Por Redação Greepeace
Aomori, Japão — Embaixadas do Japão em todo o mundo receberam milhares de cartas-protesto pedindo a liberação dos ambientalistas.
O tribunal de Amori, no Japão, rejeitou apelo para libertar os dois ativistas do Greenpeace detidos na última sexta-feira (20/6) por expor um esquema de contrabando de baleia, envolvendo funcionários do governo japonês. Junichi Sato e Toru Suzuki passarão mais nove dias na prisão.
Mais de cem mil pessoas de todo o mundo enviaram cartas de protesto ao primeiro ministro do Japão, Yasuo Fukuda, e para o Ministo do Exterior, Masahiko Koumura, por meio das embaixadas de 28 países: O conteúdo da carta é o seguinte:
Caros ministros,
Escrevo para protestar, de maneira incisiva, contra a prisão de Junichi Sato e Toru Suzuki, que denunciaram o contrabando de carne de baleias no Japão.
Esses ativistas são inocentes. Eles devolveram a caixa de carne de baleias roubada da população japonesa que paga impostos. Eles cooperaram abertamente com a Polícia devolvendo a carne de baleia e apresentaram um dossiê completo de como ela foi obtida.
Com as evidências apresentadas, o promotor público de Tóquio deu início a uma investigação sobre o contrabando de carne de baleia que levanta sérias dúvidas sobre a escala e a extensão da irregularidade no programa de caça às baleias promovida pelo Japão na Antártica.
Essa investigação pode chegar às mais altas instâncias do governo japonês. Os responsáveis pelo escândalo têm que ser punidos. Prender ativistas que denunciaram o escândalo não é aceitável e sugere que a corrupção que eles revelaram à atenção mundial corre solta no governo japonês.
É um princípio essencial da democracia que aqueles que agem para expor irregularidade de um governo não devem estar sujeitos à intimidação ou ameaças.
Por favor, libertem os ativistas e persigam os criminosos.
Atenciosamente,
(Envolverde/Greenpeace)
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