quarta-feira, 29 de abril de 2009

Shows do Aip! em maio

Dia 02 de maio, às 22 horas
Splash Rock Bar
Rua Padre Ildefonso, 64
Metrô Tietê, São Paulo

Dia 16 de maio às 22 horas
Killer Queen Rock Bar
Avenida Salgado Filho, 2253 (esquina com a Avenida Suplicy)
Guarulhos

Dia 17 de maio às 21 horas
To a Toa
Rua Honório Maia, 184
Tatuapé, São Paulo

Dia 29 de maio às 22 horas
M868 Rock Club
Avenida Álvaro Ramos, 868
Belenzinho (próximo ao Metrô Belém e ao Sesc)
São Paulo

segunda-feira, 27 de abril de 2009

A JADE QUER ABENÇOAR ALGUÉM COM ESTE SORRISÃO TODOS OS DIAS E PARA ISSO SÓ PRECISA DE UM LAR E DE MUITO AMOR!!!

OLÁ PESSOAL, ESSA É A CARISMÁTICA JADE,JÁ VIRAM UM CÃO DEPOIS DA CASTRAÇÃO DAR ESE LARGO SORRISO???POIS ESSA É A NOSSA FOFURA, MAS POR SE TRATAR DE UMA SRD NINGUÉM A QUER,PENA POIS NÃO SABEM O QUE ESTÃO PERDENDO.
ELA ESTÁ CASTRADA, VACINADA,VERMÍFUGADA ,TEM APENAS 3 ANOS, OBEDIENTE, AMOROSA,TUDO DE BOM.QUEM QUISER ADOTÁ-LA OS CONTATOS SÃO COM ANGELA(11)26772973.ESTÁ EM LAR TEMPORÁRIO POR TEMPO CURTO E DEPOIS????
AGRADEÇO DE CORAÇÃO SE AJUDAREM A DIVULGA-LA.

CONVITE - CURITIBA - PR- CONVÊNIO PARA FORMAÇÃO DA REDE DE DEFESA E PROTEÇÃO ANIMAL DA CIDADE DE CURITIBA DIA 28/04/2009

sábado, 25 de abril de 2009

Show do Aip! dia 2 de maio no Splash Rock Bar

Show Aip! no Splash Rock Bar
Dia 02 de maio, 22 horas
Rua Padre Ildefonso, 64
Metrô Tietê
São Paulo - SP
***
Compareçam!

Quando aves colidem com prédios

Pesquisas indicam que, só nos ESTADOS UNIDOS, mais de 100 milhões de aves morrem por ano depois de colidir com prédios de todos os tipos, diz a SOCIEDADE AUDUBON.
E alguns pesquisadores acreditam que esse número talvez chegue a quase 1 bilhão! Mas por que essa colisão? O que pode ser feito para impedí-las?
As aves geralmente só conseguem ver o que está do outro lado do vidro, como o céu e plantas. Em resultado disso, acabam colidindo com toda força. Talvez por virem plantas ou locais onde pousar.
Vidros laminados ou espelhados também causam problemas, pois de determinados ângulos, refletem o céu ou paisagens e acabam colidindo por ir buscar tais paisagens. Elas morrem até mesmo em santuários para aves e em refúgios para a vida selvagem ao colidir com vidros nas instalações de tais lugares.
O DR. DANIEL KLEM JR., ornitologista e professor de biologia, acredita que mais aves morrem por colidir com janelas do que por qualquer outra causa relacionada a atividades humanas - exceto talvez por causa da destruição do habitat delas.
Algumas aves são especialmente propensas a colisões. A maioria dos pássaros canoros migratórios, por exemplo, voa para seu destino á noite e se orienta, em parte, por meio das estrelas. Em resultado disso, eles talvez fiquem confusos com as luzes brilhantes de prédios altos.

Fonte:
Espaço Blogger

sexta-feira, 24 de abril de 2009

"Se todos fizessem um pouco..."

Se as pessoas cuidassem adequadamente de seu animal de estimação e o tratassem com o respeito que ele merece, não haveria abandonos e maus-tratos e os animais fariam parte da família que eles tanto amam.

Se nas escolas ensinassem as crianças desde cedo como cuidar dignamente de um animal e discutissem a importância desta atitude, elas cresceriam valorizando seu amigo, além de se tornarem seres mais responsáveis.

Se as crianças aprendessem a valorizar todas as formas de vida, quando adultos saberiam como ninguém amar e respeitar o ser humano e seriam menos preconceituosas também.

Se estas crianças transmitissem os conhecimentos adquiridos sobre posse responsável aos pais, familiares e amigos e conseguissem influenciá-los, a realidade dos animais seria bem mais positiva.

Se os proprietários entendessem a necessidade de levar seus animais de estimação para castrar, como coisa rotineira, não haveria nascimentos indesejados, abandonos e mortes.

Se as Prefeituras de todas as cidades realizassem campanhas de castração gratuitas para que as pessoas de baixa renda pudessem utilizar este serviço, o problema da superpopulação estaria resolvido ou pelo menos minimizado.

Se os governos entendessem que é muito mais barato e eficaz castrar os animais do que manter a carrocinha e a morte indiscriminada de cães e gatos por injeção letal, já teriam modificado há muito tempo a política dos centros de zoonozes.

Se os animais estivessem todos castrados, não haveria superpopulação e os que porventura ainda estivessem nas ruas não procriariam, o que diminuiria significativamente o número dos desabrigados.

Se não houvesse animais vagando pelas ruas, as pessoas passariam a valorizá-los e eles seriam poucos e especiais.
Se os animais que são comercializados só fossem vendidos já castrados, isto evitaria que muitos aproveitadores quisessem animais de raça só com o intuito de procriação e venda de filhotes.

Se as pessoas entendessem que os animais são seres vivos e sensíveis, elas não desejariam possuir um determinado animal só porque sua raça está na moda. Elas saberiam que por trás daquela raça existe um ser que ama e sofre e que se apega às pessoas que cuidam dele.

Se as pessoas entendessem que os animais, assim como nós, sentem dor e medo, elas se compadeceriam deles e tentariam ajudá-los quando estivessem necessitados.

Se as pessoas se compadecessem dos animais que estão sofrendo nas ruas e os resgatassem e cuidassem deles para depois encaminhá-los para adoção, diminuiria muito o número de mortes por doenças e desnutrição.

Se as pessoas ficassem atentas às necessidades básicas dos animais como alimentação adequada, vacinação anual e abrigo contra as intempéries, todos eles teriam uma vida longa e digna.

Se as pessoas soubessem que os animais além de comida e abrigo precisam também de atenção e carinho, eles seriam muito mais felizes.

Se todos soubessem que prender animais em correntes ou espaços mínimos só gera revolta e infelicidade, todos os animais viveriam livres e satisfeitos no espaço a eles destinado.

