domingo, 7 de dezembro de 2008

Animais em circos

Política & Ação - 06/12/2008 - 10:39


Como integrante titular da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembléia Legislativa, o deputado estadual Douglas Fabrício (PPS) destacou seu voto a favor do projeto que proíbe a manutenção e utilização de animais em circos. Curitiba é uma das 50 cidades brasileiras que já proibiu animais em circos e se o projeto for aprovado pela Assembléia, outras 398 cidades do Paraná terão proibição semelhante.

Dito e escrito

“O circo é arte e cultura, mas que seja pela habilidade do homem e não pelos maus tratos aos animais.”

(deputado estadual, Douglas Fabrício, sobre o projeto que proíbe a manutenção e utilização de animais em circos).


http://www.tribunadointerior.com.br/index.php?pag=noticias&id_noticia=21997&conjunto=&id_caderno=11&id_usuario=&noticias=&PHPSESSID=2a52b2d093a53f82aae1078f700f4ab7

Governo se posiciona contra animais em circos

O assessor do Ministério do Meio Ambiente José Maurício Padroni afirmou que a pasta é radicalmente contra a exposição de animais em circos.

A declaração foi feita após encontro com representantes de diversas entidades e de organizações não-governamentais, que entregaram a Padroni o vídeo Stop Circus Suffering, com imagens de maus-tratos a animais usados em apresentações circenses no Brasil e em outros países.O material faz parte da campanha internacional que defende o fim do uso de animais em circos no Brasil.

As entidades que apóiam a iniciativa pedem a aprovação do Projeto de Lei nº 7291/06, que prevê a proibição de circos com animais em todo o território nacional.

Produzido pela ONG Animal Defenders International, o vídeo também foi entregue ao Ministério da Cultura.


http://mauanews.wordpress.com/2008/12/07/governo-se-posiciona-contra-animais-em-circos/

Muçulmanos se preparam para o festival Eid al-Adha

Mercado de animais lotado em Chaman, Paquistão / Foto: AP

Vendedor espera por clientes em mercado em Multan, Paquistão / Foto: AP

Muçulmanos se preparam para o festival Eid al-Adha no Paquistão, onde vendedores vão a mercados comercializar animais para serem sacrificados. No festival, os muçulmanos sacrificam animais para relembrar que Deus permitiu a Abraão sacrificar um cordeiro em lugar de seu filho.

http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2008/12/07/foto_legenda_muculmanos_se_preparam_para_o_festival_eid_al_adha_3133967.html

Rio+ Rio Rio é balcão de negócios preferido do tráfico de animais

Segundo matéria publicada no Jornal do Brasil deste domingo, o Rio não é apenas o balcão de negócios preferido de traficantes de armas e drogas, mas também é uma das principais rotas de animais silvestres do país (ao lado de São Paulo), abastecendo tanto o mercado externo quanto o interno, incrementado com mais de 100 feiras livres. As informações são da Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas).

A reportagem afirma que o tráfico de animais é o terceiro crime mais rentável do mundo e movimenta em torno de US$ 900 milhões por ano no país.

De acordo com o Renctas, o tráfico de drogas e armas está diretamente ligado ao de animais silvestres. O Batalhão de Polícia Florestal e de Meio Ambiente da Polícia Militar (BPFMA) informou que desde que mudou as estratégias de combate às feiras livres, o batalhão aumentou as apreensões de animais de 1.908 no ano passado para 4.816 até outubro deste ano.

Ao todo, existem mais de 100 feiras livres no estado do Rio, em municípios como Vassouras, Miguel Pereira, Nova Iguaçu, São João de Meriti, Piraí, São Gonçalo, Magé, Campos dos Goytacazes, São João da Barra, São Fidélis e Muriaé, além de Duque de Caxias, a mais famosa do Rio. Segundo a polícia, um dos principais problemas enfrentados no combate ao crime, porém, é a fragilidade da Lei 9.605, que determina a pena de um a três anos de prisão para os criminosos. A fiança é de R$960.

Segundo o Renctas, por ano, cerca de 38 milhões de animais são retirados da natureza. De cada 10, nove morrem durante a captura ou no transporte. Apenas um chega às mãos do consumidor, 60% deles no mercado interno e 40% o exterior.

http://www.sidneyrezende.com/noticia/24314+rio+e+balcao+de+negocios+preferido+do+trafico+de+animais

Pesquisador da UnB mapea locais do Paranoá onde vivem jacaretingas

À noite, a luz da lanterna facilita a localização de jacarés, já que os olhos deles são vermelhos e brilhantes. Com o sol a pino, a carapaça os ajudam na camuflagem. Para encontrá-los, é preciso andar pelas margens de rios, riachos e lagos, longe de residências e clubes, embarcações e banhistas. É preferível ir de caiaque. O barulho de lancha a motor afasta os répteis. A surpresa para alguns é que se pode fazer isso. Encontrar esse animais, bem aqui, na capital federal.

Quem não se lembra do maior réptil visto nas águas do Paranoá em março de 2007? Conhecido como jacaré-açu ele media 3,5 m de comprimento. A suspeita é de que fosse o mesmo visto no deck de uma casa do Lago Norte, em abril de 2006. De sua espécie, no entanto, não se teve mais notícia pelo lago. Mas um outro, menor, pode virar atração.

Isso porque, quem passa pela séria aventura de encontrar, estudar e mapear os bichanos nas águas do Paranoá há mais de um ano é o mestrando em ciências florestais pela Universidade de Brasília (UnB) o engenheiro ambiental Victor Botelho Graça Veras Batista, de 27 anos. Na metade de sua pesquisa, ele já avistou os répteis da espécie Caiman crocodilus, conhecida como jacaretinga, por 44 vezes em riachos que desembocam no Lago Paranoá.

A pesquisa Uso de habitat, ecologia e conservação do Caiman crocodilus em ambientes naturais e artificiais do Distrito Federal é inédita. Iniciada em julho do ano passado, deverá ser concluída em julho de 2009. E vai resultar no mapeamento dos locais onde os animais se concentram aqui no DF. Até hoje, três pontos foram identificados como os preferidos dos répteis (veja arte). O fato é que os jacaretingas são comuns em uma área que compreende desde São Paulo, Minas Gerais, Centro-Oeste até o México.

Para encontrá-los, Victor — acompanhado do colega e biólogo, Guilherme Santoro, e orientado pelo professor do departamento de engenharia florestal da UnB, Reuber Brandão — dedica três dias por semana para vasculhar o lago. E começa a vigília ao entardecer. “Eles preferem espaços onde existem outros animais, alimento e abrigo. E menos circulação de pessoas”, explica.

Em um dos riachos que chega ao sul do Paranoá, no ponto de desaguamento do Riacho Fundo, foi onde se registrou a maior ocorrência dos animais. Os jacarés foram vistos ali por 28 vezes. Victor identificou quatro filhotes, com cerca de 40 centímetros de comprimento. O maior réptil visto até agora media, aproximadamente, dois metros. O máximo que podem atingir é 2,5 metros.

No Ribeirão do Gama, também na parte sul do Paranoá, o pesquisador registrou por 12 vezes o aparecimento dos jacaretingas. No Ribeirão Bananal, no lado norte do lago, foram quatro. “Vimos adultos, jovens e filhotes. Sinal de que existe uma população. Mas neste estágio da pesquisa, ainda não podemos afirmar a quantidade de répteis que existem no DF”, explicou Victor.

Durante a pesquisa, o mestrando registrou cinco vezes a presença dos animais próximo à Ponte do Bragueto. Sinal de que precaução nunca é demais. “Tem muita gente que pesca e vive por ali. Não é do jacaré o comportamento agressivo. Quem tem essa característica é o crocodilo. Mas não se pode prever a reação de um animal selvagem”, explica.

Conservação
A intenção do engenheiro ambiental é que, com o resultado da pesquisa, a conservação da espécie no Lago Paranoá seja incentivada. E que o estigma que o réptil carrega de atacar os seres humanos seja minimizado. Isso porque, o jacaré, além de ser nativo da região, é essencial para manter a diversidade nos ecossistemas.

“É preciso mantê-los porque eles são vetores de informação sobre a saúde do lago e atuam na manutenção da diversidade de espécies. Eles se alimentam desde insetos, passando por peixes, até invertebrados de grande porte. Além disso, os jacarés mostram que o lago não é apenas uma área de lazer, mas também de refúgio para a vida silvestre”, conta. Durante as rondas no lago, os pesquisadores observam os tamanhos, as características dos animais e tentam capturá-los para avaliá-los com maior precisão. Mas Victor só conseguiu, até então, examinar um deles.

O jacaretinga capturado, uma fêmea de 1,3 metros de comprimento que pesa 10 quilos, é a primeira que está sendo monitorada, desde setembro quando foi encontrada próximo à QL 16 do Lago Sul. “Esperamos marcar o máximo de jacarés. Isso é importante porque eles são indicadores da qualidade do ambiente em que vivem. Pesquisando-os, poderemos obter informações sobre seu crescimento e reprodução e, conseqüentemente, sobre o Lago Paranoá”, acrescentou.

http://www.correiobraziliense.com.br/html/sessao_13/2008/12/07/noticia_interna,id_sessao=13&id_noticia=55295/noticia_interna.shtml

Região indiana desiste de usar ratos para reduzir fome

Nova Délhi, 7 dez (EFE).- O Governo da região de Bihar, na Índia, paralisou um polêmico plano que buscava fomentar a criação de ratos em fazendas por parte dos setores mais pobres da sociedade, informou hoje uma fonte oficial.

