De 300 a 400 baleias dessa espécie existem fora do cativeiro, e elas migram anualmente entre o sudeste do Atlântico, seu local de reprodução, para áreas próximas à costa, cheia de navios, de Massachusetts, onde se alimentam.
O chefe da National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) disse nesta segunda-feira, 25, que o novo limite, o primeiro a ser instituído na costa oeste por causa de uma criatura marinha, é necessário para assegurar sua sobrevivência. A regra determinaria um limite de 10 nós entre 37 quilômetros de portos atlânticos e nas proximidades das regiões de reprodução e alimentação das baleias. A nova regulação expirará em cinco anos, se não for renovada.
"O ponto importante é que animais em grande perigo precisam de nossa ajuda", disse o almirante Conrad C. Lautenbacher, administrador da agência.
Mas a última versão das regulações para navios são diferentes dos rascunhos divulgados há mais de um ano e adiados devido a questionamentos do gabinete do vice-presidente Dick Cheney, a respeito da exatidão científica dos números.
A opção escolhida nesta segunda-feira, 25, e divulgada com uma análise de 850 páginas sobre seus impactos ambientais e econômicos, atinge uma área menor que os 55 quilômetros de zona costeira para o limite de velocidade inicialmente proposta.
Ambientalistas disseram que as mudanças foram a última das atitudes de uma administração que constantemente ignora a ciência.
"O que temos visto sempre é que, se interesses econômicos e políticos se chocam com a ciência, a ciência perde", disse Francesca Grifo, diretora do Union of Concerned Scientist's Scientific Integrity Project.
http://www.estadao.com.br/vidae/not_vid230643,0.htm
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