Se todos soubessem que os filhotes deveriam ser ensinados apenas com recompensas pelo acerto e nunca com castigos e violência, as pessoas teriam em sua companhia animais adestrados e educados.

Se as pessoas soubessem que seu animal de estimação pode viver entre 12 e 15 anos, dependendo do porte, não haveria tantos abandonos provocados por velhice.

Se as pessoas soubessem que, como qualquer ser humano, os animais precisam mais delas quando estão doentes ou velhos, eles não seriam abandonados no momento que mais necessitam de cuidados.

Se as pessoas proporcionassem uma vida boa aos animais de estimação, receberiam em troca uma gratidão sem limites e uma dedicação que não se iguala a nenhum sentimento humano.

Se todos fizessem um pouco, com certeza esta situação de abandonos, sofrimentos e mortes seria atenuada.

Para que isto aconteça, precisamos lutar e nos empenhar, pois os animais dependem de nós.

Maria Augusta Toledo

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Fotos do Aip! no Vitrola Rock Bar III



Fotos do Aip! no Vitrola Rock Bar II





Fotos do Aip! no Vitrola Rock Bar I





Morrissey critica consumo de carne e sai do palco em festival

Durante sua apresentação na última sexta-feira (17/04) no Festival de Coachella, Estados Unidos, Morrissey reclamou do cheiro de carne assada que vinha das barraquinhas e saiu do palco por alguns minutos.

“Eu posso sentir o cheiro de carne queimando e, por Deus, espero que seja humana”, disse ao público o ex-vocalista dos Smiths, informa a revista New Music Express. Morrissey, que é vegetariano, saiu do palco e voltou logo depois. “O cheiro de animais sendo queimados está me fazendo mal. Eu não consegui suportar”, explicou.

Apesar do incômodo, o cantor continuou o show e apresentou não só músicas de sua carreira solo, mas também alguns sucessos dos Smiths, como “Ask me” e “How soon is now”.

Fonte:
Cifra Club

Enchentes em SC ’são reflexo de mudanças na Amazônia’, diz ‘Clarín’

Sistema de formação de nuvens e chuvas na floresta foi alterado, diz jornal argentino.

As enchentes em Santa Catarina, que mataram dezenas de pessoas e deixaram milhares desabrigadas, são sinal de que o impacto do aquecimento global sobre a Amazônia já está tendo um reflexo sobre o clima da América do Sul, diz artigo na edição desta terça-feira (25) do jornal argentino, “Clarín”.
“Começa então a se cumprir, muito antes do previsto, o que vêm advertindo os cientistas, entre eles os do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas. (…) As mudanças na floresta amazônica, em conseqüência do aquecimento global e da ação destrutiva do homem, já começaram a se fazer sentir no Cone Sul”, diz o diário.

“As tempestades em Santa Catarina, simultaneamente às fortes secas no Chaco, em Buenos Aires, La Pampa, Santa Fé e Córdoba” são citados pelo artigo como reflexos de mudanças na Amazônia.

O Clarín ouviu dois especialistas do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) para explicar o fenômeno.

Segundo o jornal, “o físico Antônio Ozimar Manzi afirmou: ‘Esta zona (que inclui a selva no Brasil e mais outros oito países da região) é a principal fonte de precipitações na região’. E tudo o que acontecer modificará de maneira decisiva o clima no sul e no norte da América do Sul”.

Paulo Artaxa, também ouvido pelo jornal argentino, explica que “no céu da Amazônia há um sistema eficaz de aproveitamento do vapor d’água (…) mas a fumaça dos incêndios florestais altera drasticamente este mecanismo: diminui a formação de nuvens e chuvas em algumas regiões e aumenta as tempestades em outras”.

O Clarín conclui que “não é de se estranhar fenômenos como as inundações de Santa Cataria quanto a seca no norte, centro e leste da Argentina”.

“Não são castigos divinos, mas bem humanos.”

Fonte: G1

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Raro tubarão é encontrado e vira comida de pescador

Um raro tubarão de boca grande (Megachasma pelagios) - espécie ainda pouco conhecida no mundo, com somente 41 exemplares registrados - ficou preso às redes de pesca de um barco na baía de Sorsogon, nas Filipinas, e acabou virando janta de pescador, segundo anunciou nesta terça-feira a World Wildlife Fund (WWF). A ONG, que defende a vida selvagem, lamentou a decisão dos pescadores de esquartejarem o animal para virar alimento. As informações são da agência EFE.

Antes de opção pela refeição, os responsáveis pelo achado permitiram que especialistas em tubarões analisassem o animal raro. A carcaça media 4m de comprimento, pesava meia tonelada e a boca tinha quase 1m de largura.

De acordo com a WWF, a espécie foi descoberta somente em 1976, quando um exemplar foi atingido pela âncora de um submarino americano no Havaí. Dos 41 tubarões de boca grande registrados, conforme a ONG, oito foram encontrados nas águas das Filipinas.

Apesar de assustar pela dimensão, o tubarão de boca grande é inofensivo e muito parecido com o tubarão-baleia, por nadar com a enorme boca aberta, filtrando a água em busca de plâncton.

http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI3690481-EI238,00-Raro+tubarao+e+encontrado+e+vira+comida+de+pescador.html


campanha quer proteger macacos do RS de matança

Preocupado com a matança equivocada de macacos bugios no Rio Grande do Sul, um pesquisador da Pontifícia Universidade Católica (PUCRS) decidiu lançar uma campanha para alertar a população. Nos últimos meses, a mídia gaúcha tem noticiado casos de pessoas que matam os bugios para prevenir a disseminação da febre amarela.

Sensíveis à doença, os macacos são os primeiros a adquiri-la, e a sua morte serve como um aviso para que os órgãos de saúde pública iniciem campanhas de vacinação. "Algumas pessoas pensam que os bugios transmitem a febre amarela aos humanos, o que é totalmente errado", explica o pesquisador Júlio César Bicca-Marques, autor da iniciativa.

No dia 3, ele começou a enviar emails e contatar os órgãos de imprensa para falar sobre o problema e intitulou a campanha Proteja seu anjo da guarda. A idéia é espalhar a informação de que o agente transmissor é um mosquito, e não os macacos. O projeto tem o apoio da Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Porto Alegre e outras instituições.

Por adoecerem primeiro, os primatas dão às autoridades informações valiosas sobre a circulação do vírus. "Por isso, matá-los seria como dar um tiro que sairá pela culatra", completa Júlio César.

Principais espécies de macaco do Rio Grande do Sul, os bugios preto e ruivo, que pesam 6 kg em média, vivem sob risco de extinção. Com o habitat natural reduzido pela substituição de florestas, eles já enfrentavam caçadores e comerciantes de animais silvestres antes de virarem alvo da população.


http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI3708081-EI8145,00-vc+reporter+campanha+quer+proteger+macacos+do+RS+de+matanca.html

Australiana mantém clínica de morcegos na própria casa

Trish Wimberley possui uma clínica de morcegos, como ela mesma chama, nos fundos da sua casa, na cidade costeira de Gold Coast, no Estado australiano de Queensland.