O plano afetaria a comunidade intocável (sem casta), uma das mais pobres da região, mas hoje o chefe do Governo regional, Nitish Kumar, assegurou que esse projeto já não existe porque ele mesmo pediu que fosse abandonado.

A proposta era dirigida à humilde comunidade musahar, cujo nome provém da prática tradicional de se alimentar de ratos, embora seus líderes assegurem que a criação desses animais em fazendas não aliviaria sua pobreza.

Essa comunidade de intocáveis, que representa 16% da população indiana, forma uma heterogênea reunião de grupos que se encontram fora do sistema de castas e sofreram bárbaras discriminações ao longo dos séculos.

Nas zonas rurais, os intocáveis vivem ainda em áreas separadas, bebem de poços diferentes, têm proibida a entrada em templos e não podem chegar perto de outras comunidades.

A proposta buscava proporcionar uma atividade econômica aos musahar, mas em seu lugar despertou fortes protestos da oposição de Bihar e de distintas organizações de ajuda.

Cerca de dois milhões de musahar vivem em condições de pobreza na região de Bihar: só 5% deles sabem ler e escrever e a maioria sofre com a discriminação.

Em paralelo à criação de ratos, o Governo regional tinha anunciado um projeto piloto para popularizar o consumo de carne como parte de seus esforços para melhorar a situação dessa comunidade.

http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2008/12/07/ult1766u28970.jhtm

A.Saudita sacrificará centenas de milhares de animais em ritual islâmico

Riad, 7 dez (EFE).- As autoridades sauditas terminaram hoje os preparativos para o sacrifício de centenas de milhares de animais, um ritual que os quase três milhões de peregrinos muçulmanos reunidos desde ontem em Meca cumprirão nesta segunda-feira.

Um diretor dos matadouros das cidades sauditas de Meca e Medina citado pela agência de notícias saudita "SPA" afirmou que sua administração se encarrega da manutenção e da limpeza de oito açougues, capazes de sacrificar mais de 1,5 milhão de animais em um dia.

No Vale de Mina, onde a peregrinação teve início ontem com um dia de recolhimento e meditação, os fiéis darão início amanhã à festividade de Eid al-Adha (Festa do Sacrifício), e, assim como milhões de muçulmanos no mundo todo, sacrificarão animais para lembrar, segundo a tradição islâmica, o sacrifício feito por Abraão.

Segundo o diretor, os matadouros estão espalhados por diferentes pontos do país, para que todos os fiéis possam cumprir o ritual de sacrifício dos animais.

Dos oito matadouros, quatro estão equipados para matar 100 mil animais para o rito, entre cordeiros, vacas ou camelos. Há ainda outros dois açougues que podem receber 200 mil animais.

Para camelos e vacas, há um matadouro especial com capacidade para o sacrifício de 70 mil animais.

Os encarregados do cumprimento do ritual do sacrifico comandam ainda o processo de limpeza feito após o abate.

http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2008/12/07/asaudita_sacrificara_centenas_de_milhares_de_animais_em_ritual_islamico_3141912.html

sábado, 6 de dezembro de 2008

Bototerapia ajuda crianças deficientes na Amazônia

Uma técnica desenvolvida na região amazônica tem ajudado crianças com necessidades especiais. A bototerapia contribui para desenvolver as atividades cerebrais dos pacientes.

http://bandnewstv.band.com.br/conteudo.asp?ID=117076&CNL=20

Educação aprova projeto que promove debate de questões ambientais



A Comissão de Educação e Cultura aprovou, na quarta-feira (3), o Projeto de Lei 3681/08, do deputado José Linhares (PP-CE), que institui no Brasil a Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável, criada pela Organização das Nações Unidas (ONU).

O objetivo é chamar a atenção da sociedade para o debate de questões ambientais. "A questão ambiental, que inclui a sustentabilidade, é hoje uma preocupação mundial. A medida é oportuna, pois está alinhada com a Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU)", defende a relatora da proposta na comissão, deputada Angela Portela (PT-RR).

Educação ambiental

A proposta foi aprovada com duas emendas da relatora. Uma delas suprime artigo com o objetivo de preservar o termo educação ambiental, que o projeto pretendia modificar para "educação para o desenvolvimento sustentável". "Essa definição está convencionada, adotada e ratificada, e por isso não há necessidade de alterá-la como foi sugerido", argumenta a relatora.

Essa emenda também suprime artigo que estabelece a disciplina Educação Ambiental como obrigatória e define seu conteúdo nos diferentes cursos. A relatora considera que essa tarefa já cabe ao Conselho Nacional de Educação.

Licenciatura

Angela Portela retirou também artigos que determinavam como deveriam ser cursos de licenciatura na área de educação ambiental e disciplinas ligadas ao assunto.

Ela considera que a educação ambiental deve permear todas as disciplinas e, por isso, não deve ser tratada em lei separada da Lei de Diretrizes e Bases para a Educação (LDB). Além disso, destaca a deputada, a importância da preservação da biodiversidade e do meio ambiente já está incluída na Lei de Educação Ambiental.

Eixos temáticos

A ONU adotou, em dezembro de 2002, a Resolução nº 57/254, que proclama a Década das Nações Unidas da Educação para o Desenvolvimento Sustentável de 2005 a 2014. A medida inclui, como eixos temáticos, a cidadania, os valores comunitários, a diversidade, a interdependência, a sustentabilidade, a qualidade de vida e a justiça social.

Para o autor do projeto, a proposta só será eficiente se os gestores e os educadores do sistema formal promoverem uma educação que mostre as estreitas conexões entre os fatores ambientais, sociais e econômicos. "Às escolas cabe a missão de construir os alicerces de um novo paradigma, de um outro modelo de civilização", pondera.

http://www.24horasnews.com.br/index.php?mat=275918

ONU abre conferência sobre animais em perigo

Atualmente, restam apenas 10 mil guepardos adultos na África e menos de 50 na Ásia, onde vivem no deserto iraniano.

Da Redação com agências

Roma - Representantes de 100 países iniciaram ontem (1º), em Roma, uma conferência sobre as medidas para reforçar a proteção a cerca de 30 espécies de animais em risco de extinção, como guepardos, baleias azuis e golfinhos do Mar Negro.

A IX conferência dos países membros da convenção da ONU sobre a conservação das espécies migratórias animais também examinará, até sexta-feira (5) na sede do Fundo das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), o caso dos peixes-boi, que vivem no Caribe, na costa leste da América do Sul e nos rios da Amazônia.

Os peixes-boi poderão entrar para a "lista 1" dos animais em perigo de extinção, ao lado de várias espécies de golfinhos. A ONU proclamará 2009 o "ano do gorila" e espera arrecadar mais de meio milhão de euros em doações para preservar este primata, quando restam menos de 6 mil indivíduos na África.

Durante a conferência na capital italiana também poderão entrar para a "lista 2", de animais ameaçados, três espécies de tubarões, que nos últimos anos sofreram uma redução de mais de 90% em suas populações devido à pesca.

Sete espécies de pássaros também são candidatas à proteção total da "lista 1" de animais sob risco de extinção, incluindo falcões do Cazaquistão e do Uzbequistão, que tiveram uma queda de 90% em suas populações naturais devido ao adestramento para caça.

O guepardo, o animal mais veloz na terra, com seus 120 km/hora, desapareceu de 18 países em um século. Atualmente, restam apenas 10 mil guepardos adultos na África e menos de 50 na Ásia, onde vivem no deserto iraniano.

"O mundo enfrenta a sexta onda de extinção de espécies animais de sua história, devido especialmente à atividade humana. É preciso acelerar nossa ação (...) se quisermos deixar o planeta em boa saúde para as futuras gerações", declarou Achim Steiner, diretor do programa das Nações Unidas para a Proteção do Meio Ambiente.

http://www.africa21digital.com/noticia.kmf?cod=7939192&canal=401

Rapaz tenta roubar cobra do Passeio Público de Curitiba



Mario Malschitzky Osvaldo Ribeiro/AEN Um rapaz foi preso em flagrante por roubo, ao meio-dia desta sexta-feira (5), em Curitiba. O que chamou a atenção, no entanto, foi o objeto de roubo: uma serpente do Passeio Público. Renato Serra, de 32 anos, chegou ao terráreo com um martelo, quebrou o vidro e levou o animal. Na saída, foi visto na rua pelos transeuntes com o pobre bicho dentro de uma garrafa pet de dois litros. Osvaldo Ribeiro/AEN Renato Serra, autor de um dos mais estranhos roubos já vistos em Curitiba A Guarda Municipal, avisada pela população, encontrou o ladrão e o prendeu em flagrante. Renato teve que ser encaminhado ao posto de saúde para tratar um corte na mão feito ao quebrar a vidraça de proteção. Ele afirmou que foi mordido pela cobra, mas os biólogos da Passeio Público confirmaram que não se tratava de um animal peçonhento. Sobre os motivos da tão inusitada atitude, respondeu à repórter da Rádio CBN: "Eu gostei dela. Queria ficar com ela por dois dias e depois devovê-la", disse. Enquanto a cobra já foi devolvida ao seu lugar, o intrépido ladrão foi para o 1º Distrito de Polícia Civil, onde se encontra preso. Segundo informações da polícia, Renato afirma trabalhar em uma chácara. Ele será indiciado acusado de furto qualificado.
http://www.parana-online.com.br/editoria/policia/news/340453/

Ong Abrigo Animal faz bazar em Joinville

Dinheiro arrecadado será para ajudar nos custos da entidade

O Abrigo Animal realiza até as 20 horas deste sábado, no estacionamento do Supermercado Giassi, bairro América, um brechó e bazar para arrecadar dinheiro para a entidade.

