skip to main |
skip to sidebar
Cobra mata estudante no zoológico de Caracas
Um estudante que trabalhava em um zoológico em Caracas, na Venezuela, foi morto por uma cobra de mais de três metros de comprimento e 30 quilos, no último sábado (23). O administrador do zoológico Parque del Este disse que o estudante Erick Arrieta, de 29 anos, não tomou as precauções necessárias e violou orientações de segurança ao entrar na cova da cobra durante o turno da madrugada.
A píton asiática picou o estudante e em seguida enrolou-se no corpo dele, sufocando-o. Os colegas de trabalho só descobriram o incidente no dia seguinte, quando a cobra tentava devorar o corpo de Arrieta. Segundo o jornal venezuelano "El Universal", Arrieta havia dito a colegas que pretendia "domesticar" o animal. "Esse animal eu domino, vão ver logo", teria dito Arrieta em diversas ocasiões.
Estudante do último ano de biologia, ele trabalhava no zoológico desde 1999 tirando fotos dos visitantes com as espécies exibidas. De acordo com o jornal, nem toda a experiência que tinha impediu Arrieta de cometer a imprudência ao entrar sozinho no local onde ficava a píton da Birmânia.
A investigação policial indica que a vítima tinha um interesse especial pelo animal que está há dois meses no zoológico e ainda não foi colocado em exibição. De acordo com o "El Universal", a polícia acredita que Arrieta entrou sem roupa na jaula e foi atacado.
No entanto, de acordo com o diretor do serpentário, Saúl Gutiérrez, Arrieta não era autorizado a manipular os animais e errou ao fazê-lo sem usar as ferramentas adequadas. "Ele não mediu os riscos", disse Gutiérrez.
A píton da Birmânia é um animal exótico comum na Ásia. Segundo o diretor do parque, Javier Hernández, o incidente é inédito e apenas aconteceu devido à violação das regras. "O jovem subestimou o instinto do animal", disse Hernández ao "El Universal".
A cobra foi doada ao parque por usuários do parque Ávila, que a encontraram na montanha. É comum turistas trazerem filhotes de cobras de países asiáticos como souvenirs, para depois jogá-los em regiões de montanhas, explicou Hernández. Esse tipo de animal não costuma atacar seres humanos, a menos quando ameaçados.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/internacional/2008/08/26/ult1859u325.jhtm
Nenhum comentário:
Postar um comentário