Lá ela cuida de cerca 200 morcegos entre setembro e fevereiro, época em que as fêmeas dão à luz.

"Mas neste ano, devido à quantidade de tempestades que tivemos, estou com 500", disse ela à BBC Brasil.

Geralmente os animais resgatados por Trish possuem feridas visíveis, pneumonia, infecção nos rins ou membros fraturados.

O grupo no qual Trish trabalha, Wildcare Australia, é avisado por telefone cada vez que alguém encontra um morcego agindo estranhamente.

"Não aconselhamos ninguém a pegá-los e trazer para cá. Apenas quem é vacinado contra raiva pode trabalhar resgatando morcegos na Austrália", disse ela.


"Eles são sempre minha prioridade", diz Trish, que está 24 horas por dia e sete dias por semana com o celular ligado para qualquer emergência.

Na clínica na sua casa, os filhotes encontrados desamparados ou machucados geralmente ficam por 12 meses. Os recém-nascidos ficam algumas semanas em incubadoras. Lá eles são alimentados como bebês humanos, com mamadeiras.

Na primeira semana, eles bebem leite a cada três horas. Depois disso, a cada quatro horas, até chegarem ao sétimo mês de vida, quando eles começam a se alimentar com o pólen das flores e frutas, explicou a especialista.

Ao completarem um ano, os animais são estimulados a se tornarem independentes. Nesse período, o contato humano é diminuído ao máximo. Os morcegos só veem os tratadores na hora de serem alimentados.

Desta forma, segundo Trish, eles logo começam a se comportar como selvagens até serem liberados para voltarem a o seu habitat natural. O processo demora de uma a oito semanas, até eles pararem de voltar para receber comida, explicou ela.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u553432.shtml


Médico mantém ‘santuário’ para animais no Paraná

Um médico oncologista do Paraná mantém, desde 2003, uma área de 55 alqueires em Campina Grande do Sul, região metropolitana de Curitiba, para a manutenção de animais da fauna brasileira. Luciano do Valle Saboia é um dos mantenedores licenciados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

A ideia inicial do médico era repovoar a área, que estava degradada à época. Atualmente ele mantém cerca de 1,5 mil animais de 200 espécies. São onças, macacos, tamanduás, antas, jabutis, diversas aves, entre outras espécies, que recebem tratamento adequado, desde alimentação balanceada, supervisão de um médico veterinário, até a construção de ambientes adaptados para cada espécie – os animais que não correm risco de fugir vivem soltos na mata fechada da propriedade.

Os ambientes têm áreas maiores do que o recomendado para as espécies viverem em cativeiro. Esse é o caso dos cachorros-vinagre, cuja recomendação é que tenham um espaço de 30 metros quadrados em cativeiro, mas que vivem em um recinto de 1,8 mil metros quadrados na propriedade de Saboia.

Cem por cento - Os jabutis abrigados na propriedade do médico contam com aquecimento elétrico em suas tocas para não sofrerem com as baixas temperaturas típicas da região. “Tudo foi projetado exclusivamente para o bem-estar dos animais. Não é para ser bonito, até porque eles não estão em exposição. É para ser funcional para os animais, para eles se sentirem cem por cento bem”, diz Saboia.

O médico diz que vê a recompensa no comportamento dos animais. Como no caso da onça-pintada Juca. Após viver 19 anos em uma jaula de 4 metros quadrados de um zoológico de Matelândia (PR), o animal foi para o santuário em 2003, onde viveu mais cinco anos. “O Juca chegou velho, com artrite e artrose, mas mesmo assim, rolava de alegria, como um filhote, já que ele não conhecia grama. Ele morreu como merecia: comeu, bebeu água e dormiu”, afirma Saboia. (Fonte: G1)

http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=45103

domingo, 12 de abril de 2009

Fotos do Aip!




Do que é feita a salsicha?



O que tem na salsicha? Quem nunca se perguntou isso? A imagem acima foi publicada há bastante tempo pelo Vista-se mas vale a pena relembrar e colocar os amigos para refletir.

Um detalhe muito importante: essas informações não foram tiradas de nenhum site vegetariano.

“Os ingredientes da salsicha são sempre os mesmos, mas a composição varia de acordo com a matéria-prima e com as técnicas de fabricação. A carne é obtida da mistura de carnes de uma ou mais espécies de animais de açougue. Os pedaços mais utilizados são estômago, coração, língua, rins, miolos, fígado, tendões, pele e gorduras. O revestimento ou cobertura da carne é feito de tripas, que precisam ser guardadas secas, bem salgadas e refrigeradas para evitar alterações bacterianas. Elas podem ser de material sintético também.”

Fonte: FinanceOne

Penas chinesas

Meter uma lagosta viva em água a ferver e cozinhá-la ali é uma velha prática culinária no mundo ocidental. Parece que se a lagosta já for morta para o banho, o sabor final será diferente, para pior. Há também quem diga que a rubicunda cor vermelha com que o crustáceo sai da panela se deve justamente à altíssima temperatura da água. Não sei, falo por ouvir dizer, sou incapaz de estrelar convenientemente um ovo. Um dia vi num documentário como alimentam os frangos, como os matam e destroçam, e pouco me faltou para vomitar.

E outro dia, que não se me apagou da memória, li numa revista um artigo sobre a utilidade dos coelhos nas fábricas de cosméticos, ficando a saber que as provas sobre qualquer possível irritação causada pelos ingredientes dos champús se fazem por aplicação directa nos olhos desses animais, segundo o estilo do negregado Dr. Morte, que injectava petróleo no coração das suas vítimas. Agora, uma curta notícia aparecida nos jornais informa-me de que, na China, as penas de aves destinadas a recheio de almofadas de dormir são arrancadas assim mesmo, ao vivo, depois limpas, desinfectadas e exportadas para delícia das sociedades civilizadas que sabem o que é bom e está na moda. Não comento, não vale a pena, estas penas bastam.