A Organização Não Governamental (ONG) cuida atualmente de mil cães e 300 gatos, que foram recolhidos das ruas. O dinheiro arrecado vai servir para comprar alimentos para os bichos e manter a estrutura do abrigo.

A dona de casa Isabel Eyng aproveitou a manhã de sol para passar no brechó do Abrigo Animal e comprar uma camisa de verão.

— Está bem variado e os preços são bons. Vale a pena ajudar e ainda poupar um dinheiro — explica.

Os preços variam de R$ 5 a R$ 35. Os artigos vão desde vestidos, camisas e calças, até sapatos e bolsas. Já o bazar oferece camisas com a marca do Abrigo Animal, toalhas e panos de pratos novos.

O Abrigo Animal tem um custo de manutenção estimado em R$ 20 mil por mês. A ONG recebe um apoio de R$ 8 mil da Prefeitura de Joinville, todo o restante é arrecado por meio de doações.

— Nesta época do ano, precisamos garantir a ração para os animais e produtos de limpeza para a manutenção do abrigo — revela a vice-presidente da ONG Luciana Faganello.

A última feira de doações de animais deste ano acontecerá em 20 de dezembro, das 10 às 18 horas, no BIG da avenida Beira Rio. Luciana pede que a comunidade doe ração e produtos de limpeza na hora de escolher o bichinho.

http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default.jsp?uf=2&local=18&section=Geral&newsID=a2321848.xml

Gravação de "Survivor" no Brasil causa danos em área, dizem moradores

A próxima temporada do reality show norte-americano "Survivor" será ambientada no Brasil, em uma unidade de conservação do Estado do Tocantins conhecida como Jalapão.

As gravações da 18ª temporada do programa começaram no mês passado e se tornaram polêmica na região, que abrange seis municípios em uma área de 34 mil km quadrados.

A chapada do Jalapão é conhecida por suas nascentes, cachoeiras, corredeiras, praias de água doce e rios cristalinos e por sua paisagem intocada.

Moradores e a imprensa local afirmam que as filmagens estão devastando a área.

Produzido pela rede norte-americana CBS, o programa - que já ganhou uma versão nacional na Globo, o "No Limite"-- traz os participantes isolados em alguma região do mundo onde disputam entre si e ainda lutam para sobreviver.

Atualmente, o canal pago "People&Arts" exibe o "Survivor - Guatemala".

As gravações do programa estariam sendo camufladas por um suposto contrato milionário da CBS com o governo local, e a produção estaria causando estragos e impedindo visitas a região.

Sigilo - Em um texto postado em seu blog, a jornalista Fernanda Bruni afirma que "o problema está no desastre ecológico que a equipe está causando na região quando coloca tratores e sistema de esgoto".

"Além de interditar as dunas do Jalapão colocando placas bilíngües com escritas dizendo 'Fechado para o público' e 'Propriedade Particular', parece que eles estão tirando dos cofres da emissora mais alguns milhões de dólares para manter a imprensa de boca fechada", diz o texto da jornalista.

Suzana Barros, assessora da Secretaria de Comunicação do Tocantins, rebate as críticas afirmando que não existe nenhum contrato envolvendo o governo do Estado e a CBS.

"Nada foi assinado em troca das gravações. O governo ganha somente com a mídia espontânea que o programa irá gerar quando for ao ar", explica.

Segundo a assessoria do governo do Tocantins, o governador e alguns jornalistas que visitaram a área onde as filmagens estão sendo feitas tiveram que assinar um termo de confidencialidade.

"Como é um reality show que ainda será editado, a produtora precisa manter as informações em sigilo para que isso não vaze para o mundo todo", disse Suzana.

Ainda de acordo com informações da assessoria, o Jalapão não sofreu desmatamentos para que as gravações pudessem acontecer. "Eles gravam em uma área de campo limpo, que não precisou ser alterada por conta das filmagens", diz a assessora. Segundo ela, a CBS também contratou uma empresa para reparar danos ambientais depois que deixar o local.

"Somente a região onde a gravação acontece é interditada. E os turistas e moradores são avisados com antecedência", explica Suzana.

O Naturatins, instituto responsável pelas unidades de conservação do Tocantins, entre elas o Jalapão, afirma que a região passou por um licenciamento ambiental antes da gravação e que representantes do órgão fazem um constante monitoramento da região.

As gravações do "Survivor" no Jalapão começaram em novembro e devem seguir até o final do mês.

Esclarecimentos - No final de novembro, o deputado estadual Marcello Lelis (PV) encaminhou ao governador do Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB), um pedido de esclarecimento a respeito dos critérios que envolveram a autorização das filmagens no Jalapão. O pedido, apresentado na Câmara Estadual, foi negado pela bancada do governo e arquivado.

Segundo o assessor de imprensa do deputado, neste final de semana ele irá, acompanhado por uma comitiva da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), até a região das filmagens verificar se o acesso está restrito à equipe de filmagem.

http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=42378

Campanha "adote um coala no Natal" tenta salvar animais na Austrália

Em um tempo em que os problemas como a preservação do meio ambiente e a crise financeira estão em pauta, uma ONG na Austrália decidiu sugerir que neste Natal a população presenteie seus entes queridos com um certificado de adoção de coala.

"É o presente ideal, ainda mais nos dias de hoje, quando as crianças já têm de tudo", disse à agência Reuters a voluntária Anne Walsh, do hospital do programa Adote um Coala Selvagem em Port Macquarie, na Austrália.

O programa existe há 15 anos e é a maior fonte de renda do The Koala Hospital. O custo anual para adoção de um animal é de US$ 25 (cerca de R$ 62) para quem está na Austrália e US$ 32 (cerca de R$ 80) para outros países.

Segundo a ONG, o dinheiro pago por quem realiza a adoção é utilizado no resgate de coalas doentes e feridos, na preservação e expansão do habitat desses animais e em sua volta à natureza.

Quem escolhe adotar um coala recebe um certificado, uma foto do animal e a descrição de como ele foi parar no hospital, assim como adesivos e folhetos informativos sobre a espécie e a instituição.

http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=42379

Neste domingo, tem passeata pelos Direitos Animais em SP

Neste domingo, ao meio-dia, toda a população está sendo convidada a participar de uma passeata que percorrerá a Avenida Paulista. O ato marca mais um Dia Internacional dos Direitos Animais e, este ano, chama atenção para o tema “lugar de animal não é no circo!”.

Pelo terceiro ano seguido, quem organiza o evento são os grupos Holocausto Animal e VEDDAS – dois fortes militantes na defesa dos direitos animais. A passeata brasileira abre as celebrações mundiais dessa data - oficialmente dia 10 de dezembro (quarta-feira).

“Antecipamos o evento para estimular maior número de participantes, já que a passeata e o apoio à causa animal não vão entrar em conflito com os compromissos profissionais da maioria”, diz Fabio Paiva, do Holocausto Animal.

O manifesto tem apoio de uma marca de cosméticos que não testa seus produtos em animais – a Surya - e da Associação Santuário Ecológico Rancho dos Gnomos, que atua com animais que já trabalharam em circos. Vai expor uma autêntica carreta circense, só que, no lugar dos animais, “pessoas enjauladas representam a crueldade a que os bichos são expostos”, conforme Paiva.

http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=42387

Governo dos EUA é processado por não proteger morsas do Alasca

Um grupo de conservação do Alasca quer que o governo dos EUA inclua as morsas do Pacífico na lista de espécies ameaçadas.

O centro de diversidade biológica está processando o U.S. Fish and Wildlife Service (unidade do departamento do interior dos Estados Unidos que é dedicado a preservar a vida selvagem) por não ter previsto a proteção às morsas na lei ambiental que fiscaliza espécies criticamente ameaçadas de extinção.

O mesmo grupo que está lutando pela preservação desses animais no Alasca foi responsável pela inclusão dos ursos polares à lista dos animais ameaçados. O grupo também arquivou petições para proteger as focas do Ártico.

As morsas estão ameaçadas pelo aquecimento global, que dissolve o gelo do mar do Ártico. Segundo o instituto The National Snow and Ice Data Center, o verão de 2008 atingiu o segundo nível mais baixo de quantidade de gelo desde que o monitoramento via satélite começou em 1979, totalizando 1,7 milhão de quilômetros quadrados.

