Uma investigação da WSPA ajudou a convencer comissários no encontro anual da Comissão Baleeira Internacional (CBI) a votar “não” para a inclusão de dez baleias corcundas à quota de caça da Groenlândia.
A investigação secreta da WSPA revelou que 25% das baleias mortas pela Groenlândia – as quais o país tem permissão para caçar apenas para a subsistência aborígine – são vendidas comercialmente, o que resulta em lucro considerável e acaba com o mito de que suas quotas de caça são meramente para subsistência.
Assista ao vídeo da investigação >>
Levando a verdade para os tomadores de decisão
Na semana passada apresentamos aos comissários da CBI nossas provas, fornecendo informações necessárias para garantir que a maioria dos votos fosse “não”, em 26 de junho (36 das 65 nações votantes).
Numa reunião que buscava estabelecer consenso entre os membros da CBI, essa foi uma poderosa mensagem para a Groenlândia.
Claire Bass , da WSPA, comentou:
– Essa é uma notícia fantástica porque menos baleias serão mortas de forma cruel. A investigação da WSPA deu à CBI a informação que ela precisava para ver além dos mitos da caça de baleias na Groenlândia e para tomar a decisão certa.
Sobre a importância da votação, ela disse:
– Essa significativa vitória é parte de uma campanha maior para acabar com a matança de baleias no mundo. Vamos continuar nossa campanha para acabar com a crueldade da caça de baleias.
Investigação incentive mais debates
O relatório da WSPA onde consta o que descobrimos na Groenlândia, Exploding Myths, também gerou pedidos dentro da IWC para que seja devidamente estimulada a diferenciação entre a caça de baleias para a subsistência dos aborígines e a caça para fins comerciais.
Esse é um passo importante para evitar a destruição da proibição internacional da caça comercial de baleias, que existe desde 1986.
O que o futuro reserva
Os comissários dinamarqueses, que representam a Groenlândia na CBI, disseram que no ano que vem retornarão para requisitar outra vez que sua quota de caça de baleias seja aumentada.
A WSPA também estará lá, coberta por sérias pesquisas científicas e grande apoio do público, para colocar o bem-estar acima da caça de baleias.
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