Texto de José Saramago

Susi



Pudesse eu, e fecharia todos os zoológicos do mundo. Pudesse eu, e proibiria a utilização de animais nos espectáculos de circo. Não devo ser o único a pensar assim, mas arrisco o protesto, a indignação, a ira da maioria a quem encanta ver animais atrás de grades ou em espaços onde mal podem mover-se como lhes pede a sua natureza. Isto no que toca aos zoológicos. Mais deprimentes do que esses parques, só os espectáculos de circo que conseguem a proeza de tornar ridículos os patéticos cães vestidos de saias, as focas a bater palmas com as barbatanas, os cavalos empenachados, os macacos de bicicleta, os leões saltando arcos, as mulas treinadas para perseguir figurantes vestidos de preto, os elefantes mal equilibrados em esferas de metal móveis. Que é divertido, as crianças adoram, dizem os pais, os quais, para completa educação dos seus rebentos, deveriam levá-los também às sessões de treino (ou de tortura?) suportadas até à agonia pelos pobres animais, vítimas inermes da crueldade humana. Os pais também dizem que as visitas ao zoológico são altamente instrutivas. Talvez o tivessem sido no passado, e ainda assim duvido, mas hoje, graças aos inúmeros documentários sobre a vida animal que as televisões passam a toda a hora, se é educação que se pretende, ela aí está à espera.
Perguntar-se-á a que propósito vem isto, e eu respondo já. No zoológico de Barcelona há uma elefanta solitária que está morrendo de pena e das enfermidades, principalmente infecções intestinais, que mais cedo ou mais tarde atacam os animais privados de liberdade. A pena que sofre, não é difícil imaginar, é consequência da recente morte de uma outra elefanta que com a Susi (este é o nome que puseram à triste abandonada) partilhava num mais do que reduzido espaço. O chão que ela pisa é de cimento, o pior para as sensíveis patas deste animais que talvez ainda tenham na memória a macieza do solo das savanas africanas. Eu sei que o mundo tem problemas mais graves que estar agora a preocupar-se com o bem-estar de uma elefanta, mas a boa reputação de que goza Barcelona comporta obrigações, e esta, ainda que possa parecer um exagero meu, é uma delas. Cuidar de Susi, dar-lhe um fim de vida mais digno que ver-se acantonada num espaço reduzidíssimo e ter de pisar esse chão do inferno que para ela é o cimento. A quem devo apelar? À direcção do zoológico? À Câmara? À Generalitat?

P. S.: Deixo aqui uma fotografia. Tal como em Barcelona há grupos – obrigado - que têm pena de Susi, na Austrália também um ser humano se compadeceu de um marsupial vitimado pelos últimos incêndios. A fotografia não pode ser mais emocionante.


Fonte:
http://caderno.josesaramago.org
Se você tem uma meta, deve viver de acordo com ela.
Caso contrário, estará sendo hipócrita e desrespeitando a si mesmo, pois se você não for capaz de viver de acordo com seus princípios, seus princípios se ajustarão à sua vida.
(Bruno Müller)

Aos protetores de animais


Enquanto navegamos no Orkut ou rimos com os amigos em conversas informais algumas pessoas estão procurando um animal em “lojas de vidas” ou petshops, como preferir. Cada vez que um animal é comprado numa loja dessa outro é descartado na rua. Enquanto algumas pessoas preocupam-se no status que vai ter com um animal de certo porte ou cor dos olhos outros estão perambulando e mexendo alí, no lixo do lado de fora.

Felizmente existem pessoas que dedicam suas vidas para tentar consertar o erro dos consumidores das “lojas de vidas”, são os protetores dos animais. São estudantes, advogados, donas Marias ou donas Roses que se juntam voluntariamente para ajudar aqueles que não podem se cuidar sozinhos na rua, aqueles que não tem culpa do egoísmo e narcicismo humano.

Hoje recebi o e-mail da voluntária Letícia Cavichioli, do grupo GAVAA, de Campinas-SP. Ela conta alegre os resultados dos trabalhos até aqui:“Neste sábado último, 28/02, fizemos nossa primeira feira de doações de animais do CCZ e ficamos satisfeitos com o evento, pois dos 4 cães que levamos, 2 foram adotados. Nossa meta é levar mais cães por feira e que possamos doar todos, afinal, é triste saber que os que não são adotados tem que voltar para o CCZ…”





www.gavaa.blogspot.com


Fonte: Vista-se

Grupo de defesa dos animais quer sorvete com leite materno

Peta escreveu carta com esse pedido a fabricante de sorvete.
Empresa usa imagens de vacas até em seu material de divulgação.

O grupo de defesa dos animais Peta enviou uma carta nesta terça-feira (23) para a empresa de sorvetes Ben & Jerry’s pedindo que ela troque o leite de vaca usado em seus produtos por leite humano. A solicitação foi feita depois do anúncio de um restaurante suíço, que vai comprar leite materno para usar em seus pratos – sopas, cozidos e molhos.

O texto direcionado a Ben Cohen e Jerry Greenfield, co-fundadores da empresa, diz que a iniciativa aliviaria o sofrimento das vacas e seus bezerros, além de trazer benefícios para a saúde dos consumidores.

“O fato de os adultos consumirem enormes quantidades de laticínios feitos com leite destinado a bezerros simplesmente não faz sentido”, diz Tracy Reiman, vice-presidente executiva da organização, que assina a carta. “Todos sabem que leite materno é o melhor para humanos. Com essa troca, a Ben & Jerry’s faria um grande favor para os consumidores e vacas.”

Segundo a executiva, o consumo de laticínios está associado a diabetes, alergias e obesidade, além de câncer na próstata e ovário. Ela também afirma que as vacas são obrigadas a engravidar a cada nove meses, para produzir leite para consumo dos humanos. “Depois de muitos anos vivendo em conduções imundas e tendo de produzir dez vezes mais leite do que fariam naturalmente, seus corpos exaustos são transformados em hambúrgueres ou ingredientes para sopas.”

Fonte: G1

Águia fica ‘amiga’ de coelho servido para o almoço

Tratador jogou o bichinho para a ave comer, mas ela simpatizou com ele.
Há quatro meses os dois dividem a mesma gaiola na província de Zheng Zhou, na China.




Quem disse que predador e presa não podem ser bons companheiros? A agência de notícias chinesa Xinhua informa que um mercado de aves da província de Zheng Zhou, traz mais uma prova de que às vezes as leis da natureza são surpreendentemente quebradas.

Há cerca de quatro meses, um tratador do mercado jogou o almoço na gaiola da jovem águia de um treinador profissional. O prato do dia era um coelhinho branco de orelhas cinzas e focinho preto.

Como a águia era jovem demais, fez amizade com o almoço ao invés de comê-lo. Os dois se dão muito bem. O coelho até limpa as penas da águia de tempos em tempos, e parece que ela gosta da gentileza. Para sorte do peludo…

FONTE: G1

A indústria de peles e o Canadá


Mais um ano e mais uma vez o mundo assiste a matança das focas no Canadá. Lastimável.

sábado, 11 de abril de 2009

Fotos do show do Aip! na loja Universal Music





Cadela cai no mar e sobrevive sozinha em ilha por 4 meses



A cadela Sophie Tucker passou quatro meses em uma ilha
06 de abril de 2009
AFP

Uma cadela que caiu de uma embarcação durante uma tempestade foi resgatado por seus donos depois de viver mais de quatro meses sozinha em uma ilha australiana, alimentando-se de cabras selvagens.