O ano de 2008 perde apenas para o 1,6 milhão de quilômetros quadrados registrados no ano anterior. Com isso, animais marinhos como as morsas são colocados em risco.

http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=42391

Animais domésticos de Santa Catarina também precisam de ajuda

Mônica Pinto / AmbienteBrasil

A situação nas cidades de Santa Catarina assoladas pela maior tragédia ambiental natural de sua história não é preocupante apenas no cuidado com as vítimas humanas. As enchentes e desabamentos tiveram como saldo, também, centenas de animais domésticos – cães, gatos e cavalos - abandonados por seus donos no desespero em salvarem as próprias vidas e as de seus familiares.

Segundo um apelo da ONG Viva Bicho, sediada no balneário Camboriú, muitos barcos de salvamento a pessoas ilhadas não permitiram que estas levassem seus animais. Com isso, só no canil mantido pela entidade, estão hoje mais de cem cães alojados – fora os 500 que a ONG já abrigava antes da tragédia. Muitos dos animais permanecem guardados lá enquanto seus donos reconstroem as respectivas casas.

O maior problema das entidades protetoras dos animais não está sendo em alimentar os que conseguiram recolher. A Coordenadoria do Bem Estar Animal (Coobea) da Prefeitura de Florianópolis enviou 500 quilos de ração para Itajaí e montante idêntico para Blumenau. As entidades estão trabalhando articuladas e recebendo ração de várias partes do país.

“Agora, precisamos de vacinas e medicamentos, pois muitos animais ficaram doentes e com baixa imunidade, portanto, mais suscetíveis a doenças”, disse a AmbienteBrasil Bianca Jung, secretária da ONG Viva Bicho.

Pela internet, ela está divulgando um apelo em nome dos animais: “Eles não têm como pedir socorro, não podem se ajudar sozinhos! Não falam, mas sentem como nós! Por isso, quem puder ajudar os animais ajude, dêem comida aos que verem nas ruas, abriguem os perdidos, tentem salvar os que estão em casa ilhados, enfim, salvem estes seres desesperados, com medo, fome, frio e saudade da família”.

Segundo Bianca, está sendo encaminhado um mutirão para castrar os animais, que já conta com vários veterinários dispostos a fazer o procedimento voluntariamente.

A Coordenadoria do Bem Estar Animal de Florianópolis iniciou uma campanha de solidariedade, com as ONGs parceiras, recolhendo doações de alimentos para cães, gatos e cavalos, medicamentos, material de enfermagem, abrigos e casinhas. Confira abaixo os contatos para saber como ajudar.

POSTO DE ARRECADAÇÃO EM FLORIANÓPOLIS

Centro de Zoonoses de Florianópolis
Aos cuidados de: Coordenadoria do Bem-estar Animal (Coobea)
End.: Vila Ivan Matos, ao lado do Cemitério do Itacorubi
Florianópolis (SC) – CEP 88032-005
Horário de entrega: 8 às 18h
Contato: Maria da Graça Dutra
Fones: (48) 3234-5677/ 9619-8878/ 9114-2537/ 9977-0342
E-mail: bemestaranimal@pmf.sc.gov.br
Site: http://www.pmf.sc.gov.br/bemestaranimal

Em Florianópolis, as doações serão encaminhadas para os animais do sul da ilha e comunidade do Rio Papaquara, no norte da ilha – áreas mais atingidas no município. A Campanha “Não esqueçam de nós!” também destinará doações para outras regiões do Estado.

Segue contatos de ONGs que precisam de ajuda urgente:

Blumenau

APRABLU - Associação Protetora de Animais de Blumenau
Contato: Bárbara
e-mail: aprablu@terra.com.br
Site: http://www.aprablu.com.br/

Itapema

ONG Amigo Bicho
Contato: Rosele Fatima Perozzo
(47) 3368-4758
Site: fotolog.terra.com.br/aamigofiel

Itajaí

ONG Viva Bicho
Contato: Bianca
E-mail: vivabichobc@yahoo.com.br
(47) 8425-1459 / 9903-5441
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http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=42395

Balcão do tráfico de animais

Felipe Sáles e Luciana Abade, Jornal do Brasil

RIO - Famosa pelas belezas naturais e pelas zonas de risco, a Cidade Maravilhosa –ou Cidade Partida – é o balcão de negócios preferido não apenas de traficantes de armas e drogas. O Rio é uma das principais rotas de animais silvestres do país (ao lado de São Paulo), abastecendo tanto o mercado externo quanto o interno, incrementado com mais de 100 feiras livres, segundo a Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas). Terceiro crime mais rentável do mundo – movimentando em torno de US$ 900 milhões por ano no Brasil – o tráfico de animais vem batendo recordes de apreensões no Rio, com acréscimos superiores a 150%, apesar da precária infra-estrutura com que convivem os agentes fiscalizadores.

O Renctas afirma que o tráfico de drogas e armas está diretamente ligado ao de animais silvestres, informação avalizada pelo primeiro tenente Eric Cardoso, subcomandante da 1ª Companhia do Batalhão de Polícia Florestal e de Meio Ambiente da Polícia Militar (BPFMA). Depois de mudar as estratégias de combate às feiras livres, o batalhão aumentou as apreensões de animais de 1.908 no ano passado para 4.816 até outubro deste ano.

– Hoje há olheiros com radiotransmissores em pontos avançados das feiras, como acontece com o tráfico – contou Cardoso. – Por isso, tivemos de mudar o modus operandi: enviamos policiais à paisana e, em seguida, chegam as viaturas. Com isso, conseguimos apreender até 80% dos animais comercializados.

Lei tênue

Ao todo, existem mais de 100 feiras livres no estado do Rio, em municípios como Vassouras, Miguel Pereira, Nova Iguaçu, São João de Meriti, Piraí, São Gonçalo, Magé, Campos dos Goytacazes, São João da Barra, São Fidélis e Muriaé, além de Duque de Caxias, a mais famosa do Rio. Um dos principais problemas enfrentados no combate ao crime, porém, é a fragilidade da Lei 9.605, que determina a pena de um a três anos de prisão para os criminosos.

– De 30% a 60% dos bandidos são reincidentes – conjecturou. – Os criminosos apenas são levados à delegacia, assinam um termo circunstancial e vão embora após pagarem fiança de R$ 960. Uma mixaria. Um dos presos tinha no bolso R$ 2.600, e a feira estava ainda no início. Quando terminamos a ocorrência do vigésimo preso, por exemplo, o primeiro já está nas ruas.

A PM foi a corporação que mais fez apreensões este ano – embora conte com viaturas antigas e apenas quatro policiais de plantão por dia, isso quando não estão em busca de corpos de gente em morros da cidade. Em seis meses, a Polícia Federal apreendeu 1.787 animais, e a Polícia Rodoviária Federal contabilizou 459 até novembro deste ano, contra 250 no ano passado. O inspetor Eugênio Nemirovsy, chefe da seção de policiamento e fiscalização da PRF, conta que muitos animais vêm sendo transportados dentro de ônibus, o que dificulta a fiscalização.

– Quanto mais aumentamos a repressão, mais os traficantes criam rotas alternativas e horários variados – afirmou Eugênio, citando as principais rodovias, como a Via Dutra e a Rio–Petrópolis, como as maiores rotas. – O Rio é o principal mercado, e, sem dúvida, as apreensões serão maiores se maior for a fiscalização.

Segundo o Renctas, por ano, cerca de 38 milhões de animais são retirados da natureza. De cada 10, nove morrem durante a captura ou no transporte. Apenas um chega às mãos do consumidor, 60% deles no mercado interno e 40% o exterior.

Centro de Triagem do Ibama no estado será ampliado

Embora o Rio seja o principal receptor de animais traficados, a superintendência do Ibama no estado conta com apenas um Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), contra quatro existentes em São Paulo, por exemplo. São 16 recintos, muitos deles improvisados e adaptados pelos próprios sete técnicos que se desdobram em plantões para cuidar dos animais, que chegam na maioria das vezes extremamente machucados. Por ironia do destino, será justamente a construção de uma rodovia que poderá ajudar a salvar as espécies.

O Arco Rodoviário Metropolitano – que está sendo construído pelo estado – vai cortar a Floresta Nativa Mário Xavier, em Seropédica, na Baixada Fluminense, onde o Cetas está localizado. O novo Cetas – ainda sem prazo de construção – terá a área duas vezes maior do que a atual, com cerca de 4 hectares. O Centro receberá R$ 5 milhões de indenização que serão usados para modernizá-lo.

– Se tivéssemos 10 Cetas, os 10 estariam lotados – acredita o Rodrigo Costa, biólogo do Instituto Estadual de Florestas que está cedido ao Ibama. – O Rio é um centro

distribuidor e a oferta e procura é imensa.

Animais em extinção

O Cetas conta com apenas sete tratadores, número que poderá ficar ainda menor caso o contrato do IEF com o Ibama não seja renovado. Segundo Vinícius de Oliveira, coordenador do Cetas, o ideal para o centro seria haver pelo menos mais quatro tratadores de animais. No local vivem animais em extinção como canário xoxó, arara e trinca-ferro, que podem valer de R$ 3 mil a R$ 30 mil. Em competições de pássaros, um pio mais alto pode elevar o valor área até R$ 250 mil.

– Aqui não tem greve nem feriado – conta. – Tem sempre alguém de plantão para cuidar dos animais. Recebemos 95% dos animais apreendidos no Rio e tivemos de improvisar alguns locais.

