasília DF – Brasil.

Participação Gratuita, desde que previamente credenciados, no Link: Credenciamento do site: www.greenmeeting.org

Os participantes mediante freqüência receberão certificado de participação.


VIII Encontro Verde das Américas - GREENMEETING
Secretaria: SCS, Qd. 04, Bloco A, Ed. Anápolis, 304, Cep. 70304-910 –
Brasília, DF. Brazil
Tel. + 61. 3033.3654, – Fax: + 61. 3967.3653

Site: www.greenmeeting.org - Email: secretaria@greenmeeting.org


http://www.portaldomeioambiente.org.br/noticias/2008/julho/22/10.asp

segunda-feira, 21 de julho de 2008

VOTEM NO NÍCOLAS...ELE MERECE \o/

O Nícolas conseguiu 17.314 votos e se classificou no concurso da Gazeta do Povo. Sei que a final será muito difícil pq todos os cães que se classificaram são lindos e quase todos de raça.... Mas gostaria muito que o cão do ano fosse o Nícolas, pois além da história dele que merece ser capa de jornal, ele teria grande chance de encontrar um lar, pois o Nícolas está para doação desde abril, além de ser um SRD muito lindo, meigo e muito fofo!!!!!
Conto com a colaboração de todos!!!! VOTEM NELE!!!!!! a votação acaba dia 25/07, às 12:00. Se cada um votar uns 30 votos por dia, já terá grande chance dele ser o CÃO DO ANO.


Sheila



VOTE EM MIM:
http://www3.rpc.com.br/portal/gazetadopovo/cachorrodoano2008/votacao2.phtml?id=5016

O Nícolas vivia numa praça pública aqui em Curitiba, ele foi resgatado e está num lar temporário.