A dona, Jan Griffith, disse à rádio ABC que a família estava de luto desde o desaparecimento da cadela, chamada Sophie Tucker, em homenagem a uma cantora americana.

O animal nadou cerca de 9 km até a ilha de St Bees, onde foi resgatado há uma semana por guardas florestais que tinham notado a existência de cadáveres de cabritos. Primeiro, eles acharam que se tratava de um cão selvagem, mas logo perceberam que era um animal doméstico.

Avisada por amigos, a família Griffith foi até o local onde a cadela estava, embora com poucas esperanças de que se tratasse de seu bicho de estimação. "Quando a chamamos, começou a gemer e golpear a jaula. Deixaram-na sair e ela saltou sobre nós. Estava enlouquecida", disse Jan.

Com agências internacionais

domingo, 5 de abril de 2009

Primeiro foi necessário civilizar o homem em relação ao próprio homem.
Agora é necessário civilizar o homem em relação a natureza e aos animais.
(Victor Hugo)

quinta-feira, 2 de abril de 2009

O perigo do crescimento eterno

Com o lançamento de "Ecoeconomia - Uma Nova Abordagem", Hugo Penteado deu à discussão ambiental no Brasil um novo patamar ao basear toda sua argumentação na crítica do modelo de desenvolvimento dos grandes países: "Não há crescimento econômico sem total desfiguração dos ecossistemas e sem estar colocando toda a vida na Terra, inclusive a dos homens, em total perigo".

Com o lançamento de "Ecoeconomia - Uma Nova Abordagem", Hugo Penteado deu à discussão ambiental no Brasil um novo patamar ao basear toda sua argumentação não nas costumeiras bandeiras desfraldadas pelos verdes, mas sim ao dirigir sua crítica ao modelo de desenvolvimento dos grandes países: "Não há crescimento econômico sem total desfiguração dos ecossistemas e sem estar colocando toda a vida na Terra, inclusive a dos homens, em total perigo".

O autor, economista-chefe do ABN AMRO Real, afirma que o grande problema se encontra na obsessão do sistema em buscar crescer sem parar - mesmo que o combustível venha de fontes finitas de abastecimento, como a água. Ele alerta: "O risco econômico está na necessidade de crescer quantitativamente a qualquer custo para garantir a saúde financeira de três sistemas principais: o mercado financeiro, oprevidenciário e o fiscal. Dado que o crescimento econômico é impossível do ponto de vista do espaço físico e ambiental, esses sistemas estão fadados à falência. O que vamos ver nos próximos anos é uma enorme crise econômica que pode acontecer muito antes da crise ecológica".

Desde o lançamento do livro, Penteado tem dado palestras em todo o País, aceitando convites vindos de entidades de classe e universidades. A seguir os principais trechos de sua entrevista exclusiva.

Gazeta Mercantil - Qual a explicação do surgimento da Ecoeconomia ou Economia Ecológica?
Hugo Penteado - Ao contrário do que muitos pensam, os principais motivos de ela ter surgido não foi o buraco da camada de Ozônio e sim os fracassos nas áreas social e ambiental, apesar da enorme expansão econômica e do desenvolvimento dos últimos anos. Hoje, os níveis de uso dos recursos finitos da Terra são alarmantes. Recursos finitos leiam-se recursos naturais como água e solo ou o equilíbrio climático-ecológico entre as espécies vivas, sem o qual não sobreviveremos na Terra. Lester Brown(*) batizou esse fenômeno de aceleração histórica: em um ano somos capazes de produzir mais bens e serviços que desde o início da humanidade até a Segunda Guerra Mundial.

O Clube de Roma já alertava para esse fenômeno: o sistema econômico está sendo submetido a um crescimento exponencial. Alguém ainda vai ganhar um Prêmio Nobel ao provar que o território americano tem um tamanho constante de 9,3 milhões de km², sobre o qual é impossível adicionar um fluxo de PIB de milhões de carros, casas e coisas de forma crescente.

Gazeta Mercantil - O crescimento é impossível por causa do tamanho do território?
Hugo Penteado - A escola Neoclássica resolveu o problema do crescimento infinito pelos ganhos de eficiência e da substituição infinita dos materiais da natureza pelo capital, mas Nicholas Georgescu-Roegen avisa que não há outros fatores materiais que não os da natureza. Além dessa enorme crítica, a escola Neoclássica nunca resolveu o problema do espaço físico finito em superfície. Isso mostra um profundo desconhecimento da Física. Mas não importa. Para se ter uma idéia, se os Estados Unidos crescerem o que Wall Street demanda que ele cresça, em 10 anos ele irá adicionar 9 economias iguais ao Brasil de hoje e a distância entre os ricos e pobres será maior do que nunca. Crescer 9 Brasis num território constante de 9,3 milhões de km² é impossível.

Por isso, estamos vivendo uma crise de crescimento nos países ricos, com a qual todos irão sofrer. Além desse crescimento não gerar empregos compatíveis com o crescimento populacional absoluto, ele não gera empregos permanentes nem fluxos permanentes. Esse erro teórico de ignorar o espaço físico finito e manter um crescimento suicida colocou as espécies animais e vegetais desse planeta na maior rota de extinção em 65 milhões de anos, de forma totalmente antropogênica.

Stephen Jay Gould dizia que não se trata de um processo de extinção natural de milhões de anos e sim de uma larga destruição de habitats e de alterações no equilíbrio ecológico, além da caça desenfreada. Hoje é aterrador perceber o que a espécie humana está fazendo contra seus pares e essa é a maior prova que não há ambiente para essa obsessão maníaca.

Gazeta Mercantil - A extinção da biodiversidade na Terra é um problema econômico?
Hugo Penteado - Sim, está ligado ao nosso sistema econômico, que pretende ampliar suas estruturas exponencialmente dentro de um espaço finito como a Terra. O ser humano aparentemente menospreza todas as formas de vida que não o seu próprio umbigo. Nós não nos vemos mais como uma espécie animal imortal e sim como indivíduos. Foi com essa visão individualista que Keynes proferiu a sua famosa frase: "No longo prazo estaremos todos mortos". Mas como uma espécie animal jamais estará morta, o que vamos deixar então para as gerações futuras?

Ora, o crescimento econômico é um crime num espaço finito cujo equilíbrio ecológico garante que a energia solar faça nossos corações baterem e garante que o oxigênio seja produzido nos mares e oceanos para todos respirarem. Veja o que está acontecendo nos oceanos: 90% das populações dos grandes predadores foram extintas; os corais, lares de grande parte das espécies oceânicas, estão agonizando; as costas dos mares onde vivem e se reproduzem peixes estão devastadas; 75% dos rios foram alterados; os manguezais destruídos a uma alta velocidade.