Para não sobrecarregar o centro, Vinícius conseguiu um convênio entre o Ibama e a Força Aérea Brasileira para fazer o repatriamento dos animais. O primeiro foi em outubro para Vitória da Conquista, na Bahia. Outros são repatriados em sítios ecológicos da região. O Cetas tem hoje 3.200 animais. Alguns, como o ouriço caxeiro que se enche de espinhos ao se sentir ameaçado, tiveram os olhos queimados para que compradores o considerassem manso.

Brasil é quarto no tráfico de animais

O Brasil ocupa uma posição desonrosa no ranking mundial de tráfico de animais. É o quarto país que mais exerce a prática criminosa, atrás apenas da Malásia, Índia e Indonésia. A Europa é o principal mercado consumidor, seguida dos Estados Unidos. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) estima que mais de 5 milhões de animais são enviados ilegalmente para o exterior todos os anos. Os números do tráfico surpreendem. Um pássaro como um cancão, por exemplo, é vendido pela pessoa que o captura na mata por R$ 10. O comprador revende em alguma capital brasileira por R$ 300 e, se a ave for exportada, será arrematada na Europa por R$ 7 mil. No Velho Mundo, aliás, uma arara chega a custar R$ 30 mil.

A ousadia dos traficantes surpreende mais que os números. Em Salvador, qualquer pessoa pode comprar um beija-flor por R$ 10. Basta ir à Feira do Rolo, localizada às margens da Avenida Suburbana. A denúncia é feita pela ambientalista Telma Lobão, que trabalha há 12 anos combatendo o tráfico de animais na capital baiana. Segundo Telma, os feirantes dopam os animais com cachaça ou gardenal – remédio usado por epilépticos – para que eles fiquem mansos e sejam facilmente levados pelo cliente. Os bichos vendidos na feira são capturados, principalmente, no sertão e no Recôncavo Baiano.

– É de doer o coração – lamenta Telma. – O pior é que ninguém faz nada. Havia uma blitz programada para domingo passado na feira, mas foi cancelada pela PM.

O promotor do Ministério Público do Estado Eron Santana confirma que a existência de tráfico de animais na feira é de conhecimento das autoridades baianas, mas ressalta que não cabe ao MP fiscalizar. Apenas apurar denúncias. Segundo Santana, o órgão já fez dois pedidos de operação à Polícia Militar, mas nunca obteve resposta.

Para Telma, além da falta de fiscalização, o problema do tráfico de animais no Nordeste é cultural. Ela acredita que, pelo menos, 90% dos bichos da feira são enviados para nordestinos que moram em outros estados.

Legislação branda

O coordenador da Divisão de Fiscalização de Fauna do Ibama, Antônio Ganme, também acredita que a sociedade é muito tolerante com o tráfico de animais e insiste em achar um absurdo o Ibama confiscar o papagaio que está com uma família há anos. O problema, segundo o coordenador, é que existe uma continha que o juiz que libera o animal apreendido não sabe fazer: um papagaio domesticado deixa de reproduzir quatro vezes ao ano por pelo menos 50 anos. Esse mesmo papagaio deixa de carregar sementes, contribuindo para a devastação das florestas como a Amazônia e a Mata Atlântica e, por não reproduzir, existe uma piora genética da espécie. A conta deve começar com os nove animais que morrem para cada dez transportados.

De acordo com Antônio, a legislação ambiental brasileira é tão permissiva que não existe a definição legal de tráfico de animais. O infrator pode ser preso por vender ou capturar, mas não é enquadrado como traficante. A probabilidade de ficar na prisão, no entanto, é mínima, uma vez que a Lei 9.099/95 tipifica esse crime como de menor potencial ofensivo. A pena é de seis meses a um ano de detenção, que, geralmente, é substituída por pagamentos de cestas básicas ou prestação de serviços comunitários. A multa administrativa é de R$ 500 a R$ 2 mil, dependendo da raridade da espécie. No ano passado, o Ibama aplicou R$ 13 milhões em multas e 1.376 autos de infração.

– Para reforçar a fiscalização nos aeroportos, seriam necessários R$ 120 mil para construir cada posto – explica Antônio. – E, pelo menos, oito funcionários. O problema é que o Ibama tem 1.100 fiscais mas, na prática, apenas 300 efetivamente na fiscalização e cobrindo todo o território brasileiro. Hoje, só temos inspeções 24 horas por dia nos aeroportos de Belém e Fortaleza. Em Manaus, no horário comercial.

http://jbonline.terra.com.br/extra/2008/12/06/e06129550.html

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Exposição fotográfica destaca condições de animais que vivem nas ruas

Conscientizar adultos e crianças sobre animais que vivem nas ruas, ou mesmo em casas, mas que não são tratados com o devido respeito e dignidade. Esse é o objetivo da exposição fotográfica Bicho de Rua que estará, até o dia 15 de dezembro, no Le Caffe (Rua Saldanha Marinho, 232, Americano, Lajeado, RS). A exposição conta com fotografias de Carolina Leipnitz, Ivânia Trento, Eduardo Wagner Costa, Aline Gobbi, Heinz Schnack, Daniele Ferrari Spohr e Fernanda Melonio. O evento será feito em benefício da Associação Protetora dos Animais São Francisco de Assis (APASFA). Informações estão em bichoderua.carbonmade.com.

Turismo e a poluição dos oceanos

Por Antonio Silveira R. dos Santos

- Como se sabe, os oceanos cobrem 71% da superfície da Terra e, atualmente, bilhões de pessoas moram em cidades e vilarejos costeiros, sobrevivendo quase exclusivamente da pesca e do turismo relacionado às suas belezas naturais.

O turismo é fortemente dependente dos oceanos. Milhões de viajantes em todo o mundo procuram locais à beira-mar para relaxar, praticar esportes aquáticos - como mergulho, vela e pesca - ou simplesmente para sentir a brisa e apreciar um bom jantar diante da paisagem.

Praias como as das Ilhas Seychelles, do Havaí, de países caribenhos e da costa brasileira são apenas alguns exemplos de lugares paradisíacos que têm sua atividade turística inteiramente dependente dos mares. Nesses locais, foram construídos grandes empreendimentos hoteleiros cada vez melhores e mais bem equipados, com mais variedade de atividades e itens de conforto para o bem-estar dos turistas.

E todos esses investimentos, cujo objetivo é atrair mais clientes, podem ser colocados a perder se a indústria turística e, em maior escala, toda a população do planeta não começarem a se preocupar de verdade com a poluição dos oceanos.

No começo deste ano chegou ao público a informação, retirada da respeitada revista Science, de que 40% dos oceanos já estão deteriorados e quase não existem mais locais no planeta sem poluição marinha. A informação confirma a crença de que a atuação humana desregrada não compromete apenas as porções de terra emersas. As águas e tudo o que está submerso também sofrem com o uso indiscriminado e não sustentável dos recursos naturais.

Não sabemos quantas espécies ainda desconhecidas do homem estão sob risco por causa da poluição marinha. O ser humano também sofre prejuízos diretos com o problema em vista de sua dependência milenar dos recursos marinhos para alimento - atualmente, também como fonte turística. A pesca predatória compromete o estoque natural de pescado.

O estudo publicado na Science concluiu que praticamente todas as regiões costeiras do globo estão altamente poluídas e mais da metade dos grupos de seres vivos sumiu do ecossistema marinho.

Os cientistas listaram fontes de impacto como poluição orgânica por pesticidas, lixo de navios e portos, excesso de pesca, mudanças climáticas pelo aquecimento global, introdução de espécies exóticas em ecossistemas aos quais elas não pertencem e construção de plataformas de petróleo.

Infelizmente, já não é raro encontrar locais turísticos com praias tão poluídas que as atividades dentro d''água se tornam pouco recomendadas. Praias impróprias para banho desestimulam a presença de visitantes, prejudicam economicamente a região e desestabilizam os empreendedores locais, que perdem clientes e capacidade de novos investimentos. Resultam também em propaganda negativa que impede o local de atrair novos turistas.

Diante das graves constatações científicas recentes, é urgente que todos trabalhemos em conscientização e que tomemos medidas concretas no sentido de proteger os oceanos e a vida marinha. Explorar conscientemente esses recursos é a única forma de evitar prejuízos à indústria turística a médio prazo. E de evitar, também, colocar em risco a nossa própria sobrevivência.


http://www.portaldomeioambiente.org.br/noticias/2008/dezembro/04/2.asp

Transposição: o estupro da Caatinga

Por Roberto Malvezzi (Gogó)

“É de cortar o coração”. Foi dessa forma surpreendente que uma repórter – uma profissional - se referiu ao que viu nas obras da transposição em Cabrobó. Ela vira a devastação da Caatinga pelo Exército, as montanhas de árvores empilhadas, justamente numa região onde a desertificação mais avança no semi-árido brasileiro. E olha que o Exército é responsável por apenas 3% da obra e não fez muito mais que 1%. Portanto, o que ela viu é apenas um aperitivo.

Se a obra for à frente, aproximadamente 1000 km de canais cortarão à caatinga, sem falar no que vem depois em cada estado receptor. Com o propósito de isolar 2,5 km em cada margem, o resultado final do desmatamento será de pelo menos 2,5 mil km quadrados. Não é pouco para uma área já em processo de desertificação.