Não há crescimento econômico sem total desfiguração dos ecossistemas e sem estar colocando toda a vida na Terra, inclusive a dos homens, em total perigo. Fala-se da destruição da Amazônia, mas ninguém comenta que 99% das florestas dos Estados Unidos e da Europa foram derrubadas e que para atender à demanda desses países ricos, 75% das florestas tropicais já se foram. Apesar disso, antes do perigo ecológico, há o perigo econômico.

Gazeta Mercantil - Como assim? Essa não é uma preocupação meramente ecológica?
Hugo Penteado - De jeito nenhum. É impossível separar a economia da ecologia e isso só foi possível através de uma série de mitos e esses mitos impregnaram fortemente as teorias econômicas que influenciam as decisões dos governos até hoje. O risco econômico está na necessidade de crescer quantitativamente a qualquer custo para garantir a saúde financeira de três sistemas principais: o mercado financeiro, o previdenciário e o fiscal. Dado que o crescimento econômico é impossível do ponto de vista do espaço físico e ambiental, esses sistemas estão fadados à falência.

O que vamos ver nos próximos anos é uma enorme crise econômica que pode acontecer muito antes da crise ecológica. Os atrasos ecológicos, principalmente na agricultura, são muito grandes, mas isso pode ser uma chance para realinharmos nosso sistema para uma rota de equilíbrio, onde valores humanos, sociais e ambientais passem a fazer parte da equação.

Gazeta Mercantil - O crescimento populacional é um problema ecológico ou econômico?
Hugo Penteado - Ambos. Eu não acredito que o crescimento populacional possa ser ignorado para a questão do crescimento. Na equação de Solow ele é menosprezado dando espaço ao avanço tecnológico, mas não acredito nisso, é mais um erro teórico. Os países ricos estão preocupadíssimos com o baixo crescimento populacional, pois as populações no mundo todo estão envelhecendo e os custos com a previdência estão explodindo. As enormes populações da China e da Índia mostram erradamente que podemos ter enormes populações sem o menor problema, mas essa é uma análise superficial, pois grande parte dessas populações vive na miséria.

De qualquer forma, o mito de espaço infinito para tudo e todos fez com que a gente não se preocupasse com o crescimento absoluto e olhasse apenas para o crescimento percentual da população, que despencou nos últimos 30 anos. Os demógrafos falam que a população vai estabilizar algum dia e ao mesmo tempo toda a mídia e o governo estimulam um baby boom. Sem crescimento populacional o sistema de previdência de repartição simples vai falir; jamais deveria ter sido implementado um sistema no mundo que não fosse o de capitalização.

A dependência financeira de uma geração de pessoas em relação a outra conta com o mito de crescer sempre e cada vez mais, tanto do ponto de vista populacional quanto material. Lógico que isso não vai acontecer; lembre-se que a água e o solo são recursos renováveis, porém finitos, que estão sendo duramente degradados. Só 10% da água doce no mundo não está poluída hoje. Sem esse crescimento, o sistema de repartição simples na previdência não tem equilíbrio atuarial e já está sendo submetido a déficits financeiros crescentes.

Gazeta Mercantil - Mas as taxas de fertilidade e de natalidade estão despencando em todos os lugares; mesmo assim devemos nos preocupar com população?
Hugo Penteado - Primeiro, essa queda nas taxas é uma restrição econômica e financeira, quando olhamos o sistema previdenciário, e nenhum governo quer isso. Segundo, Malthus não errou porque relativizou a oferta de alimentos ao número de bocas; seu maior erro foi não enxergar nenhum problema no crescimento populacional, desde que a população crescesse lentamente. Na verdade, hoje estamos adicionando quase 80 milhões de pessoas por ano na Terra, o mesmo ritmo de crescimento absoluto de 30 anos atrás.

Um mito fez os demógrafos darem ênfase aos números relativos e não aos absolutos. Esses mitos fizeram os economistas olharem também para o crescimento relativo dos fluxos e não os absolutos. Ninguém se importa com o aumento gigantesco de casas e veículos em termos absolutos, apenas com a taxa de crescimento. Focamos em fluxos e em crescimento relativo, as variáveis econômicas principais são fluxos. Isso é fruto do mito que está colocando a humanidade numa rota suicida, tanto do ponto de vista ecológico quanto econômico.

Gazeta Mercantil - Mas isso tudo é muito óbvio. Então o que estamos fazendo para mudar as atuais tendências econômicas?
Hugo Penteado - Se olharmos a corrente política tradicional, nada; e os problemas estão se amontoando. O modelo de crescer a qualquer custo nunca esteve tão forte e é uma pregação messiânica diária. A frase preferida de todos é temos que crescer, embora isso não gere empregos de forma permanente, não seja sustentável para as pessoas e com as condições do meio ambiente e da biosfera. Essa obsessão maníaca por crescimento está disseminada, é tratada de forma totalmente acrítica por todos.

Quando abrimos fronteiras agrícolas aqui no Brasil, deixamos de lembrar que somos o único País com fronteira em expansão no mundo hoje. Os economistas tradicionais comemoram, mas os economistas ecológicos enxergam nisso uma atividade que está importando para dentro do Brasil a insustentabilidade ambiental de países ricos e de países populosos como a China, cujo déficit de alimentos não só já existe, como vai aumentar. O USDA, departamento agrícola americano, prevê déficit de produção de alimentos nos Estados Unidos com a exaustão do aqüífero fóssil Ogallala e na China com a perda de solo fértil. Isso tudo para alimentar uma enorme população que ainda cresce 14 milhões por ano.

Esse déficit vai transformar a Amazônia numa enorme monocultura, cujo déficit de empregos da última década no setor agrícola brasileiro alcança milhões de trabalhadores. São atividades insustentáveis e que expulsam o ser humano, para dizer o mínimo.

Mas não importa: há uma máxima em Filosofia pela qual quando nossos interesses estão em jogo ficamos completamente cegos. Não estamos na verdade vivendo uma crise ambiental e econômica e sim uma enorme crise de valores. Não há tempo para discutir mais essa crise, nem há mais tempo para fazer coisas erradas, mas infelizmente, apesar da falta de tempo, continuamos presos na obsessão pelo crescimento. Basta ver que as únicas políticas econômicas que importam e que regem o mundo são as de demanda (monetária e fiscal).

Para as teorias econômicas tradicionais podemos dizer que a produção de bens e serviços - mesmo que finito - não sofre nenhuma restrição e praticamente brota do nada. É com essa visão distorcida do mundo que estão sendo tomadas decisões que influenciam a vida de todos, decisões que estão nos levando em primeiro lugar para uma falência econômica e em segundo lugar para um risco ecológico do qual ainda não sabemos o tamanho. (Gazeta Mercantil - Eduardo Burato)

Faça o download integral e gratuito do livro Eco-Economia, do Lester Brown, na Biblioteca Digital WWI-UMA - http://www.wwiuma.org.br

Fonte:
Gazeta Mercantil, 5 de março, 2004

Mundo precisa de "chacoalhão", diz ambientalista

CLAUDIO ANGELO
Editor-assistente de Ciência da Folha de S.Paulo

Somente um evento catastrófico e repentino poderá colocar o planeta no rumo de uma economia ambientalmente sustentável. Esse "11 de setembro" ecológico deve acontecer nos próximos dois anos, na forma de uma alta maciça no preço dos alimentos causada pela queda na produção de grãos da China, resultado da degradação ambiental.