Some-se a esses dados iniciais toda a perspectiva que o aquecimento global trás para o semi-árido brasileiro. Segundo a Embrapa Semi-árido, haverá, no melhor dos cenários, a diminuição de 20% no regime das chuvas e também no volume atual do rio São Francisco. Ainda mais, o nível de evaporação vai se intensificar a cada centígrado de elevação da temperatura.

É por aí que passa a encruzilhada da civilização brasileira, desde o Vale do Itajaí ao Vale do São Francisco. Para uns a obra da transposição é desse tipo de “orgulho nacional”, como nos tempos do regime militar. Para outros, não passa de um estupro da caatinga, do rio, de “cortar o coração”.


http://www.portaldomeioambiente.org.br/noticias/2008/dezembro/04/9.asp

ONU diz que poluição sonora ameaça animais marinhos

ROMA - O aumento da poluição sonora no mar põe em risco a sobrevivência das espécies submarinas, segundo a Organização Nações Unidas (ONU), que abordou nesta quarta-feira, 3, em Roma as ameaças a estes animais.

Na abertura de sua Convenção Sobre as Espécies Migratórias, que vai até sexta-feira, 5, na sede da FAO em Roma, a ONU destacou que o aumento da cacofonia marinha originada pelo homem representa um problema, sobretudo, para os mamíferos, que usam sons para se comunicar.

"O barulho submarino feito pelo homem já provocou uma espécie de nevoeiro acústico e uma cacofonia de som em muitas partes dos mares e oceanos do mundo", disse o diretor cientista da Sociedade para a preservação dos golfinhos e baleias, Mark Simmonds, em comunicado da FAO.

A ONU, através de seu Programa para o meio Ambiente (Pnuma), pede aos Governos e às indústrias a que adotem motores mais silenciosos e alarmes menos danosos nos navios e medidas mais restritivas ao uso de testes sísmicos para prospecção de petróleo e gás.

Apesar de os maiores desabrigados serem mamíferos como as baleias, "parece que outras espécies marinhas podem ser afetadas", aponta Simmonds, que vincula ao barulho oceânico alguns danos que apresentam os tecidos dos cetáceos.

A ONU denuncia ainda que as mudanças na composição química marinha contribuem para o aumento da poluição sonora do oceano, já que o aumento dos níveis de acidez de água do mar fazem com que esta absorva 10% menos sons de baixa freqüência.

A menos que as emissões de gases do efeito estufa se reduzam, os níveis de acidez marinha poderiam chegar, em 2050, a um ponto em que o barulho dos navios chegue a distâncias 70% maiores.

"Agora enfrentamos evidências relevantes de que a combustão de combustível fóssil e a emissão de CO2 podem ser novas e, inclusive, maiores ameaças, a não ser que se tomem medidas para cortar as emissões nos próximos anos e décadas", insistiu Simmonds.

http://www.estadao.com.br/vidae/not_vid287862,0.htm

Prefeitura da UFPA coordena campanha contra abandono de animais

Com o objetivo de contribuir para o controle populacional de cães e gatos na cidade universitária, as coordenadorias de Meio Ambiente e de Serviços Urbanos da Prefeitura da UFPA lançarão nesta quinta-feira, dia 4, uma campanha contra o abandono de cães e gatos no Campus do Guamá. A idéia é incentivar a posse e o tratamento responsável destes animais que circulam livremente no espaço da instituição.

Estão como parceiros da prefeitura nesse trabalho, o Curso de Medicina Veterinária da UFPA (Campus de Castanhal), a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) e o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), da Secretaria Municipal de Saúde (SESMA - Prefeitura de Belém).

A primeira etapa da campanha constará de uma palestra de esclarecimento à comunidade universitária, envolvendo a Profª Carla Cristina Moraes, do CEDIVET, e a médica veterinária Rosa Helena, sobre as medidas que deverão ser tomadas pela Prefeitura do Campus com relação ao controle populacional desses “bichinhos”. A programação ocorrerá neste dia 4, de 9h às 11h, no auditório do Instituo de Geociências.

Estão convidados a participar desse momento de reflexão, principalmente os “padrinhos” de cães e gatos, ou seja, aquelas pessoas que voluntariamente assistem os animais que circulam no Campus, fornecendo lanches e refeições, além de representantes dos Centros Acadêmicos e de toda a comunidade universitária. “Espera-se que estes segmentos sejam importantes parceiros nesta campanha”, afirma a coordenadoria de Meio Ambiente da Prefeitura Universitária.

A campanha pretende alcançar também a população do entorno da UFPA, já que muitos dos animais que circulam no Campus vêm dos bairros vizinhos à instituição. Outra parceria importante será com as associações protetoras de animais, clínicas veterinárias, ONGs e voluntários em geral, que deverão participar do programa promovendo palestras e demais atividades de conscientização.

A próxima etapa será a esterilização dos animais que residem na Cidade Universitária. A intenção é reduzir a procriação e, conseqüentemente, o aumento da população de animais em situação de abandono circulando nos terrenos da universidade. Tal procedimento deve ser realizado pelos médicos veterinários do CCZ, os quais se comprometeram a realizar também os cuidados do pós-operatório, além de providenciar o retorno desses animais aos seus locais de origem.

Outras ações

No último dia 27 de novembro, representantes da Prefeitura da UFPA e os parceiros do projeto participaram de uma reunião em que discutiram pormenores sobre a realização de ações relacionadas ao tratamento de animais no Campus do Guamá. De acordo com o levantamento realizado pela equipe de segurança da Prefeitura, atualmente existem cerca de 35 animais em situação de abandono na cidade universitária, dentre cães e gatos.

A previsão é a de que tais animais sejam recolhidos e separados em grupos de 10, que serão levados ao Centro de Zoonoses, onde deverão ser castrados, vermifugados e vacinados (vacina anti-rábica). Inclusive podendo permanecer naquele Centro durante todo o período pós-operatório, ficando sob a responsabilidade da UFPA o fornecimento de coleiras de identificação e anestésico para ser utilizado no procedimento das cirurgias.

Segundo a coordenadoria de Meio Ambiente da Prefeitura, alguns fatores implicam em dificuldades para a realização desse trabalho. “Primeiramente o local para a separação desses animais, e também a maneira como a comunidade universitária se posicionará frente a essa ação, uma vez que a carrocinha só poderá recolher esses animais em dias úteis”, afirmam as coordenadoras Lúcia Almeida e Liana Figueira.

“A comunidade precisa estar ciente e informada de tudo o que irá ocorrer durante esse processo. Na palestra desta quinta-feira, será feito o convite aos presentes para se juntarem à causa como voluntários e, assim ajudarem no pré e pós-operatório dos animais”, complementam as representantes da Coordenadoria de Meio Ambiente.

A campanha será ainda oportunidade para divulgar o novo trabalho que a CZZ vem fazendo para tentar desmitificar a idéia de que a melhor saída para evitar situações de abandono é o extermínio dos animais. Devido a isso, o programa prevê que os animais retirados do Campus, após passarem pelo atendimento veterinário, voltem a conviver na UFPA, sem causar nenhum tipo de risco ou transtorno à comunidade universitária. Para garantir o sucesso do trabalho, as ações de conscientização serão desenvolvidas continuamente.

Serviço:

Palestra: “Os animais na Cidade Universitária”
Dia: 04/12/2008
Horário: 9h às 11h
Local: Auditório do Instituto de Geociências (IG)
Informações através do ramal: 7370 ou e-mail ambiental@ufpa.br

http://www.ufpa.br/ascom/index.php?option=com_content&view=article&id=1645:prefeitura-da-ufpa-coordena-campanha-contra-abandono-de-animais&catid=1:noticias

Último dia campanha adoção de bichos na Zona Norte RJ

A campanha Adotar é o Bicho, da Secretaria Especial de Promoção e Defesa dos Animais, na Zona Norte da cidade, termina nesta quinta-feira


São cerca de 30 cães e gatos, filhotes e adultos, à espera de um novo lar, no estande montado na Praça Saiqui, em Vila Valqueire, das 10h às 16h.

Os interessados em levar para casa um novo amigo devem apresentar identidade e comprovante de residência. Os animais adultos são esterilizados e os filhotes adotados vão para o novo lar com a cirurgia encaminhada.

Na próxima semana a campanha estará na Zona Sul. Mais informações sobre a adoção de animais podem ser obtidas pelos telefones 3402-0388 e 3402-5417.

http://www.sidneyrezende.com/noticia/24053+ultimo+dia+campanha+adocao+de+bichos+na+zona+norte

Ibama entrega 200 gibis do projeto Liberdade e Saúde

Desenvolvido pela Superintendência do Ibama no Piauí, o projeto Liberdade e Saúde continua a trazer bons resultados na proteção à fauna brasileira. Nesta quinta-feira (4), às 9h, durante a Feira de Ciências da Escola Municipal São Geraldo, zona rural de Teresina, a equipe do projeto distribuirá 200 gibis e entregará a placa de Protetor da Fauna à direção da escola, que está recebendo animais silvestres entregues de forma voluntária por alunos da instituição.

A iniciativa de receber estes animais partiu após a palestra que 70 alunos do colégio assistiram na sede do Ibama, na última quinta-feira (27). Na ocasião ficou constatado que grande parte destas crianças costuma caçar animais silvestres com os pais, como forma de subsistência. Para surpresa dos palestrantes, as próprias crianças, ao fim da palestra, propuseram a entrega voluntária e soltura de animais que criam.

De acordo com o analista ambiental Fabiano Pessoa, os animais entregues serão recolhidos pelo Ibama com destino ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas). "O Cetas tratará e encaminhará esses animais para um destino adequado e, sendo possível, serão reintegrados à natureza", explica o analista.

Recentemente o projeto Liberdade e Saúde foi incorporado à Campanha Nacional de Proteção à Fauna, lançada em outubro pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. Técnicos dos núcleos de fauna e educação ambiental do Ibama Piauí levaram a algumas escolas particulares do DF informações sobre a necessidade da participação social no combate ao tráfico e posse ilegal de animais silvestres.

http://180graus.brasilportais.com.br/geral/ibama-entrega-200-gibis-do-projeto-liberdade-e-saude-69349.html

Polêmica de animais em condomínio

A presença de animais em condomínios costuma gerar polêmica. No Paraná, segundo o Sindicato da Habitação e Condomínios (Secovi-PR), a questão é a que resulta no maior número de conflitos entre síndicos e moradores. Muitas vezes, o regimento interno do complexo residencial é desrespeitado e o problema acaba dando origem a uma série de transtornos.

O vice-presidente da área de condomínios do Secovi-PR, Dirceu Jarenko, destaca que cada condomínio tem seu próprio regimento. As determinações variam de um lugar para outro.

"Porém, é importante que esse regimento seja conhecido e respeitado por todos. Geralmente, ele define se pode ou não haver animais no condomínio, o porte dos mesmos e de que maneira eles podem estar presentes em áreas comuns, como elevadores, playgrounds e churrasqueiras", explica.

Segundo ele, o Secovi-PR não é contra a presença de bichos em condomínios e acredita que a convivência com os mesmos seja saudável aos seres humanos. Mas, para que os conflitos sejam resolvidos, sugere diálogo.

"Quando um animal está incomodando muito ou gerando riscos à saúde dos condôminos, o proprietário pode ser até multado. Porém, a multa deve ser a última alternativa. Síndico, integrantes do conselho consultivo do condomínio e moradores devem conversar para que seja encontrada uma solução."

Antes de determinar a saída de um animal, o síndico e os membros do conselho devem ter certeza de que o bicho está realmente incomodando a todos e se as reclamações realizadas em relação a ele não passam de implicância gerada por um único condômino.

Antes de se mudarem para condomínios, também é importante que os futuros moradores procurem conhecer as regras do lugar em relação à presença dos animais.

Se houver dúvidas ou problemas que parecem sem solução, tanto síndicos quanto moradores podem pedir auxílio ao Secovi-PR, que possui um departamento jurídico que presta orientações de forma gratuita. O telefone é (41) 3259-6000.

Indiferença

A farmacêutica bioquímica Carla Bernardinis, que mora na Avenida Silva Jardim, vem sentindo na pele o problema. Há seis anos, ela e suas duas filhas, Giulliana e Grazielle, mantêm dois gatos no apartamento.

Porém, recentemente, a síndica do condomínio determinou que a presença de animais não seria mais permitida. Carla conta que, desde então, não tem conseguido dormir à noite e que sua filha mais nova, Giulliana, não pára de chorar.

"Quando questionei a síndica sobre o que deveria fazer com meus gatos, ela sugeriu que eu os jogasse na rua, demonstrando total indiferença", reclama a farmacêutica. "Já estou pensando em sair do apartamento e ir morar numa casa em função do problema. Os gatos são castrados, vacinados, nunca saem de dentro de casa e dormem grande parte do dia. Não estão incomodando ninguém e, por isso, não entendo porque não posso tê-los."


http://parana-online.com.br/editoria/cidades/news/339939/

Queimadas ameaçam reserva ambiental no norte do MA

Queimadas sem controle e a falta de chuva ameaçam uma área de reserva ambiental, no norte do Maranhão. Os animais que vivem no local sofrem com a situação.

As labaredas se espalham com rapidez e ameaçam a vida silvestre no norte do Maranhão. As queimadas sem controle estão destruindo toda a vegetação nativa na baixada maranhense, uma área de preservação ambiental com 20 km².

Há mais de 90 dias não chove. Lagos e rios estão completamente secos na região. Em Bacurituba, um dos municípios mais castigados pela seca, os rebanhos de búfalos sofrem com a falta d’água e o fogo destrói a pastagem nativa.

As aves de arribação fazem longas revoadas tentando achar água na imensidão de terra rachada pelo sol. As garças matam a sede na lama.

Toda esta planície na costa norte do Maranhão é considerada estratégica para a sobrevivência das aves aquáticas do planeta. Um santuário que está sendo destruído pelo fogo dia e noite.

As chamas iluminam a escuridão. O fogo se estende por mais de três quilômetros no interior da reserva.

“Está muito seco. Ele avança e para avançar é rápido. Fogo vai e se alastra”, observou o pescador Antônio Costa.
http://imirante.globo.com/noticias/pagina183833.shtml

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Sexo com cavalo leva homem a cumprir três anos de prisão

Um homem da ilha de Guernsey foi condenado a três anos de prisão por ter feito sexo com um cavalo pelo menos duas vezes. Na primeira vez em que Leeroy Le Gallais atacou o animal chamado Calico, em outubro de 2007, ele deixou sua cueca na cena do crime. Na segunda, em abril deste ano, o dono do cavalo desconfiou de Le Gallais ao encontrar seu estábulo bagunçado e o denunciou à polícia.

Como o homem de 46 anos já havia sido condenado à liberdade condicional após o primeiro ataque, a denuncia resultou em sua prisão. “Bebi algumas cervejas, fui ao estábulo e tive relações com o cavalo”, admitiu Le Gallais no tribunal. O animal tem 23 anos.

A princípio, o suspeito negou as acusações. Mas ele confessou quando a polícia disse ter coletado amostras que comprovavam seus ataques a Calico. “Talvez eu tenha necessidade de algo, uma necessidade sexual”, afirmou o homem. Segundo o jornal “Telegraph”, o cavalo deu sinais de estresse, mudando sua maneira de andar, depois das visitas de Le Gallais ao estábulo.

Sara Mallett, advogada de defesa, disse que seu cliente cooperou com a polícia e admitiu ser culpado das acusações. Segundo ela, Le Gallais tem dificuldades de aprendizado, seu QI é muito baixo e seus desejos sexuais podem ser resultado de situações que ele viveu durante a infância. Depois de cumprir três anos na prisão, o homem ainda passará cinco anos em liberdade condicional.

http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBizarro/0,,MUL909195-6091,00-SEXO+COM+CAVALO+LEVA+HOMEM+A+CUMPRIR+TRES+ANOS+DE+PRISAO.html

Patrulhamento Ambiental da região apreende pássaros em Tapes

Entre os dias 26 e 27 de novembro, em operação na cidade de Tapes/RS, o 3° Pelotão Ambiental da Brigada Militar apreendeu 18 pássaros que viviam em cativeiro e possivelmente utilizando anilhas falsas que foram encaminhadas para perícia. Os animais apreendidos foram encaminhados ao IBAMA em Porto Alegre.

Das espécies recolhidas pelo patrulhamento ambiental, foram encontrados em cativeiro cardeais, pintasilgos e azulões, entre estes, filhotes das espécies citadas.

Segundo o comando do 3° Pelotão Ambiental da Brigada Militar, sob responsabilidade do 1° SGT Junqueira, nas próximas semanas será intensificada a fiscalização de pesca ilegal na região, durante o período da piracema.

Denúncias de crimes ambientais na região da Costa Doce e outras áreas de abrangência deste Pelotão Ambiental podem ser feitas pelo fone 51 3671 2111 - ou pelo e-mail: 1babm-camaqua@brigadamilitar.rs.gov.br


http://www.portaldomeioambiente.org.br/noticias/2008/dezembro/03/1.asp

Mundo se reúne em busca de um sucessor para o Protocolo de Quioto

Cerca de 190 países participam até o dia 13 de Dezembro de mais uma jornada de negociação para definir o substituto do Protocolo de Quioto, que atualmente regula as emissões de gases causadores do efeito estufa e que vence em 2012. A 14° Conferência das Partes sobre o Clima (COP-14) deve reunir mais de 9 mil pessoas em Póznan, na Polônia.

O Mapa do Caminho

O encontro é o meio do caminho entre a COP-13, em Bali, quando os países definiram um roteiro de negociação - o chamado Mapa do Caminho - e a próxima reunião, já marcada para 2009 em Copenhagen (Dinamarca), prazo final para se chegar a um novo acordo global sobre o clima.

Criado em 1997, o acordo de Quioto determina que as nações industrializadas devem reduzir, até 2012, as emissões de gases causadores do efeito estufa em aproximadamente 5% abaixo dos níveis registrados em 1990. Para o próximo período de compromisso, a expectativa é de que as metas sejam mais ambiciosas.

Desenvolvimento futuro da humanidade

Na abertura dos debates, o secretário executivo da Convenção-Quadro da Organização das Nações Unidas sobre Mudança Climática, Yvo de Boer, lembrou o alerta do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) sobre a necessidade de medidas urgentes para evitar o aquecimento do planeta.