A previsão é de um dos ambientalistas mais respeitados do mundo, o americano Lester R. Brown, 69. Formado em economia agrícola, Brown fundou em 1973 o Worldwatch Institute, organização não-governamental responsável pela publicação anual do "Estado do Mundo", considerado a bíblia do pensamento ecológico.

Para o ambientalista, que hoje preside o Earth Policy Institute, em Washigton, a economia clássica gerou uma distorção nos preços ao ignorar os custos ambientais que agrava ano a ano a situação dos ecossistemas terrestres --que são, segundo ele, a própria base da economia.

No livro "Eco-Economia" que ganha hoje versão brasileira, Brown propõe a incorporação dos custos ambientais pela reestruturação do sistema tributário.

A idéia, que vigora em escala mínima em alguns países da Europa, é diminuir impostos sobre os ganhos e aumentar taxas sobre atividades destrutivas, como a queima de derivados do petróleo --principal fonte dos gases que causam o aquecimento global.

Brown reconhece que não é uma tarefa simples. Essa reestruturação, que abriria o caminho para energias limpas, como a eólica e o hidrogênio, dependeria de "uma mentalidade de mobilização como a que tivemos na 2ª Guerra", obrigatoriamente disparada por um evento catastrófico. Especialmente nos EUA, país que mais pesa na balança ambiental do globo e que tem andado exatamente na contramão da "eco-economia", reduzindo impostos a atividades destrutivas.

Folha - No seu livro, o sr. diz que nós provavelmente não conseguiremos fazer as pessoas que tomam decisões econômicas pensarem como ecologistas. O ambientalismo falhou em converter as pessoas?
Lester R. Brown - Até agora, nós não fizemos um bom trabalho. Nós estamos gradualmente fazendo progressos. As pessoas estão conscientes dos principais problemas associados ao aquecimento global, como derretimento das geleiras, ondas de calor recordes, tempestades mais destrutivas. Há avanço, mas não chega nem perto do que seria necessário.

Folha - E qual é o problema? Onde os ambientalistas têm errado?
Brown - Na maior parte da nossa existência como espécie, nós não precisamos nos preocupar com o ambiente. Éramos poucos e nosso impacto era mínimo. Só cresceu a partir da agricultura e, em sua maior parte, após a Revolução Industrial. A economia mundial se expandiu sete vezes desde 1950. Agora nós temos de começar a pensar na relação entre a economia e os ecossistemas terrestres. Dois séculos atrás, nós pensamos mais no lado econômico, como desenvolver um mercado e criar empresas. E perdemos o pé da natureza da nossa dependência dos recursos naturais.

Folha - Mas o sr. não acha que, em vez de atrair a atenção do público para esses problemas, não se está perdendo essa atenção?
Brown - Meu palpite é que vamos precisar de um chacoalhão de algum jeito para nos fazer focalizar os problemas ambientais. Eu costumo usar o exemplo histórico dos EUA em 1941. Se você fizesse uma pesquisa de opinião com os americanos em 6 de dezembro de 1941 e perguntasse se eles achavam que os EUA deveriam se envolver na guerra, acho que 85% teriam dito: "De jeito nenhum!" E aí veio o 7 de dezembro [o ataque a Pearl Harbour] e tudo mudou. E muito rápido.

Um mês depois do ataque a Pearl Harbour, o presidente Roosevelt disse que o país iria produzir 40 mil tanques, 65 mil aviões, 20 mil peças de artilharia antiaérea. A indústria automobilística disse que não conseguiria produzir armas e carros ao mesmo tempo. E ele disse: "Nós vamos suspender a produção de carros nos EUA." E foi exatamente o que ele fez. A indústria se redirecionou. Apesar de todas as evidências de que vamos ser forçados a essa guerra, a maioria das pessoas não querem aceitar até que recebamos um chacoalhão.

Folha - Um tipo de 11 de setembro ambiental.
Brown - Exatamente.

Folha - E o que seria?
Brown - O preço da comida. A escassez de água está se tornando um grande problema. Se há escassez de água, há escassez de comida. Minha aposta é que o chacoalhão virá com a China, cuja produção de grãos foi de 9 milhões de toneladas em 1950 para 390 milhões de toneladas em 1998, e agora caiu para 340 milhões de toneladas. No próximo ano ou dois, teremos 1,3 bilhão de consumidores chineses competindo no mercado com os consumidores americanos pelos grãos americanos. E esse 1,3 bilhão de chineses tem US$ 100 bilhões de dólares de superávit comercial com os EUA.

Uma geração atrás simplesmente imporíamos um embargo às exportações para impedir o preço de subir. Mas, agora, temos interesse na estabilidade da China, porque a economia chinesa é o motor da economia mundial. Eu acho que nesse ponto, quando os preços dos alimentos subirem muito, começaremos a achar que há alguma coisa mudando. Isso será dramático se ficar claro, como eu acho que ficará, que as altas temperaturas estão reduzindo a produtividade.

Folha - Há dois pontos aí: primeiro, todas as previsões dos chamados "profetas do apocalipse", de altas nos preços de comida ao esgotamento das reservas de petróleo e a bomba populacional não se concretizaram. Por que deveríamos acreditar nelas desta vez?
Brown - Primeiro deixe-me dizer um par de coisas. Um, embora tenhamos pensado que, com a revolução verde e o aumento na tecnologia agrícola, a fome logo seria uma coisa do passado, ainda temos 800 milhões de pessoas que não têm comida. Há muita gente com fome. Eu não diria que as previsões falharam: elas se materializaram, esse é o problema! O clima está mudando, as temperaturas estão subindo. Está acontecendo! Pode ser um sonho ruim, mas está acontecendo.

Folha - Isso nos traz ao segundo ponto: como tornar clara a associação entre a queda na produtividade na China e a mudança climática? Há muita incerteza científica.
Brown - No último ano houve várias novas pesquisas sobre o efeito preciso da temperatura na produtividade das lavouras. A maioria dos modelos que têm sido usados para prever o efeito do aquecimento global na agricultura foram baseados em dados muitos gerais, sem informação específica. O que estamos obtendo agora do Instituto Internacional de Pesquisa do Arroz nas Filipinas e do Serviço de Pesquisa Agrícola dos EUA é que o aumento de 1ºC acima do nível ótimo durante a fase de crescimento reduz a produtividade em 10%. Então, podemos olhar para lavouras cuja produtividade foi reduzida pelo aumento de temperatura com um grau de confiança maior.