"Estamos em um cenário histórico, em um momento importante na negociação sobre mudança climática: na metade do caminho para Copenhagen. Precisamos tomar decisões importantes que irão estabelecer uma base sólida para um resultado ambicioso a ser acordado em 2009, para redirecionar o desenvolvimento futuro da humanidade."

Na agenda das delegações estão temas como a Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (REDD), transferência de tecnologia entre países, financiamento de ações de mitigação e adaptação e metas quantitativas de redução de emissões de gases de efeito estufa.

Sustentabilidade mais cara

A crise financeira mundial - que poderá encarecer as alternativas ambientalmente sustentáveis - deverá nortear as negociações. A eleição do democrata Barack Obama para a presidência dos Estados Unidos também estará na pauta da COP-14já que aquele é o único país desenvolvido que não ratificou o Protocolo de Quioto.

Os ministérios das Relações Exteriores (Itamaraty), do Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia integram a delegação brasileira em Póznan. O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, desembarcará na Polônia na segunda semana da COP, na fase de decisões da reunião.

http://www.portaldomeioambiente.org.br/noticias/2008/dezembro/03/10.asp

Criação de áreas marinhas protegidas no sul de SP gera debate

Entidades ambientalistas se reuniram na sexta-feira (28/11) em Ubatuba (SP) para discutir a criação de áreas protegidas como ferramenta para a conservação dos mares e recuperação do bioma marinho. Um dos assuntos mais polêmicos em debate foi a grande resistência das comunidades costeiras à recente iniciativa do governo paulista de criar três grandes áreas protegidas no litoral sul do estado.

“A proposta do evento foi discutir com as lideranças locais mecanismos de participação e mobilização popular, porque a atuação das comunidades e sociedade civil é fundamental para a efetivação das áreas marinhas protegidas”, afirma Leandra Gonçalves, coordenadora da campanha de oceanos do Greenpeace no Brasil.

Para Peter Santos Németh, da Associação de Pescadores Enseada, as áreas marinhas protegidas são fundamentais para a sobrevivência das comunidades tradicionais costeiras.

“As comunidades dependem da preservação dos oceanos para tirar seu sustento, e essas pessoas, por sua vez, têm um papel importante na conservação dos mares”, diz.

O oceanógrafo da Associação Socioambientalista Somos Ubatuba, Henrique Luis de Almeida, que representou o Coletivo Ambientalista do Litoral Norte (CEAU) no debate, lembra da preocupação com os próximos passos depois da criação das áreas marinhas protegidas.

“Agora tem que haver um esforço do governo para a elaboração de um bom plano de manejo. Tem haver financiamento e uma metodologia que garanta a participação da comunidade na sua elaboração”, frisa.

Estudo - O debate também marcou o lançamento da campanha do Greenpeace “Proteção dos Oceanos. Entre Nessa Onda”, em Ubatuba. Na ocasião serão apresentados o relatório À deriva - Um panorama dos mares brasileiros e o vídeo O Mar é Nosso?. Os materiais trazem uma análise das condições do bioma marinho no Brasil e incentivam a criação de áreas marinhas protegidas como principal ferramenta para a recuperação da biodiversidade.

Baleia inflável - No final de semana, uma baleia inflável de 15 metros será colocada na praia da Sununga, durante a realização do Campeonato de Skimboard, organizado pela Associação Ubatubense de Skimboard. Quem for até lá também poderá conferir a exposição de fotos “Antártica”.

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Quase 400 animais são resgatados de obras do trecho sul do Rodoanel

SÃO PAULO - Quase 400 animais já foram capturados em cerca de um ano e meio de obras do trecho sul do Rodoanel, na região de Mata Atlântica onde a rodovia vai cortar a região do ABC, na Grande São Paulo. Entre eles, estão 9 filhotes de gambá, e marsupiais raros de serem vistos, como as cuícas de três listras e as catitas. Pelo menos 129 desses animais precisaram de cuidados veterinários antes de serem encaminhados para parques e zoológicos, onde se recuperam antes de serem devolvidos à natureza. Outros 124 foram atendidos e libertados em seguida.

De acordo com o veterinário Plínio Aiub, durante toda a obra, 30 animais morreram, mas só três deles em decorrência direta das máquinas usadas para abrir a via.

- Foram dois lagartos e uma jararaca, que foram atropelados - conta o veterinário, afirmando que as outras mortes não têm ligação direta com a abertura da estrada.

- Tivemos, por exemplo, um veado que encontramos com mordidas de cachorro. Operamos, cuidamos, mas não conseguimos salvá-lo. Encontramos também uma fêmea de gambá já morta e, na bolsa dela, estavam nove filhotes bem novos, com cerca de uma semana. Esses a gente conseguiu salvar. Demos leite e cuidamos até que fossem soltos - afirma Aiub.

Segundo Aiub, ao contrário dos botânicos que trabalham na área e já encontraram dez plantas ameaçadas de extinção, não houve surpresas em relação aos animais encontrados no trecho. Eles já haviam sido mapeados durante o Plano de Impacto Ambiental. Mesmo assim, foram encontrados bichos que vivem em mata fechada e são difíceis de serem vistos.

- Encontramos cuícas de três listras e catitas, marsupiais que dificilmente são vistos, já que habitam matas fechadas - afirmou o veterinário, lembrando ainda que primatas como bugios e bichos-preguiça também foram achados.

Para evitar que as máquinas que abrem o Rodoanel atropelem os animais, o veterinário faz 'apitaços' e muito barulho juntamente com os operários para que os bichos fujam da mata que será derrubada. Antes que elas passem pelo local os operários ainda fazem uma varredura para saber se há retardatários, normalmente cobras e lagartos que têm mais dificuldade de locomoção.

- Como fizemos um trabalho de educação ambiental com os operários, é muito interessante perceber o retorno. Até mesmo as cobras, que em geral dão mais medo, eles já aprenderam a respeitar e gostam disso. Eles aprenderam a capturar e depois esperam nossa chegada para ver o que fazer - diz Aiub.

Quando encontram ninhos com ovos, a coisa é diferente.

- Houve casos em que a obra parou e esperamos os ovos eclodirem - afirma o veterinário, contando que isso já ocorreu 29 vezes nos últimos meses.

- Em geral são ninhos terrestres, de quero-quero ou anani - afirma.

Segundo ele, que é contratado pelas empresas responsáveis pela obra, o trabalho na área vai se estender por mais dois anos depois que o trecho do Rodoanel Sul estiver pronto.

- Neste primeiro momento, fazemos o resgate, depois vamos saber como os animais ficarão nas áreas e parques no entorno das vias - diz.

Entre os parques que ajudam nessa recuperação estão o Semasa, em Santo André, e o zoológico Estoril, em São Bernardo do Campo, ambos na Grande São Paulo, além do departamento de Fauna do Parque do Ibirapuera e do Parque Ecológico do Tietê.

http://oglobo.globo.com/sp/mat/2008/12/02/quase_400_animais_sao_resgatados_de_obras_do_trecho_sul_do_rodoanel-586812816.asp

ONU abre conferência sobre animais em perigo

Atualmente, restam apenas 10 mil guepardos adultos na África e menos de 50 na Ásia, onde vivem no deserto iraniano.

Roma - Representantes de 100 países iniciaram ontem (1º), em Roma, uma conferência sobre as medidas para reforçar a proteção a cerca de 30 espécies de animais em risco de extinção, como guepardos, baleias azuis e golfinhos do Mar Negro.

A IX conferência dos países membros da convenção da ONU sobre a conservação das espécies migratórias animais também examinará, até sexta-feira (5) na sede do Fundo das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), o caso dos peixes-boi, que vivem no Caribe, na costa leste da América do Sul e nos rios da Amazônia.

Os peixes-boi poderão entrar para a "lista 1" dos animais em perigo de extinção, ao lado de várias espécies de golfinhos. A ONU proclamará 2009 o "ano do gorila" e espera arrecadar mais de meio milhão de euros em doações para preservar este primata, quando restam menos de 6 mil indivíduos na África.

Durante a conferência na capital italiana também poderão entrar para a "lista 2", de animais ameaçados, três espécies de tubarões, que nos últimos anos sofreram uma redução de mais de 90% em suas populações devido à pesca.

Sete espécies de pássaros também são candidatas à proteção total da "lista 1" de animais sob risco de extinção, incluindo falcões do Cazaquistão e do Uzbequistão, que tiveram uma queda de 90% em suas populações naturais devido ao adestramento para caça.

O guepardo, o animal mais veloz na terra, com seus 120 km/hora, desapareceu de 18 países em um século. Atualmente, restam apenas 10 mil guepardos adultos na África e menos de 50 na Ásia, onde vivem no deserto iraniano.

"O mundo enfrenta a sexta onda de extinção de espécies animais de sua história, devido especialmente à atividade humana. É preciso acelerar nossa ação (...) se quisermos deixar o planeta em boa saúde para as futuras gerações", declarou Achim Steiner, diretor do programa das Nações Unidas para a Proteção do Meio Ambiente.

http://africa21.achanoticias.com.br/noticia.kmf?cod=7939192&canal=401