Folha - O sr. diz também que nós não vamos chegar a lugar nenhum numa eco-economia com um projeto aqui e outro ali. Os ambientalistas e as ONGs têm falhado em dar escala a pequenos projetos. Não está na hora de fazê-los pensar como economistas?
Brown - Acho que sim. Acho que precisamos pensar em mudança sistêmica. Essa mudança significa lidar com coisas como subsídios e taxas sobre atividades destrutivas. Acho que a medida política mais importante para construir uma eco-economia é reestruturar o sistema tributário. Baixar os impostos sobre o ganho e aumentar os impostos sobre atividades como a emissão de carbono.

Impostos ambientais são impopulares. Como conciliar ganhos ambientais de longo prazo com perdas políticas de curto prazo?
Brown - Houve muito poucos esforços para reestruturar o sistema tributário. Na Europa, oito ou dez países começaram a reestruturar seu sistema tributário, mas de uma maneira muito modesta, talvez afetando 2% ou 5% de sua base tributária. Mas está funcionando, serve de modelo para outros países e eles estão fazendo isso mais e mais.

Folha - Mas o país que mais pesa na questão são os EUA, e eles estão longe de fazer essa mudança.
Brown - Sim. Tão longe quanto estávamos de entrar numa guerra em 6 de dezembro de 1941.

Folha - Os economistas clássicos argumentarão que, se todos os fatores externos, como os ambientais, forem incluídos nas contas da economia, os preços subirão a ponto de tornar as relações econômicas impraticáveis.
Brown - Se eles estiverem certos, então nós estamos com problemas. Porque nós pagaremos esses custos de um jeito ou de outro. Por exemplo, neste país, um ano atrás, os Centros de Controle de Doenças publicaram uma análise sobre os custos sociais do cigarro. Concluíram que, baseado no custo adicional do tratamento médico e da redução de produtividade por faltas no trabalho, o custo para a sociedade de um maço de cigarros é US$ 7,18. Esse é o custo indireto. Ele é real. Alguém paga por ele: o empregador, o empregado ou a sociedade. E o mesmo acontece com a mudança climática. Nós vamos pagar o custo indireto de queimar um galão de gasolina, na forma de poluição do ar, tratamentos médicos, tempestades mais violentas etc.

Folha - O cigarro é uma propriedade. A atmosfera é um bem comum. Como fazer para pôr uma etiqueta de preço num bem comum e legislar sobre ele?
Brown - É difícil. Muito mais difícil porque a principal pessoa que paga o custo de fumar um cigarro é o fumante. E a principal pessoa que paga o custo de queimar um galão de gasolina não é necessariamente o motorista. Pode ser um plantador de arroz em Bangladesh, cujas terras estão sendo inundadas devido ao aumento do nível do mar.

Folha - E qual é a solução?
Brown - Fazer com a gasolina o que os Centros para Controle de Doenças fizeram com os cigarros: detalhar os custos indiretos e aí reestruturar o sistema tributário.

Folha - Mas, para funcionar, a abordagem precisa ser global, e soluções globais não parecem muito na moda hoje.
Brown - É verdade. Mas não precisa ser inteiramente global, precisa ter o envolvimento de vários países em várias medidas. A questão interessante é: o custo para a sociedade de queimar um galão de gasolina é maior ou menor do que o custo de fumar um maço de cigarros? Meu palpite é: se incluirmos todos os custos indiretos, o da gasolina é mais alto. Por exemplo: o Banco Mundial previu que, se o nível do mar subir um metro, Bangladesh perde metade de sua área de cultivo de arroz e 40 milhões de bengaleses serão deslocados. Qual é o custo de assentar essas pessoas? São custos tão grandes que nós não queremos nem contemplá-los.

Fonte:
Folha de São Paulo, 07/07/2003

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Weimaraner doação - Curitiba-Pr


Sou uma Weimaraner com dois anos de idade, pura, saudável e lindona!!
Estou procurando algum amigo(a) bacana interessado em me adotar.
Sou simpatica, dócil e carinhosa, já estou esterilizada e vacinada.
Se você está interessado(a) ligue para:
Viviane (41)327 26809

ZEUS, LABRADOR DOAÇÃO - Curitiba-Pr

Nome: Zeus Raça: Labrador Cor: caramelo Características: Castrado. Muito companheiro e muito calmo. Gosta de ficar junto aos donos e é muito carinhoso e brincalhão. Foi criado com ração e não faz xixi dentro casa. Vacinas: sempre vacinado todo ano. Com cateirinha de vacinação. A Dra. Gisela é a “pediatra”. Ele foi vacinado agora em outubro de 2008. Para mais informações, entrem em contato comigo. Um grande abraço, Zoroastro 8777-3600 3768-8437

Ana
3719-1287

DOAÇÃO ESPECIAL - BORIS -Curitiba-Pr



Esse caozinho é o Boris ela foi encontrado atropelado, apos feito alguns
exames foi constatado que realmente ele nao voltaria andar seria cadeirante
pra sempre. Ele se encontra em minha casa, mas estou com um problema sério
nao tenho espaço fisico para mante-lo ele na cadeirinha, ele se alimenta
super bem, é bem alegre, mas eu nao tenho realmente como ficar com ele,
preciso encontrar uma pessoa que tenha tempo e espaço para ele , do
contrario sera eutanasiado, pois se ele ficar aki ele estara sofrendo por
falta de espaço, as protetoras que ja vieram na minha casa vão entender bem
o que eu to dizendo.
Contato: (41) 30166372


BILLY DOAÇÃO CURITIBA-PR

CONTATO:
(41)99645714
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Quem precisa de Transplante de Medula Óssea?

O Transplante de Medula Óssea (TMO) é indicado principalmente para o tratamento de doenças que comprometem o funcionamento da medula óssea, como doenças hematológicas, onco-hematológicas, imunodeficiências, doenças genéticas hereditárias, alguns tumores sólidos e doenças auto-imunes.

Doenças Onco- hematológicas

-Leucemias Agudas e Crônicas
-Linfomas de Hodgkin e não Hodgkin
-Mieloma Múltiplo
-Síndrome Mielodisplásica(SMD)

Doenças Hematológicas

-Aplasia Medular ou Anemia Aplástica Severa
-Anemia de Fanconi
-Hemoglobinapatias: Anemia Falciforme e Talassemia
-Hemoglobinúria Paroxística Noturna

Imundeficiências

-Congênitas ou primárias e secundárias



A indicação do transplante depende, em geral, da doença e da fase da doença em que os pacientes se encontram. Para muitos casos, não há como controlar a doença somente com a quimioterapia e radioterapia convencional e a realização do transplante poder ser o melhor recurso terapêutico para alcançar a cura.


Saiba mais no site:
http://www.ameo.org.br/